JESUS FOI
CRUCIFICADO
Mt.27.33-44
Introd.: A crucificação é um dos atos mais
cruéis de todos os tempos.
Jesus
não foi o primeiro a experimentar essa crueldade.
Acredita
que a prática tenha sido criada na Pérsia e logo depois exportada para a Roma
antiga.
A
vítima era pregada em uma viga transversal de madeira, de braços abertos, de
modo que sobrecarregava a musculatura abdominal, impedindo de respirar, morria
por asfixia.
Propos.: Jesus
foi crucificado em meu lugar.
Trans.: Crucificaram Jesus [...]
1 – No Gólgota.
Os
passos até a crucificação foram com o intuito de cansar, maltratar, menosprezar
a Pessoa e a Obra de Jesus Cristo, o nosso Senhor.
“E [...] (o) Gólgota, que significa Lugar da
Caveira”, Mt.27.33, nem eu e nem você consegue suportar porque é lugar
certo para a morte.
Mas
Jesus, quando “[...] chegou a (esse) lugar
chamado Gólgota [...]”, Mt.27.33, suportou o desespero, a angústia pelo
qual passou em meu lugar.
O
“[...] lugar da Caveira (estava reservado
para Àquele que tem poder de salvar e cumprir com a ordem do Pai em favor do
seu povo, portanto, nem eu e nem você podia suportar nem mesmo esse local)”,
Mt.27.33.
No “[...] lugar chamado Gólgota [...] Caveira
(morte que não suportamos)”, Mt.27.33, os guardas, nossos
representantes, “deram a beber (a)
Jesus vinho (azedo para atordoar, misturado) com fel (bílis, amargo com o
desejo de produzir efeito narcótico para diminuir o sofrimento do soldado
ferido, o nosso Salvador) [...]”, Mt.27.34.
Perceba
que a conjunção aditiva “[...] mas (é
enfática por parte de) Jesus (em relação a sua missão neste mundo para salvar)
[...]”, Mt.27.34.
A
recusa de “[...] Jesus (ao) provar (o)
vinho (que estonteia a fim de ficar fora de si – drogas lícitas e ilícitas) com
fel (mudar o gosto do péssimo vinho – cerveja sem álcool), não o quis beber (a
fim de cumprir com a sua missão de resgatar o homem perdido – testemunho)”,
Mt.27.34.
É
no “[...] lugar chamado Gólgota [...] lugar
da Caveira (morte que o inimigo tenta nos derrubar, ludibriar)”,
Mt.27.33.
Veja
que a conjunção aditiva “depois (aponta
para mais horrores que serão aplicados a Jesus – vencidos pelo pecado, somos
deixados para o escárnio, zombaria, desprezo dos supostos amigos) [...]”,
Mt.27.35.
“Depois de o crucificarem (a mais horrenda
morte – vícios diversos que experimentamos, caímos em erros e desgraça até o enfraquecimento
ou a morte espiritual) [...]”, Mt.27.35.
Esses
nossos supostos amigos, zombadores, “[...]
repartiram entre si as vestes (de) Jesus (como que tirando a sua dignidade,
honra, moral – agem desta mesma forma com cada um de nós) [...]”,
Mt.27.35.
E,
no final da tragédia, muitos dos nossos supostos amigos “[...] tiram a sorte (a fim de saber do nosso
fim, da desgraça em que podemos cair)”, Mt.27.35.
“E, (continuando com o desprezo, ficam)
assentados ali (com o desejo de ver o nosso fim, a tragédia com a desculpa de),
o guardar (não das intempéries da vida, mas somente contemplar a infelicidade)”,
Mt.27.36.
No
“[...] Gólgota [...] Lugar da Caveira
(morte)”, Mt.27.33, “por cima da
cabeça (de) Jesus (pela providência divina, assim como em cada um de nós, somos
marcados neste mundo) [...]”, Mt.27.37.
“[...] Puseram escrita a sua acusação (sobre
mim e você – filhos e servos de Deus) [...]”, Mt.27.37.
A
“[...] acusação (sobre Jesus fora
perfeita e divina e, também sobre nós deve vir da parte de Deus – pais e filhos
exemplares) [...]”, Mt.27.37.
“[...] ESTE É JESUS (o meu Salvador), O REI (meu
comandante, dono) DOS JUDEUS (povo escolhido – eu e você) [...]”,
Mt.27.37.
INRI
– acrônimo da frase em latim – Iesus Rex Iudaeorum – Jesus Nazareno Rei dos
Judeus.
Jesus
foi crucificado e [...]
2 – Blasfemado.
“[...] Blasfêmia (conversa abusiva contra
Deus, calúnia, difamação, abusar com as palavras, divertir, ser mal falado)
[...]”, Mt.27.39.
“Os que iam passando (pode ser eu e você na
qualidade de adorador, servo e que, em momentos junto aos amigos, somos levados
à rebeldia) [...]”, Mt.27.39.
Perceba
que contra “[...] Jesus, meneavam a
cabeça (em forma de reprimenda, desprezo, rebeldia) [...]”, Mt.27.39.
E
o pior é que, além dos gestos, expressavam com palavras “[...] dizendo: Ó tu que destróis o santuário (não
espiritual, o coração, para os judeus, mas o físico, o templo) [...]”,
Mt.27.39, 40.
Mas
todos nós sabemos que “[...] o
santuário (o coração, pode ser reconstruído, regenerado, transformado por Deus
– abra o seu coração) [...]”, Mt.27.40.
Em
meio aos insultos, eu e você cremos que “[...]
em três dias Jesus reedificou (a si mesmo?) [...]”, Mt.27.40.
Acreditamos
que “[...] o (meu) santuário (pode ser)
[...] reedificado (para o louvor de Deus) [...]”, Mt.27.40.
Cremos
que Jesus pôde “[...] salvar a si mesmo
(e a mim também?) [...]”, Mt.27.40.
Acredito
que Jesus “[...] é (o verdadeiro) Filho
de Deus (?) [...]”, Mt.27.40.
Tenho
a plena confiança de que Jesus “[...]
desceu da cruz (e é poderoso para cuidar de mim?) [...]”, Mt.27.40.
Presta
atenção porque, “de igual modo, (ali
estavam os nossos representantes espiritualmente, os quais não posso imitar)
[...]”, Mt.27.41.
O
falar injurioso contra Jesus estava dentro do coração dos “[...] principais sacerdotes (eu e você –
entrar no Santo dos santos) [...]”, Mt.27.41.
“[...] Com os escribas (intérpretes da lei) e
anciãos (líderes), escarneceram [...]”, Mt.27.41.
Todos
eles e muitos em nossos dias “[...]
diziam (com falta de sinceridade): Salvou os outros (zombando), a si mesmo não
pode salvar-se (desconhecem o poder de Jesus) [...]”, Mt.27.41, 42.
Em
seguida, ainda com a zombaria, eles acertaram: “[...]
É rei de Israel (que comanda hoje e sempre)! [...]”, Mt.27.41, 42.
Mas,
logo caem em desgraça insultando Jesus para “[...]
descer da cruz (não esperaram para contemplar a ressurreição) [...]”,
Mt.27.41, 42.
“[...] E (com desdém dizem:) creremos (em) Jesus
(se acontecer algum milagre)”, Mt.27.41, 42.
Veja
que, se caso eu e você somos exemplos de perversidade, ingratidão diante de
Deus, saiba que, “e os mesmos
impropérios (reprovar, maltratar, insultar, outros) [...] também os ladrões dirão
(a Jesus por minha culpa) [...]”, Mt.27.44.
Não
seja como os “[...] ladrões que haviam
sido crucificados com Jesus”, Mt.27.44.
No
lugar da blasfêmia eu e você precisamos “confiar
em Deus [...]”, Mt.27.43.
Devemos
reconhecer que “[...] Deus (ainda pode)
vir (nos) livrar agora (de qualquer mal) [...]”, Mt.27.43.
É
preciso reconhecer que “[...] de fato, Deus
nos quer bem (fazendo o melhor por nós) [...]”, Mt.27.43.
O
deixar a blasfêmia deve acontecer “[...]
porque dizemos: Somos (f) Filhos de Deus”, Mt.27.43.
Crucificaram
Jesus [...]
Conclusão: Entre dois ladrões.
A
ênfase do texto é que “[...] foram
crucificados com Jesus (mas não há garantia de salvação por ser um espetáculo de
horror) [...]”, Mt.27.38.
“E [...] (esses) dois ladrões (não pode ser
nem eu e nem você acusados de tentar enganar Deus nos dízimos e nas ofertas) [...]”,
Mt.27.38.
“[...] Um à sua direita, e outro à sua
esquerda (não indica posição privilegiada, mesmo porque, o Pai escolhe,
regenera, aplica a fé e nos faz perseverar até o fim por causa da crucificação
de Jesus em meu lugar)”, Mt.27.38.
Rev.
Salvador P. Santana
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