sábado, 6 de abril de 2019

Mt.27.33-44 - JESUS FOI CRUCIFICADO.


JESUS FOI CRUCIFICADO
Mt.27.33-44

Introd.:           A crucificação é um dos atos mais cruéis de todos os tempos.
            Jesus não foi o primeiro a experimentar essa crueldade.
            Acredita que a prática tenha sido criada na Pérsia e logo depois exportada para a Roma antiga.
            A vítima era pregada em uma viga transversal de madeira, de braços abertos, de modo que sobrecarregava a musculatura abdominal, impedindo de respirar, morria por asfixia.
Propos.:           Jesus foi crucificado em meu lugar.  
Trans.:             Crucificaram Jesus [...]
1 – No Gólgota.
            Os passos até a crucificação foram com o intuito de cansar, maltratar, menosprezar a Pessoa e a Obra de Jesus Cristo, o nosso Senhor.
            E [...] (o) Gólgota, que significa Lugar da Caveira”, Mt.27.33, nem eu e nem você consegue suportar porque é lugar certo para a morte.
            Mas Jesus, quando “[...] chegou a (esse) lugar chamado Gólgota [...]”, Mt.27.33, suportou o desespero, a angústia pelo qual passou em meu lugar.
            O “[...] lugar da Caveira (estava reservado para Àquele que tem poder de salvar e cumprir com a ordem do Pai em favor do seu povo, portanto, nem eu e nem você podia suportar nem mesmo esse local)”, Mt.27.33.
            No “[...] lugar chamado Gólgota [...] Caveira (morte que não suportamos)”, Mt.27.33, os guardas, nossos representantes, “deram a beber (a) Jesus vinho (azedo para atordoar, misturado) com fel (bílis, amargo com o desejo de produzir efeito narcótico para diminuir o sofrimento do soldado ferido, o nosso Salvador) [...]”, Mt.27.34.
            Perceba que a conjunção aditiva “[...] mas (é enfática por parte de) Jesus (em relação a sua missão neste mundo para salvar) [...]”, Mt.27.34.
            A recusa de “[...] Jesus (ao) provar (o) vinho (que estonteia a fim de ficar fora de si – drogas lícitas e ilícitas) com fel (mudar o gosto do péssimo vinho – cerveja sem álcool), não o quis beber (a fim de cumprir com a sua missão de resgatar o homem perdido – testemunho)”, Mt.27.34.
            É no “[...] lugar chamado Gólgota [...] lugar da Caveira (morte que o inimigo tenta nos derrubar, ludibriar)”, Mt.27.33.
            Veja que a conjunção aditiva “depois (aponta para mais horrores que serão aplicados a Jesus – vencidos pelo pecado, somos deixados para o escárnio, zombaria, desprezo dos supostos amigos) [...]”, Mt.27.35.
            Depois de o crucificarem (a mais horrenda morte – vícios diversos que experimentamos, caímos em erros e desgraça até o enfraquecimento ou a morte espiritual) [...]”, Mt.27.35.
            Esses nossos supostos amigos, zombadores, “[...] repartiram entre si as vestes (de) Jesus (como que tirando a sua dignidade, honra, moral – agem desta mesma forma com cada um de nós) [...]”, Mt.27.35.
            E, no final da tragédia, muitos dos nossos supostos amigos “[...] tiram a sorte (a fim de saber do nosso fim, da desgraça em que podemos cair)”, Mt.27.35.
            E, (continuando com o desprezo, ficam) assentados ali (com o desejo de ver o nosso fim, a tragédia com a desculpa de), o guardar (não das intempéries da vida, mas somente contemplar a infelicidade)”, Mt.27.36.
            No “[...] Gólgota [...] Lugar da Caveira (morte)”, Mt.27.33, “por cima da cabeça (de) Jesus (pela providência divina, assim como em cada um de nós, somos marcados neste mundo) [...]”, Mt.27.37.
            [...] Puseram escrita a sua acusação (sobre mim e você – filhos e servos de Deus) [...]”, Mt.27.37.
            A “[...] acusação (sobre Jesus fora perfeita e divina e, também sobre nós deve vir da parte de Deus – pais e filhos exemplares) [...]”, Mt.27.37.
            [...] ESTE É JESUS (o meu Salvador), O REI (meu comandante, dono) DOS JUDEUS (povo escolhido – eu e você) [...]”, Mt.27.37.
            INRI – acrônimo da frase em latim – Iesus Rex Iudaeorum – Jesus Nazareno Rei dos Judeus.
            Jesus foi crucificado e [...]
2 – Blasfemado.
            [...] Blasfêmia (conversa abusiva contra Deus, calúnia, difamação, abusar com as palavras, divertir, ser mal falado) [...]”, Mt.27.39.
            Os que iam passando (pode ser eu e você na qualidade de adorador, servo e que, em momentos junto aos amigos, somos levados à rebeldia) [...]”, Mt.27.39.
            Perceba que contra “[...] Jesus, meneavam a cabeça (em forma de reprimenda, desprezo, rebeldia) [...]”, Mt.27.39.
            E o pior é que, além dos gestos, expressavam com palavras “[...] dizendo: Ó tu que destróis o santuário (não espiritual, o coração, para os judeus, mas o físico, o templo) [...]”, Mt.27.39, 40.
            Mas todos nós sabemos que “[...] o santuário (o coração, pode ser reconstruído, regenerado, transformado por Deus – abra o seu coração) [...]”, Mt.27.40.
            Em meio aos insultos, eu e você cremos que “[...] em três dias Jesus reedificou (a si mesmo?) [...]”, Mt.27.40.
            Acreditamos que “[...] o (meu) santuário (pode ser) [...] reedificado (para o louvor de Deus) [...]”, Mt.27.40.
            Cremos que Jesus pôde “[...] salvar a si mesmo (e a mim também?) [...]”, Mt.27.40.
            Acredito que Jesus “[...] é (o verdadeiro) Filho de Deus (?) [...]”, Mt.27.40.
            Tenho a plena confiança de que Jesus “[...] desceu da cruz (e é poderoso para cuidar de mim?) [...]”, Mt.27.40.
            Presta atenção porque, “de igual modo, (ali estavam os nossos representantes espiritualmente, os quais não posso imitar) [...]”, Mt.27.41.
            O falar injurioso contra Jesus estava dentro do coração dos “[...] principais sacerdotes (eu e você – entrar no Santo dos santos) [...]”, Mt.27.41.
            [...] Com os escribas (intérpretes da lei) e anciãos (líderes), escarneceram [...]”, Mt.27.41.
            Todos eles e muitos em nossos dias “[...] diziam (com falta de sinceridade): Salvou os outros (zombando), a si mesmo não pode salvar-se (desconhecem o poder de Jesus) [...]”, Mt.27.41, 42.
            Em seguida, ainda com a zombaria, eles acertaram: “[...] É rei de Israel (que comanda hoje e sempre)! [...]”, Mt.27.41, 42.
            Mas, logo caem em desgraça insultando Jesus para “[...] descer da cruz (não esperaram para contemplar a ressurreição) [...]”, Mt.27.41, 42.
            [...] E (com desdém dizem:) creremos (em) Jesus (se acontecer algum milagre)”, Mt.27.41, 42.
            Veja que, se caso eu e você somos exemplos de perversidade, ingratidão diante de Deus, saiba que, “e os mesmos impropérios (reprovar, maltratar, insultar, outros) [...] também os ladrões dirão (a Jesus por minha culpa) [...]”, Mt.27.44.
            Não seja como os “[...] ladrões que haviam sido crucificados com Jesus”, Mt.27.44.
            No lugar da blasfêmia eu e você precisamos “confiar em Deus [...]”, Mt.27.43.
            Devemos reconhecer que “[...] Deus (ainda pode) vir (nos) livrar agora (de qualquer mal) [...]”, Mt.27.43.
            É preciso reconhecer que “[...] de fato, Deus nos quer bem (fazendo o melhor por nós) [...]”, Mt.27.43.
            O deixar a blasfêmia deve acontecer “[...] porque dizemos: Somos (f) Filhos de Deus”, Mt.27.43.
            Crucificaram Jesus [...]
Conclusão:      Entre dois ladrões.
            A ênfase do texto é que “[...] foram crucificados com Jesus (mas não há garantia de salvação por ser um espetáculo de horror) [...]”, Mt.27.38.
            E [...] (esses) dois ladrões (não pode ser nem eu e nem você acusados de tentar enganar Deus nos dízimos e nas ofertas) [...]”, Mt.27.38.
            [...] Um à sua direita, e outro à sua esquerda (não indica posição privilegiada, mesmo porque, o Pai escolhe, regenera, aplica a fé e nos faz perseverar até o fim por causa da crucificação de Jesus em meu lugar)”, Mt.27.38.


            Rev. Salvador P. Santana

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