PASTOR FERIDO
Mt.26.31-35
Introd.: Um pastor
ferido, machucado não pode cuidar do seu rebanho e nem mesmo acompanhá-lo na
jornada.
Nar.: O
texto fala sobre os momentos finais de Jesus neste mundo.
Junto aos
seus discípulos, Jesus fala que ele, como pastor, será ferido e as suas
ovelhas, os discípulos, serão dispersos, mas esse Pastor estará ativo e perto
de suas ovelhas.
Propos.: O Pastor acerta cuidando das ovelhas.
Trans.: Pastor ferido [...]
1 – Rebanho disperso.
“Então [...]”, Mt.26.31, o que será da
igreja de Deus se caso o Pastor das nossas almas ficar ferido.
“[...] Jesus [...] (é esse grande) pastor (que
pode cuidar, abençoar e dirigir a nossa vida) [...]”, Mt.26.31.
O “[...] dizer (de) Jesus (a cada um de) nós
[...]”, Mt.26.31, tem a ver com segurança, proteção, alimentação,
renovação e transformação.
“[...] Esta noite [...]”, Mt.26.31,
pode acontecer alguma coisa com qualquer um de nós, portanto, a vigilância
espiritual é importante.
Naquela “[...] noite, (fatídica) todos (os) discípulos
(principalmente Judas Iscariotes, o primeiro) [...]”, Mt.26.31,
enfrentaram o desprazer de abandonar Jesus Cristo.
“[...] Todos (os) discípulos (eu e você,
exceto Judas Iscariotes, ficou) escandalizado (no sentido de tropeçar, cair, abandonar, ficar aborrecido, indignado com
a prisão de Jesus) [...]”, Mt.26.31.
O rebanho
disperso fica “[...] escandalizado
(aborrecido com) Jesus (pelo motivo de Ele não ter feito nenhuma maldade; assim
somos nós como criança birrenta – não ganhei o que pedi) [...]”,
Mt.26.31.
Perceba
que a situação calamitosa já “[...] estava
escrita (determinada, profetizada em 520 a.C.) [...]”, Mt.26.31.
Como fora
determinado por Deus, o próprio Deus “[...]
feriu (bateu suavemente, golpeou com espada, afligiu, visitou com males) o
pastor (Jesus Cristo, o Filho de Deus a fim de nos salvar) [...]”,
Mt.26.31.
É por
este motivo que “[...] as ovelhas (eu e
você) do rebanho ficaram dispersas (sem direção, alimento, proteção, cuidado)”,
Mt.26.31.
Ferido o
pastor [...]
2 – Temos a garantia da ressurreição.
A
conjunção aditiva “mas [...]”,
Mt.26.32, aponta para um futuro melhor do que a dispersão dos discípulos.
Quando
Jesus fala sobre “[...] depois da minha
ressurreição [...]”, Mt.26.32, Ele aponta para a sua vitória na cruz e
sobre o Diabo.
A “[...] ressurreição (de) Jesus [...]”,
Mt.26.32, nos convence de que seremos vitoriosos.
A “[...] ressurreição (é a garantia da nossa
vida eterna) [...]”, Mt.26.32.
A nossa
garantia é que de fato “[...] Jesus irá
adiante (de nós a fim de proclamar a nossa ressurreição e vitória sobre as
obras das trevas) [...]”, Mt.26.32.
Devido a
garantia da “[...] ressurreição (de)
Jesus e (a nossa, o Mestre vai) adiante de nós para (nos recepcionar) [...]”,
Mt.26.32.
Veja que
a região escolhida por “[...] Jesus
(foi) a Galileia (norte de Israel, lugar de estrangeiros, galileus
culturalmente atrasados, pobres, mas dependentes e escolhidos por Deus a fim de
anunciar a ressurreição)”, Mt.26.32.
Pastor
ferido [...]
3 – Ovelha pensa estar em pé.
Esta
frase é do apóstolo Paulo que alertou aos filipenses nestes termos: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que
não caia”, 1Co.10.12.
O “dizer (de) Pedro (é como se fora uma afronta
contra as palavras de Jesus de que os discípulos seriam dispersos) [...]”,
Mt.26.33.
“[...] Pedro (pensando estar em pé de
igualdade com Cristo ou na firmeza espiritual) disse: Ainda que venhas a ser um
tropeço (ele podia ter dito: fico sem apoio, segurança, inseguro,
desequilibrado, posso cair a qualquer momento) [...]”, Mt.26.33.
Mas, pelo
contrário, “[...] Pedro (insiste de
que): Ainda que Jesus venha a ser um tropeço (de escândalo, desalento,
desespero de que não haverá mais um protetor, não apenas para ele, mas) para
todos [...] Pedro (continua pensando estar em pé) [...]”, Mt.26.33.
“[...] Nunca o serás para mim”,
Mt.26.33, motivo de descrença, abandono da fé, rejeição da vida eterna.
“[...] Pedro [...]”, Mt.26.33, eu e
você, “[...] pensamos estar em pé [...]”,
1Co.10.12, na firmeza com Cristo, mas é melhor ter cuidado.
Na
insistência de estar em pé, “Pedro disse
(novamente a Jesus a respeito da sua posição de autoridade confiante em sua fé
e segurança de servir) [...]”, Mt.26.35.
“[...] Pedro (vai além em sua arrogância de
estar seguro): Ainda que me seja necessário morrer (violentamente) contigo
[...]”, Mt.26.35 – entro no caixão, pulo na sepultura, troco de lugar.
“[...] De nenhum modo te negarei (é incapaz a
todos os homens. Paulo declara: “[...] não há quem faça o bem, não há nem um
sequer”, Rm.3.12) [...]”, Mt.26.35.
Perceba
que o nosso bom ou mau testemunho é acompanhado por outros; “[...] e todos os (onze) discípulos disseram o
mesmo (estar em pé; e sabemos que não foi verdade)”, Mt.26.35.
Com o
Pastor ferido [...]
Conclusão: Haverá
negação.
Que fique
bem lembrado, Jesus não nega a sua presença e muito menos o seu amor.
Veja que
a “réplica (de) Jesus (é certeira para
todos os homens) [...]”, Mt.26.34.
Precisamos
entender que “[...] Jesus [...] (sempre)
diz (a) [...] verdade (para todos os homens) [...]”, Mt.26.34.
Temos que
tomar cuidado em nossa vida espiritual, porque “[...]
nesta mesma noite (podemos praticar qualquer pecado contra Deus) [...]”,
Mt.26.34.
E, por um
instante, quando o Pastor ficou ferido, “[...]
antes que o galo cantou (00h00 às 03h00), Pedro [...] negou Jesus três vezes”,
Mt.26.34.
Caso as
minhas orações não sejam respondidas, eu “[...]
nego (a) Jesus (?) [...]”, Mt.26.34.
Rev.
Salvador P. Santana
Nenhum comentário:
Postar um comentário