sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Mt.26.26-30 - COMEI E BEBEI.


COMEI E BEBEI
Mt.26.26-30

Introd.:           A Ceia do Senhor foi instituída (estabelecida, determinada, ordenada) por Cristo para o nosso benefício espiritual, visando nosso alimento e crescimento.
Nar.:    Enquanto Jesus participava da festa da Páscoa (libertação) com seus discípulos, Ele ordena a Santa Ceia.
Propos.:           Os servos de Deus precisam participar da Ceia do Senhor.
Trans.:             Comei e bebei [...]
1 – A Santa Ceia.
            A Santa Ceia aconteceu ou foi estabelecida “enquanto Jesus comia [...] (o cordeiro pascal – libertação - com seus) discípulos [...]”, Mt.26.26.
            Pelo simples fato de “[...] comer (o cordeiro Pascal – trazia à memória a libertação da escravidão, a liberdade para servir a Deus sem impedimento) [...]”, Mt.26.26.
            A ordenança aconteceu neste ato quando “[...] Jesus tomou um pão (sem fermento, sem mancha, simbolizando “[..] o pão da vida”, Jo.6.48, “[...] Jesus [...] o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”, Jo.1.29 [...]”, Mt.26.26.
            A conjunção aditiva “[...] e [...] (aponta para um poder que pertence somente a Deus), abençoando-o (ou seja, o próprio pão, abençoando a Ele mesmo, Jesus Cristo que, através do qual, abençoa a todos os seus) discípulos [...]”, Mt.26.26.
            O “[...] abençoar (de) Jesus (físico, familiar, material, trabalhista, estudantil, financeiro e espiritual, alcança) aos discípulos (aprendiz, obediente, servo) [...]”, Mt.26.26.
            Perceba que foi iniciativa do próprio “[...] Jesus [...] dar [...] (a) bênção [...] (o) pão (Ele próprio) dizendo (a cada coração, eu e você sobre a necessidade de se libertar do pecado, do Diabo e do inferno) [...]”, Mt.26.26.
            A ordem é clara: “[...] discípulos [...] tomai, comei [...] (o) pão (que alimenta, liberta, salva)”, Mt.26.26.
            [...] Jesus (declara que) este é o seu corpo (entregue para ser “[...] traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades [...] (para sermos) sarados (restaurados)”, Is.53.5)”, Mt.26.26.
            A seguir [...]”, Mt.26.27, Jesus deseja continuar abençoando a nossa vida.
            Ao “[...] tomar um cálice (metáfora/comparação de uma porção ou experiência de alguém, seja prazerosa ou adversa que o próprio Deus oferece de forma favorável/desfavorável ou ainda, de prosperidade ou adversidade que pode servir para refrescar, fortalecer e nutrir para a vida eterna) [...]”, Mt.26.27.
            Compreenda que a conjunção aditiva “[...] e (mostra o exemplo de Jesus diante de Deus Pai), tendo dado graças [...]”, Mt.26.27, pela oportunidade de sofrer, derramar o sangue em nosso favor.
            Esse derramar do sangue, oferecendo o “[...] cálice [...] o deu aos discípulos (servo, aprendiz) [...]”, Mt.26.27, como resgate do homem pecador para viver eternamente com Deus.
            Pelo fato de Jesus “[...] dizer aos seus discípulos (eu e você): Bebei dele todos (servos, ouvindo-o, temos a certeza da nossa fé, escolha, transformação e da vida eterna)”, Mt.26.27.
            A Santa Ceia fala do [...]
2 – Sangue derramado.
            A conjunção “porque [...]”, Mt.26.28, relaciona as duas orações; a anterior que fala sobre o corpo que foi imolado em nosso lugar e o sangue derramado para salvar.
            Jesus usa o duplo sentido para falar que “[...] isto é o meu sangue [...]”, Mt.26.28.
            [...] É o meu sangue [...]”, Mt.26.28 quando se refere ao vinho (oinos – sem fermentação – páscoa não permitia) e ao seu próprio “[...] sangue, o sangue da [nova] aliança (para salvar o homem pecador) [...]”, Mt.26.28.
            Veja que “[...] o sangue [...] (foi) derramado (sem haver culpa em Jesus; foi) em favor de muitos (e não de todos) [...]”, Mt.26.28.
            E o mais importante desse “[...] sangue [...] derramado (serviu) para remissão (livramento da escravidão, prisão) dos pecados (de todos aqueles que creem)”, Mt.26.28.
            Comei e bebei [...]
3 – Tem um significado escatológico.
            E (quando Jesus) diz (alguma coisa, podemos acreditar que é verdadeiro para o nosso crescimento espiritual) [...]”, Mt.26.29.
            Ao “[...] dizer que, desta hora em diante (Jesus se refere àquela “[...] noite em que foi traído [...]”, 1Co.11.23, 03.04.30) [...]”, Mt.26.29.
            [...] Desta hora em diante (fala sobre a sua morte e aponta para a eternidade quando Jesus voltar para resgatar a sua igreja) [...]”, Mt.26.29.
            Por este motivo de Jesus “[...] não beber deste fruto da videira (vinho – oinos – sem fermentação - porque foi traído, sofreu, morreu e ressuscitou) [...]”, Mt.26.29.
            O tempo da ausência de Jesus neste mundo é “[...] até aquele dia (Jesus voltar) em que o hei de beber [...]”, Mt.26.29.
            Veja que esse “[...] beber, (será) novo (na mansão eterna, onde não haverá mais a interferência humana) [...]”, Mt.26.29.
            E (o melhor para todos os servos de Deus) [...] Jesus beberá [...] conosco no reino de seu Pai (para toda a eternidade)”, Mt.26.29.
            Comei e bebei [...]
Conclusão:      Porque a alegria antecede a dor.
            Prestes a enfrentar a morte, Jesus “[...] teve (o desejo de) cantar um hino (Salmos 113 a 118 e 136 após a comemoração da Páscoa) [...]”, Mt.26.30.
            E (Jesus) [...] cantou [...]”, Mt.26.30: “Deus ergue do pó o desvalido [...] Judá se tornou o seu santuário [...] Deus [...] tudo faz como lhe agrada [...] invocá-lo-ei enquanto eu viver [...] grande é a sua misericórdia [...] rendei graças ao SENHOR [...] ao único que opera grandes maravilhas [...]”, Sl.113.7; 114.2; 115.3; 116.2; 117.2; 118.1; 136.4.
            Após comer e beber, Jesus e seus discípulos “[...] saíram para o monte das Oliveiras (azeite)”, Mt.26.30, que dá a ideia de ser ungido para o seu sofrimento em nosso lugar.

            Rev. Salvador P. Santana

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