sábado, 20 de outubro de 2018

Mt.22.23-33 - RESSURREIÇÃO.


RESSURREIÇÃO

Mt.22.23-33



Introd.:           Ressurreição nada mais é do que a volta de um morto à vida e, no final dos tempos, todos os mortos irão ressurgir.

Nar.:    Os saduceus eram membros de um pequeno, mas poderoso grupo religioso dos israelitas. Faziam parte desse grupo os sacerdotes e as pessoas ricas e de influência.

            Os saduceus baseavam os seus ensinamentos principalmente no Pentateuco. Negavam a ressurreição, o juízo final e a existência de anjos e espíritos.

            Investiram contra Jesus, pois desejavam a sua crucificação.

Propos.:           Paulo fala que, “num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis [...]”, 1Co.15.52.

Trans.: A ressurreição [...]

1 – Para alguns não existe.

            Naquele dia [...]”, Mt.22.23 e em nossos dias existem pessoas que não acreditam na ressurreição dos mortos – hinduísmo, budismo, espiritismo, ateísmo.

            Ao “[...] aproximar-se (de) Jesus [...]”, Mt.22.23 cada homem tem o seu interesse em particular.

            Alguns “[...] aproximando (desejam que) Jesus [...]”, Mt.22.23 lhes dê a salvação, outros apenas saúde, vida financeira, familiar.

            Mas, “[...] alguns saduceus (pode ser eu e você, grupo religioso – sacerdotes, ricos e de influência) se aproximam (de) Jesus [...]”, Mt.22.23 com desejos escusos.

            Os “[...] saduceus (são considerados os) que (primeiro) diziam não haver ressurreição (dos mortos) [...]”, Mt.22.23.

            [...] Não havendo ressurreição [...]”, Mt.22.23 dos mortos, é impossível crê em Cristo Jesus.

            [...] Dizendo não haver ressurreição [...]”, Mt.22.23 você não obterá a salvação.

            [...] Não havendo ressurreição [...]”, Mt.22.23 “[...] então, Cristo não ressuscitou”, 1Co.15.13, sendo assim, estarei desprotegido e sem esperança de vida eterna.

            Todo aquele “[...] que diz não haver ressurreição [...] pergunta (a) Jesus”, Mt.22.23 sobre coisas passageiras da vida.

            O assunto dos saduceus era sobre o levirato – lei pela qual, quando morresse um israelita sem ter filho homem, o parente mais próximo deveria casar com a viúva.

            A fim de basear a doutrina da não ressurreição, os saduceus, para impressionar, chamaram Jesus de “mestre (meu professor, qualificado para orientar, tem autoridade sobre a minha vida) [...]”, Mt.22.24.

            Mas, a intenção é buscar apoio em “[...] Moisés (que) disse [...]”, Mt.22.24 sobre o levirato para validar a falsa doutrina.

            A defesa da não ressurreição é dizer que “[...] se alguém morrer [...]”, Mt.22.24, ele não ressuscitará.

            A defesa um tanto absurda, mas os saduceus dizem que, esse “[...] alguém [...] não tendo filhos [...]”, Mt.22.24 estará impossibilitado de ressuscitar.

            Para defender a ideia da não ressurreição, os saduceus falaram a respeito do levirato, quando o “[...] irmão (devia cumprir a obrigação de) casar com a viúva [...] (para) suscitar descendência ao falecido”, Mt.22.24.

            Ora [...]”, Mt.22.25 o arrazoado de impropérios contra a ressurreição tinha o objetivo de colocar Jesus contra a lei de Moisés.

            Ao dizer que “[...] havia entre eles sete irmãos (os saduceus apelam para a perfeição de Deus e sua criação, mas que, na verdade, queriam apenas confundir Jesus) [...]”, Mt.22.25.

            Quanto à morte física, para os saduceus, não havia problema, pois “[...] o primeiro, tendo casado, morreu [...]”, Mt.22.25 “o mesmo sucedeu com o segundo, com o terceiro, até ao sétimo; depois de todos eles, morreu também a mulher”, Mt.22.26, 27, ou seja, morte é natural para todos.

            O problema maior é que, “[...] e, não tendo descendência (os sete maridos), deixaram sua mulher a seu irmão (imediatamente vivo cumprindo a lei do levirato)”, Mt.22.25.

            Através desse raciocínio, os saduceus não acreditavam “[...] na ressurreição [...] portanto [...]”, Mt.22.28 qualquer pergunta pode ser considerada fora de lógica diante de Jesus.

            Para os saduceus, “[...] na ressurreição (que não existe), de qual dos sete será ela esposa? Porque todos a desposaram”, Mt.22.28.

            E você, acredita que haverá ressurreição no Dia final?

            A ressurreição final não se compara [...]

2 – A este mundo.     

            [...] Porque todos (os sete maridos) a desposaram”, Mt.22.28 é relacionamento que acontece somente neste plano terreno.

            A “resposta (de) Jesus (é simples, direta e pode servir para eu e você) [...]”, Mt.22.29.

            [...] Erramos [...]”, Mt.22.29 tentando montar a nossa família na dimensão espiritual.

            [...] Erramos, não conhecendo as Escrituras [...]”, Mt.22.29 que falam a respeito deste mundo e do porvir.

            [...] Erramos, não conhecendo [...] nem o poder de Deus”, Mt.22.29 sobre o homem completo para alcançar a mansão eterna.

            [...] Erramos [...]”, Mt.22.29 “porque, na ressurreição [...]”, Mt.22.30 já não estaremos mais neste mundo.

            E quando acontecer a “[...] ressurreição, ([...] uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno”, Dn.12.2 acontecerá que) nem casam, nem se dão em casamento [...]”, Mt.22.30.

            Todos os “[...] ressurretos [...] serão, porém, como os anjos no céu”, Mt.22.30 sem a possibilidade de constituir família, procriar.

            E, quanto à ressurreição dos mortos [...]”, Mt.22.31 nem se compara ao que acontece neste mundo.

            É por este motivo que muitos de nós “[...] não temos lido (na Bíblia) o que Deus nos declara”, Mt.22.31 a respeito do nosso futuro ressurreto.

            A ressurreição completa será apenas para [...]

Conclusão:      Os vivos.

            A citação de Ex.3.6, Deus falando à Moisés, Jesus a transforma em pergunta à mim e a você.

            Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? [...]”, Mt.22.32.

            Eu creio nesse Deus? Crendo, o texto completa dizendo que “[...] Ele não é Deus de mortos, e sim de vivos”, Mt.22.32, dos quais eu faço parte.

            Ao “ouvir isto (a respeito da ressurreição e que Deus é o Deus dos vivos) as multidões (eu e você devemos nos) [...] maravilhar da [...] doutrina (de) Jesus”, Mt.22.33.



            Rev. Salvador P. Santana

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