CLAMOR
Mt.20.29-34
Introd.: Clamar
é gritar, pedir socorro, auxílio, proteção, segurança para tudo aquilo em que
estamos desprotegidos.
Nar.: No texto são notadas duas ações importantes:
O interesse de Jesus pelo homem pecador e a resposta desse homem positivamente
a esse interesse.
Propos.: Não deixe de clamar, pedir aquilo que
você deseja em suas orações.
Trans.: O clamor [...]
1 – Em meio à multidão.
Você tem
vergonha de orar em meio à “[...]
multidão(?) [...]”, Mt.20.29.
Não tenha
medo, “[...] não se envergonhe [...]
antes, glorifique a Deus [...]”, 1Pe.4.16 orando em todo lugar.
“Jesus (e seus discípulos estavam) saindo [...]”, Mt.20.29 da cidade, é prova de
que essa petição fora feita no meio da rua.
“Jesus (e seus discípulos) saíram [...] de Jericó (mais antiga do mundo.
Destruída/Josué. Heb. - lugar de fragrância. Abundava o bálsamo, mel, cedro,
rosas. Bartimeu/Zaqueu foram alcançados) [...]”, Mt.20.29.
O seu
clamor, pedido de ajuda, socorro deve ser em meio a “[...] uma grande multidão [...]”, Mt.20.29 de crentes, descrentes
ou simpatizantes.
Essa “[...] grande multidão [...]”, Mt.20.29
pode ser a sua igreja, a sua família, amigos do trabalho, escola – seja crente
em todo lugar com desejos de clamar em seu favor e em favor dos outros.
Veja que
toda essa “[...] multidão [...] acompanhava
Jesus”, Mt.20.29 pela fé, por interesse material, físico, alimentício ou
financeiro – seja um servo fiel nesse meio.
No
clamor você [...]
2 – Pede compaixão.
A
conjunção aditiva “e [...]”,
Mt.20.30 aponta para a nossa atitude diante de Jesus em querer ou não algo
especial.
O
advérbio de condição “[...] eis que (mostra
que devemos olhar com atenção, ver com os olhos, com
a mente, perceber, conhecer) [...]”, Mt.20.30 o quanto somos
pequenos, inúteis, fracos em nossa natureza terrena e espiritual.
O texto
fala sobre “[...] dois cegos
(fisicamente, mas pode ser entendido como cegos espiritualmente – falta
conhecimento de Deus) [...]”, Mt.20.30.
Todo “[...] cego (fisicamente conquista a nossa
simpatia) [...]”, Mt.20.30, temos dó a ponto de querer ajudar.
Não
enxergamos os “[...] cegos (espirituais)
[...]”, Mt.20.30 que estão no “[...]
caminho que conduz para a perdição [...]”, Mt.7.13.
Mas, os “[...] dois cegos (de Jericó estavam) assentados
à beira do caminho [...]”, Mt.20.30 pedindo e esperando a compaixão
terreal.
Nota-se
que “[...] tendo (os) cegos ouvido que
Jesus passava [...]”, Mt.20.30 foram despertados para a vida com Deus.
“Eis (o motivo do) [...] clamor (do grito de socorro, pedido de clemência, ajuda, auxílio,
força para viver neste mundo e no porvir) [...]”, Mt.20.30.
“[...] Clamaram: Senhor (reconhecendo o senhorio,
poder, autoridade sobre si) [...]”, Mt.20.30.
“[...] Clamaram [...] (ao) Filho de Davi (Messias
prometido para salvar o homem dos seus pecados) [...]”, Mt.20.30.
“[...] Clamaram [...] (para) terem (a graça
da) compaixão (misericórdia, ajudar alguém aflito, buscar
auxílio ao miserável sobre) [...] nós (eu e você)!”, Mt.20.30.
A nossa “resposta [...]”, Mt.20.33 ao dono da
vida, a Jesus, deve partir do nosso coração cheio de arrependimento.
Clame
pedindo ao “[...] Senhor (dos senhores,
ao dono de todo o universo) [...]”, Mt.20.33.
Peça ao “[...] Senhor, que se nos abram os olhos (da
fé, desfaça a cegueira espiritual a fim de entendermos a bondade de Deus)”,
Mt.20.33.
Não
deixe de clamar [...]
3 – Diante da repreensão.
Alguém pode censurar você devido ao seu modo de orar, por
causa das suas palavras, “mas [...]”,
Mt.20.31 não fique preocupado, não perca a crença em Deus.
Pode acontece de “[...]
a multidão [...]”, Mt.20.31, seus familiares, amigos, vizinhos ou até
inimigos tentar a todo custo desestruturar a sua confiança em Deus.
Toda essa
“[...] multidão (faz de tudo para) repreender
(julgar, penalizar, acusar, repreender, reprovar,
censurar severamente você devido a sua fé, a sua confiança, o seu desejo de
mudança) [...]”, Mt.20.31.
O mais
trágico é ver “[...] a multidão
(fazendo de tudo) para que (você) se cale (não clame, não grite, não busque
transformação) [...]”, Mt.20.31.
É a
partir desse enfrentamento, da oposição que “[...]
eles (eu e você), porém, gritamos (clamamos, insistimos) cada vez mais [...]”,
Mt.20.31 em pedir auxílio e força junto ao trono de Deus.
Qual
afinal deve ser o seu “[...] grito (? A
quem você deve recorrer, pedir socorro?) [...]”, Mt.20.31.
“[...] Grita (ao) Senhor (“[...] o Deus dos Exércitos,
o SENHOR é o seu nome”, Os.12.5) [...]”, Mt.20.31 o qual pode guerrear
as nossas guerras.
“[...] Grita (clame, implore o favor do) Filho
de Davi (Jesus Cristo “[...] quem morreu [...] ressuscitou, o qual [...]
intercede por nós”, Rm.8.34) [...]”, Mt.20.31.
O seu “[...] grito [...] tem (que ter o principal
ingrediente para a vida espiritual a fim de que Jesus tenha) misericórdia (bondade,
amor, graça) de nós!”, Mt.20.31.
Ao clamar
[...]
Conclusão: Jesus
atende.
Veja “então (a atitude de) Jesus [...]”,
Mt.20.32 em favor daquele que clama.
“[...]
Jesus para [...]”, Mt.20.32 para dar atenção, se preocupar, ouvir o
queixume, o lamento, a petição.
Além de “[...] parar (para nos dar ouvidos) Jesus
[...] chama (para ajudar, confortar, consolar, abençoar, ficar ao lado) [...]”,
Mt.20.32.
Perceba
que a ação de “[...] Jesus (é crescente.
Ele) [...] parou [...] chamou e perguntou (para descobrir o que há no íntimo do
nosso coração) [...]”, Mt.20.32.
A “[...] pergunta (continua ainda em nossos
dias:) Que quereis que eu vos faça (bens, trabalho, salário, saúde ou vida
espiritual)?”, Mt.20.32.
Fique
sabendo que após o nosso clamor “Jesus
(ficará) condoído (compaixão, amor, piedade em nosso favor) [...]”,
Mt.20.34.
A ação de
“[...] Jesus (é imediata para) tocar os
olhos (físicos, mas principalmente os espirituais, para abrir o nosso
entendimento) [...]”, Mt.20.34.
Veja que “[...] imediatamente recuperaram a vista [...]”,
Mt.20.34 para enxergar as maravilhas do mundo, mas em especial, a vida com
Deus, a vida eterna, a salvação.
A sua
resposta pode ser como a dos cegos que “[...]
foram (e) seguiram (aceitaram, reconheceram a) Jesus”, Mt.20.34 como
único Senhor.
Rev. Salvador P. Santana
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