DIA DO SENHOR: DIA DO JUÍZO, Sf.1.1-2.3.
Introd.: Nossa
geração sofre os efeitos de um processo chamado secularização.
Os valores espirituais foram postos
de lado e as preocupações da sociedade se voltaram para o consumo e as
necessidades básicas da vida presente.
A prática de valores como retidão,
justiça e bondade é cada vez mais rara e surpreendente, e o controle de Deus
sobre a história é um conceito estranho até mesmo para muitos crentes.
O mundo em que vivemos ajuda a
entender a profecia de Sofonias.
O profeta anuncia o juízo de Deus no
decorrer e, principalmente, no final da história, e quais pecados geram a ira
de Deus contra os homens.
A profecia nos alerta para nossa
condição espiritual e corrigir nossa visão de mundo à luz da Palavra de Deus.
1 –
Quem foi Sofonias?
Muito do que o profeta Sofonias (639
– 629 + ou –) escreveu já havia sido dito pelos profetas que vieram antes dele
– Jr., Is., Jn., Am., Os., Mq., Na.
O silêncio diante da soberania de Deus,
a vinda do Dia do Senhor e até mesmo o dilúvio, são temas que foram tratados
por escritores anteriores a Sofonias.
Sofonias insiste que podemos ter uma
visão geral da mensagem de Deus transmitida por seus profetas naquele terrível
período de decadência de Israel.
É preciso considerar esse livro como
um resumo dos profetas que o precederam e como chave para o entendimento
daqueles que viriam depois dele.
Sabemos pouco sobre Sofonias.
Segundo a “Palavra do Senhor que veio a
Sofonias, (ele é) filho de Cusi, filho (neto) de Gedalias, filho (bisneto) de Amarias,
filho (trineto) de Ezequias, nos dias de Josias (640-609 – 16º rei de Judá –
reforma religiosa), filho de Amom, rei de Judá”,
Sf.1.1.
O texto básico anuncia a vinda do
Dia do Senhor, o qual serve para nos alertar quanto a nossa vida espiritual.
Que cada um fique atento, porque
[...]
2 –
Deus anuncia o seu juízo.
O juízo de Deus mostra que “de fato, (Deus) consumirá todas
as coisas sobre a face da terra, diz o Senhor”,
Sf.1.2.
O texto aponta para o presente (606/Judá
invadida–586/destruída – 536 cativeiro babilônico) e futuro do povo de Deus –
Retorno de Jesus.
A declaração da profecia é que “Deus consumirá os homens e os
animais, consumirá as aves do céu, e os peixes do mar, e as ofensas com os
perversos [...]”, Sf.1.3.
O verbo consumir é repetido que dá a
ideia de recolher ou reunir.
Consumir indica a ação de “[...] recolher [...]”, Nm.11.32 “[...] alimento [...] ajuntar [...] o que se come [...]”, Gn.6.21.
Consumir fala sobre “[...] recolher os seus frutos
[...] (fazer uma) colheita [...]”, Ex.23.10,
16.
Em relação às pessoas, tem o sentido
de reunir, “[...]
ajuntar (o povo ou) [...]”, Ex.3.16 “[...] tirar (para fora ou para
dentro) [...]”, Jo.2.8.
O verbo consumir pode significar
também “[...] retirar
(algo de alguém, ou seja) a [...]paz, diz o Senhor, a benignidade e a
misericórdia”, Jr.16.5.
É certo que consumir indica que “[...] Deus (pode) [...] tirar o seu
vexame”, Gn.30.23.
No livro dos Salmos é traduzido por “[...] cortar a respiração, morrem
e voltam ao seu pó”, Jr.104.29 e nesse
sentido, adquire o significado de “[...] destruir [...]”, 1Sm.15.6
tal como registrado no verso 2 de Sofonias que, “de fato, o Senhor consumirá todas as coisas sobre a
face da terra [...]”, Sf.1.2.
Ou seja, serão “consumidos os homens e os animais
[...] as aves do céu, e os peixes do mar [...] o Senhor exterminará os homens
de sobre a face da terra [...]”, Sf.1.3.
Sofonias anuncia sobre aquilo que o
Novo Testamento chama de “[...] ceifa é (na verdade) a consumação do século [...] (onde) os
ceifeiros são os anjos”, Mt.13.39.
Nesse dia “[...] sairá (o) anjo [...]
gritando [...] para aquele que se acha sentado sobre a nuvem: Toma a tua foice
e ceifa, pois chegou a hora de ceifar, visto que a seara da terra já
amadureceu! E aquele que estava sentado sobre a nuvem passou a sua foice sobre
a terra, e a terra foi ceifada”, Ap.14.15, 16.
Essa ação de Deus será maior do que a
invasão babilônica, pois tudo será “consumido [...] homens [...] animais [...] aves do céu [...] (nem
os) peixes do mar (irão escapar), e as ofensas com os perversos (ofensores
serão totalmente destruídos) [...] diz o Senhor”, Sf.1.3.
A repetição dos verbos “consumir”
serve para dar ênfase à ação, para estabelecer a certeza e que ela se
realizará.
Essa linguagem lembra o Dilúvio que “[...] o Senhor [...] fez desaparecer
da face da terra o homem que criou [...] o animal, os répteis e as aves dos
céus [...]”, Gn.6.7.
A diferença é que durante o Dilúvio,
Deus “[...] fez
[...] chover sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites; e da
superfície da terra exterminou todos os seres que fez”, Gn.7.4.
No final, “[...] os céus que agora existem e
a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando
reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios”, 2Pe.3.7.
A linguagem de Sofonias é que “está perto o grande Dia do Senhor
(para o povo de sua época e para nossos dias); está perto e muito se apressa.
Atenção! O Dia do Senhor é amargo, e nele clama até o homem poderoso”, Sf.1.14.
É interessante notar que “no dia do sacrifício do Senhor, há
de castigar os oficiais (patentes), e os filhos do rei (que se sentem
protegidos), e todos os que trajam vestiduras estrangeiras (imunidade parlamentar)”, Sf.1.8.
Sobre “aquele dia (destruição de
Jerusalém e fim dos tempos) é dia de indignação (contra os homens ímpios), dia
de angústia e dia de alvoroço e desolação, dia de escuridade e negrume, dia
de nuvens e densas trevas (para os perdidos)”,
Sf.1.15.
Deus fará desse “dia de trombeta (anjos tocando,
Mt.24.31) e de rebate contra as cidades fortes (poderosa, mais importante) e
contra as torres altas (que tenha proteção)”,
Sf.1.16 algo que ninguém pode imaginar.
Deus “trará angústia sobre os homens, e eles andarão como
cegos, (motivo:) Porque pecaram contra o Senhor; e o sangue deles se derramará
como pó (Assírios e babilônicos), e a sua carne será atirada como esterco
(mortos pela fome, espada, castigo)”, Sf.1.17.
O pior para muitos nesse grande Dia
é que “nem a sua
prata nem o seu ouro os poderão livrar no dia da indignação do Senhor, mas,
pelo fogo do seu zelo, a terra será consumida, porque, certamente, fará
destruição total e repentina de todos os moradores da terra”, Sf.1.18.
Você estará salvo neste Dia?
3 –
As razões da ira de Deus.
Duas razões principais são
apresentadas por Sofonias.
São aquelas coisas que despertam o
juízo de Deus, mostrando que não podem ter abrigo na vida dos crentes.
O Dia do Senhor é contra a [...]
A – Idolatria.
Deus “estendeu a mão contra Judá e contra todos os
habitantes de Jerusalém (eu e você) [...] (porque estamos cheios de) ídolos [...]”, Sf.1.4.
O ídolo específico daquele povo era “[...] Baal (deus da fertilidade, sua
companheira Aserá) “os que sobre os eirados adoram o exército do
céu (estrelas) e os que adoram ao Senhor e juram por ele e também por Milcom
(sacrifício de crianças)”, Sf.1.4, 5.
A resposta de Deus é ser “[...] contra [...] (e) exterminar
[...] Baal (e) o nome dos ministrantes dos ídolos e seus sacerdotes (que
estavam totalmente corrompidos)”, Sf.1.4.
A situação de muitos do povo de Deus
é “[...] que (eles) deixam
de seguir ao Senhor [...] não buscam o Senhor, nem perguntam por ele”, Sf.1.6.
Pode alguém dizer que não tem nenhum
ídolo. Engano, pois muitos de nós temos buscado os ídolos do nosso coração.
Buscamos o ídolo do sucesso, o deus riqueza, a deusa cura, o ídolo
engrandecimento pessoal.
A Bíblia é clara em dizer que “[...] nenhum incontinente
(prostituto), ou impuro (sujo), ou avarento, que é idólatra, tem herança no
reino de Cristo e de Deus [...] por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os
filhos da desobediência”, Ef.5.5, 6.
Por isso, devemos “fazer [...] morrer a nossa
natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva (imoralidade sexual),
desejo maligno e a avareza, que é idolatria”, Cl.3.5.
Precisamos ficar alertas para não
deixar a idolatria invadir o nosso coração para não despertar a ira de Deus.
O Dia do Senhor fala sobre a [...]
B – Secularização.
“No dia
do sacrifício do Senhor, há de castigar [...]”, Sf.1.8 o que
chamamos hoje de secularização ou mundanização.
Esse grupo ilustra as
características desse pecado:
“[...] Os oficiais (elites do poder – vestes suntuosas),
e os filhos do rei (protegidos com vestes finas), e todos os que trajam
vestiduras estrangeiras (imunidade parlamentar com vestes admiráveis)”, Sf.1.8.
O texto dá a ideia de como as
pessoas se caracterizam pelo modo de vestir diferenciado.
Suas roupas seguem o melhor estilo internacional;
querem se parecer com o mundo da moda.
A ordem divina é que todos precisam
se “calar diante do
Senhor Deus, porque o Dia do Senhor está perto (segundo o Seu querer), pois o
Senhor preparou o sacrifício e santificou os seus convidados (para a peleja e
condenação ou absolvição)”, Sf.1.7.
É precisamente “naquele dia, diz o Senhor,
far-se-á ouvir um grito (de dor, desespero, angústia) desde a Porta do Peixe, e
um uivo desde a Cidade Baixa, e grande lamento desde os outeiros (devido o
anúncio da condenação)”, Sf.1.10.
Esse mal deve ser combatido em cada
um de nós, pois devemos “[...] ser perfeitos e íntegros, em nada deficientes”, Tg.1.4.
É por este motivo que Jesus fala que
não “[...] podemos
servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou
se devotará a um e desprezará ao outro. Não podemos servir a Deus e às riquezas”, Mt.6.24.
O Dia do Senhor trará juízo contra toda
[...]
C – Irreverência.
Sob a mira da ira de Deus para serem
“castigados [...]
naquele dia, (estão) todos aqueles que [...] enchem de violência e engano a
casa dos seus senhores (para roubarem e matarem e assim justificam seus erros
com o erro de seus senhores)”, Sf.1.9.
O mundo expressa essa mentalidade
quando associa a criminalidade com a pobreza.
Outras justificativas é que “[...] retribuem a outrem mal por
mal [...]”, 1Ts.5.15 porque outros fazem pior.
Pecam porque outros têm pecados
maiores.
A irreverência se mostra quando os
homens “[...] sobem
o pedestal dos ídolos (estabelecem o seu próprio deus, de usar sua própria
razão para dizer o que é certo e o que é errado) [...]”, Sf.1.9.
Nem a pobreza e nem o sofrimento
pode ser a razão de andarmos pelo caminho errado.
Somos exortados a “[...] vencer o mal com o bem”, Rm.12.21.
Em qualquer situação devemos “[...] voltar-lhe também a outra
face (quando alguém nos) [...] ferir na face direita [...] e, ao que quer
demandar conosco e tirar-nos a túnica, deixa-lhe também a capa. Se alguém nos obrigar
a andar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem nos pede e não voltemos as
costas ao que deseja que lhe emprestemos [...] (é dever de todos) amar os nossos inimigos e orar pelos que nos
perseguem; para que nos tornemos filhos do nosso Pai celeste, porque ele faz
nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas
sobre justos e injustos”, Mt.5.39-43, 44, 45.
A irreverência não pode prevalecer
mesmo quando os “[...]
senhores (forem) perversos (é obrigação de cada) servo, ser submisso, com todo
o temor [...] não somente (quando o) senhor [...] for bom e cordato [...] (esse)
suportar (com) tristeza, sofrendo injustamente, (é) por motivo de nossa consciência
para com Deus”, 1Pe.2.18, 19.
É por este motivo que devemos sempre
lembrar que “o temor
do Senhor é o princípio da sabedoria; revelam prudência todos os que o praticam
[...]”, Sl.111.10.
O Dia do Senhor trará juízo contra toda
[...]
D – Indiferença.
Aqueles que colocam toda a sua
confiança nos seus próprios recursos e estilo de vida; “[...] a sua prata [...] o seu
ouro (não) os poderão livrar no dia da indignação do Senhor, mas, pelo fogo do [...]
zelo (de) Deus, a terra será consumida, porque, certamente, fará destruição
total e repentina de todos os moradores da terra”,
Sf.1.18.
A segurança dessas pessoas está
nelas, por isso desprezam a Deus.
Paulo “exorta aos ricos do presente
século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade
da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso
aprazimento”, 1Tm.6.17.
Outro comportamento de indiferença é
quando “[...] os
homens que estão apegados à borra do vinho (aqueles que se entregam
aos prazeres – festas, baladas) [...]”,
Sf.1.12.
A frase chave no “[...] coração (desse povo): O
Senhor não faz bem, nem faz mal [...] [...]”,
Sf.1.12.
Desde já é preciso que cada um de “nós (deve) uivar (lamentar) [...]
porque todo o povo de Canaã (eu e você) está arruinado, todos os que pesam
prata (valor ao que pode, supostamente, sustentar) serão destruídos”, Sf.1.11.
Por isso, “naquele tempo, (Deus) esquadrinhará
a Jerusalém (eu e você) com lanternas (como se estivéssemos escondidos por
causa do pecado) e castigará (todos) os homens [...]”, Sf.1.12.
Então, cabe a mim e a você “buscar o Senhor [...] (para
ficarmos) escondidos (protegidos) no dia da ira do Senhor”, Sf.2.3.
Mas é preciso entender que somente “[...] os mansos da terra, que
cumprem o [...] juízo (de) Deus [...] (tem condições de) buscar a justiça,
buscar a mansidão [...]”, Sf.2.3.
Devido o Juízo de Deus, “[...] serão saqueados os seus
bens e assoladas as suas casas (destruição total); e edificarão casas, mas não
habitarão nelas, plantarão vinhas, porém não lhes beberão o vinho (cativeiro)”, Sf.1.13.
O Dia do Senhor trará juízo contra todos,
então é preciso atender a [...]
4 – Chamada
ao arrependimento.
O anuncio do Juízo vem acompanhado de uma chamada ao
arrependimento.
Essa mensagem não são ameaças
vazias. Muitas delas se realizaram no passado e continuarão se realizando até o
Juízo final.
O profeta Jonas deu ao povo a última
oportunidade.
É possível que a mensagem de
Sofonias moveu o coração do rei Josias e o despertou a buscar o Senhor.
O juízo que estava decidido contra
Judá foi adiado por alguns anos.
Naqueles dias “[...] a profetiza Hulda [...]
enviou a (mensagem ao rei Josias de que) [...] o Senhor [...] traria males
sobre [...] (Jerusalém, eu e você) e sobre os seus moradores [...] todas as
palavras do livro que leu o rei de Judá. Visto que [...] deixaram (o) Senhor e
queimaram incenso a outros deuses (do coração – sucesso, saúde, bens), para (o)
[...] provocarem à ira com todas as obras das suas mãos, (então) o seu furor se
acendeu contra este lugar (eu e você) e não se apagará. (Sabedor de que Deus
está irado, devemos) [...] consultar o Senhor [...] acerca das (Suas) palavras (escritas)
[...] e nos [...] humilhar perante o Senhor [...] e chorar perante Deus [...] o
Senhor nos ouvirá [...] e (então) seremos recolhidos em paz à nossa sepultura,
e os nossos olhos não verão todo o mal que há de trazer sobre este lugar [...]”, 2Rs.22.14-20.
A chamada ao arrependimento é
identificada como aquele meio “[...] em [...] que [...] Deus (nos) exorta por [...] intermédio
(de outros irmãos a fim de que) [...] em nome de Cristo [...] nos reconciliemos
com Deus”, 2Co.5.20
É preciso saber “[...] que todos os homens (são)
notificados [...] (que) se arrependam [...] (isto porque Deus) estabeleceu um
dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou
e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos”, At.17.30, 31.
Por esse motivo devemos “[...] deixar os ídolos
(prosperidade, saúde), nos converter a Deus, para servir o Deus vivo e
verdadeiro e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou
dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura”, 1Ts.1.9, 10.
Sofonias nos apresenta o caminho da
restauração da comunhão com Deus, o [...]
A – Autoexame.
No autoexame é preciso se “concentrar e examinar [...] que
não temos pudor (vergonha)”, Sf.2.1.
Não se “engane (porque) [...] o coração
[...] (do homem é) desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?”, Jr.17.9.
Existe uma infinidade de maneira que
“[...] cada um é
tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz”, Tg.1.14.
Por isso temos que analisar tudo “[...] o que sai do homem, isso é
o que o contamina. Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os
maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a
avareza, as malícias, o dolo, a lascívia (desejo desenfreado sexual,
sensualidade), a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes
males vêm de dentro e contaminam o homem”,
Mc.7.20-23.
Não é possível que tenhamos comunhão
com Deus sem que reconheçamos o nosso pecado.
Cada um de nós sabe que “pelos nossos frutos (somos) [...]
conhecidos (diante dos homens e de Deus) [...]”,
Mt.7.16.
É por isso que muitos são conhecidos
diante de Deus como “raça
de víboras, (que não) [...] podem falar coisas boas, sendo maus [...] porque a
boca fala do que está cheio o coração. (É preciso que) o homem bom tira do
tesouro bom coisas boas; mas o homem mau do mau tesouro tira coisas más.
(Então, somos alertados:) Digo-vos que de toda palavra frívola (precipitado,
sem seriedade, inútil) que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo”, Mt.12.34-36.
O autoexame deve ser realizado
também quando reconhecemos que “[...] todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa
carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza,
filhos da ira, como também os demais. Mas Deus [...] (é) rico em misericórdia,
por causa do grande amor com que nos amou (pode nos libertar)”, Ef.2.3, 4.
Então, devemos “fazer tudo sem murmurações nem
contendas”, Fp.2.14 a fim de aceitarmos o
nosso autoexame.
Todos os dias se faz necessário “examinar-se, pois, o homem a si
mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice (para
participar do corpo de Cristo e ter comunhão com Deus)”, 1Co.11.28.
O Dia do Senhor nos fala que devemos
[...]
B – Buscar o Senhor.
O profeta Sofonias declara com um
imperativo: “Buscai
o Senhor, vós todos os mansos da terra, que cumpris o seu juízo; buscai a
justiça, buscai a mansidão; porventura, lograreis esconder-vos no dia da ira do
Senhor”, Sf.2.3.
Reconhecer o pecado é o primeiro
passo, mas não é tudo.
“[...] Judas [...] (reconheceu) que [...] traiu [...]
Jesus (o qual) fora condenado, (mas, ao invés de se arrepender, ficou) tocado
de remorso, devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e aos
anciãos, dizendo: Pequei [...] (ainda assim não foi suficiente) [...] Judas
[...] retirou-se e foi enforcar-se”,
Mt.27.3-5.
O que aconteceu com Judas e com
muitos homens é que “[...]
a tristeza do mundo produz morte (mas) a tristeza segundo Deus produz
arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar [...]”, 2Co.7.10.
Quando o homem se “[...] arrepende [...] (é
necessário que) seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos (seus)
[...] pecados, e receber o dom do Espírito Santo”,
At.2.38.
Esse homem irá buscar se “[...] revestir do novo homem, criado segundo Deus, em
justiça e retidão procedentes da verdade”, Ef.4.24.
Antes do Dia do Senhor [...]
Conclusão: Procure
viver em comunhão com Deus.
A secularização não pode deixar
marcas em nossas vidas.
Para que as marcas não acontecem e
firam o nosso coração, devemos tomar a atitude de “não acumular para nós outros
tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões
escavam e roubam; mas (precisamos) ajuntar para nós outros tesouros no céu,
onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque,
onde está o nosso tesouro, aí estará também o nosso coração”, Mt.6.19-21.
A renovação da nossa comunhão com
Deus deve acontecer “antes
que saia o decreto, pois o dia se vai como a palha; antes que venha sobre nós o
furor da ira do Senhor, sim, antes que venha sobre nós o dia da ira do Senhor”, Sf.2.2.
Aplicação: “[...] Onde está o nosso tesouro,
aí estará também o nosso coração”, Mt.6.21.
Se nos ausentamos dos cultos ou nos
distraímos durante eles, se temos mais preocupações com as compras que fazemos
do que com a fidelidade nos dízimos, estamos servindo a um deus diferente e o
Dia do Senhor será um dia terrível para nós.
Demonstre, por meio de atitudes
concretas, o seu arrependimento quanto a esse tipo de compromisso.
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