DENÚNCIA 
Mt.7.1-5
Introd.:           A
denúncia é algo necessário diante de um mundo conturbado em que vivemos.
            Precisamos
denunciar a corrupção no meio político;
            Os
abusos sexuais praticados por patrões oportunistas; 
            A
injustiça social dominante em nosso país; 
            Os
roubos, as falcatruas, as propagandas enganosas; 
            A
retenção de salários por parte dos empregadores; 
            A
falta de honestidade dos empregados; 
            Os
pecados que os outros praticam;
            Os
escândalos que os outros cometem. 
Nar.:    O texto fala que
só temos autoridade moral para acusar os outros se denunciarmos a nós mesmos. 
            Mateus
e Lucas são categóricos em denunciar a fala de caráter que muitos têm em
apontar o dedo em direção errada, o bom senso de confessar as más obras e a
ousadia de amar o próximo.
Propos.:           Não denuncie
os outros, denuncie você!
Trans.:             Denuncie
você [...]
1 – Para não ser julgado. 
            “Não julgueis [...]”, Mt.7.1 é ordem para
todos quantos precisam abandonar esse vício.
            O
“não julgueis [...]”, Mt.7.1 fala que
devemos apontar o dedo em direção do nosso peito.  
            “Não julgueis [...]”, Mt.7.1 é ordem de Jesus
para aqueles que apontam o dedo em direção errada.
            Quando
falamos mal, criticamos, enxergamos erros, defeitos, falhas na vida do próximo
e, nunca em nossa vida, é hora de começar a pensar em “não julgar [...]”, Mt.7.1.
            “Não (podemos) julgar (por uma questão muito
simples, mas carregada de seriedade, o) [...] julgamento”, Mt.7.1.
            Esse
“[...] julgamento não (é por parte de outro,
mas de Jesus que é o nosso) [...] julgador (final)”, Mt.7.1.  
            A
condição está lançada: “Não julgueis, para
que não sejais julgados”, Mt.7.1.
            Caso
houver “[...] julgamento [...] (além de) sermos
julgados”, Mt.7.1, a sentença será cruel contra nós.
            Jesus
fala que, “[...] com o critério (norma para
julgar) com que julgarmos (crítica, ofensa, injúria, difamação, a mesma norma
será aplicada a cada um de nós) seremos julgados (do mesmo modo) [...]”,
Mt.7.2.
            “[...] E, com a medida (o tamanho da nossa ofensa,
vale quanto pesa) com que tivermos medido, nos medirão também (o Juiz, Jesus
Cristo)”, Mt.7.2.
            Faça
a denúncia de você mesmo diante de Deus. 
            Denuncie
você por [...]
2 – Apontar o dedo em direção errada. 
            Ao
apontar o dedo indicador para o próximo, o polegar se volta para Deus, o dedo
médio, anelar e mindinho, se volta para o nosso peito.
            Eis
o motivo da pergunta retórica (tem o objetivo de não obter resposta): “Por que vês tu o argueiro (cisco, coisa
insignificante que o outro faz)? [...]”, Mt.7.3.  
            O
pior é que esse apontador de dedo “[...] vê [...]
o argueiro (cisco) no olho de seu irmão (mesma família, mesmo grupo de
adorador, um servo de Deus) [...]”, Mt.7.3.
            O
desejo de “[...] não reparar (no sentido de
consertar, olhar os defeitos, reconhecer os erros pode ser natural, mas com
Cristo Jesus, há solução, mudança, renovação) [...]”, Mt.7.3.  
            O
pior é que “[...] esse reparo (conserto que) não
(queremos) ver [...] (é tal qual uma) trave (viga) que está (diante do nosso) [...]
olho [...]”, Mt.7.3.  
            O
apontar o dedo em direção errada fere a moral (comportamento, costume) e a ética
(o que faz ou deixa de fazer), porque não tem “[...]
como dizer a nosso irmão (sobre os seus erros) [...]”, Mt.7.4.
            Apontando
o dedo insisto com o próximo em que ele “[...]
deixe (eu) tirar o argueiro (cisco) do seu olho, quando tenho a trave (barreira,
pecado notório) no meu [...]”, Mt.7.4.  
            Jesus
não se agrada dessa nossa atitude.
            Denuncie
você [...]
Conclusão:      Para poder
acusar.
            Se
eu for um dedo duro, serei julgado, principalmente quando eu agir como um “hipócrita! (Fingir o que não é, falsidade, ser
ator) [...]”, Mt.7.5.
            Para
não sermos desmascarados diante dos homens e, principalmente de Deus,
precisamos “[...] tirar (confessar,
arrepender, buscar a santificação) primeiro [...]”, Mt.7.5.
            “[...] A trave (viga – pecados ocultos e notórios
que praticamos necessitam ser arrancados, extirpados, limpos do nosso coração) [...]”,
Mt.7.5.
            O
“[...] nosso olho (que indica para onde ir e
o que fazer, precisa ser alimentado com a Palavra de Deus) [...]”, Mt.7.5.
            Só
“[...] então, veremos claramente (o que se
passa em nossa vida, sobre os nossos erros) para tirar o agueiro (cisco) do
olho de nosso irmão”, Mt.7.5 que é pecador assim como nós.
            Lembre-se!
Denuncie você primeiro.
            Rev.
Salvador P. Santana
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