sábado, 23 de abril de 2016

DENÚNCIA, Mt.7.1-5.



DENÚNCIA 
Mt.7.1-5

Introd.:           A denúncia é algo necessário diante de um mundo conturbado em que vivemos.
            Precisamos denunciar a corrupção no meio político;
            Os abusos sexuais praticados por patrões oportunistas;
            A injustiça social dominante em nosso país;
            Os roubos, as falcatruas, as propagandas enganosas;
            A retenção de salários por parte dos empregadores;
            A falta de honestidade dos empregados;
            Os pecados que os outros praticam;
            Os escândalos que os outros cometem.
Nar.:    O texto fala que só temos autoridade moral para acusar os outros se denunciarmos a nós mesmos.
            Mateus e Lucas são categóricos em denunciar a fala de caráter que muitos têm em apontar o dedo em direção errada, o bom senso de confessar as más obras e a ousadia de amar o próximo.
Propos.:           Não denuncie os outros, denuncie você!
Trans.:             Denuncie você [...]
1 – Para não ser julgado.
            Não julgueis [...]”, Mt.7.1 é ordem para todos quantos precisam abandonar esse vício.
            O “não julgueis [...]”, Mt.7.1 fala que devemos apontar o dedo em direção do nosso peito. 
            Não julgueis [...]”, Mt.7.1 é ordem de Jesus para aqueles que apontam o dedo em direção errada.
            Quando falamos mal, criticamos, enxergamos erros, defeitos, falhas na vida do próximo e, nunca em nossa vida, é hora de começar a pensar em “não julgar [...]”, Mt.7.1.
            Não (podemos) julgar (por uma questão muito simples, mas carregada de seriedade, o) [...] julgamento”, Mt.7.1.
            Esse “[...] julgamento não (é por parte de outro, mas de Jesus que é o nosso) [...] julgador (final)”, Mt.7.1. 
            A condição está lançada: “Não julgueis, para que não sejais julgados”, Mt.7.1.
            Caso houver “[...] julgamento [...] (além de) sermos julgados”, Mt.7.1, a sentença será cruel contra nós.
            Jesus fala que, “[...] com o critério (norma para julgar) com que julgarmos (crítica, ofensa, injúria, difamação, a mesma norma será aplicada a cada um de nós) seremos julgados (do mesmo modo) [...]”, Mt.7.2.
            [...] E, com a medida (o tamanho da nossa ofensa, vale quanto pesa) com que tivermos medido, nos medirão também (o Juiz, Jesus Cristo)”, Mt.7.2.
            Faça a denúncia de você mesmo diante de Deus.
            Denuncie você por [...]
2 – Apontar o dedo em direção errada.
            Ao apontar o dedo indicador para o próximo, o polegar se volta para Deus, o dedo médio, anelar e mindinho, se volta para o nosso peito.
            Eis o motivo da pergunta retórica (tem o objetivo de não obter resposta): “Por que vês tu o argueiro (cisco, coisa insignificante que o outro faz)? [...]”, Mt.7.3. 
            O pior é que esse apontador de dedo “[...] vê [...] o argueiro (cisco) no olho de seu irmão (mesma família, mesmo grupo de adorador, um servo de Deus) [...]”, Mt.7.3.
            O desejo de “[...] não reparar (no sentido de consertar, olhar os defeitos, reconhecer os erros pode ser natural, mas com Cristo Jesus, há solução, mudança, renovação) [...]”, Mt.7.3. 
            O pior é que “[...] esse reparo (conserto que) não (queremos) ver [...] (é tal qual uma) trave (viga) que está (diante do nosso) [...] olho [...]”, Mt.7.3. 
            O apontar o dedo em direção errada fere a moral (comportamento, costume) e a ética (o que faz ou deixa de fazer), porque não tem “[...] como dizer a nosso irmão (sobre os seus erros) [...]”, Mt.7.4.
            Apontando o dedo insisto com o próximo em que ele “[...] deixe (eu) tirar o argueiro (cisco) do seu olho, quando tenho a trave (barreira, pecado notório) no meu [...]”, Mt.7.4. 
            Jesus não se agrada dessa nossa atitude.
            Denuncie você [...]
Conclusão:      Para poder acusar.
            Se eu for um dedo duro, serei julgado, principalmente quando eu agir como um “hipócrita! (Fingir o que não é, falsidade, ser ator) [...]”, Mt.7.5.
            Para não sermos desmascarados diante dos homens e, principalmente de Deus, precisamos “[...] tirar (confessar, arrepender, buscar a santificação) primeiro [...]”, Mt.7.5.
            [...] A trave (viga – pecados ocultos e notórios que praticamos necessitam ser arrancados, extirpados, limpos do nosso coração) [...]”, Mt.7.5.
            O “[...] nosso olho (que indica para onde ir e o que fazer, precisa ser alimentado com a Palavra de Deus) [...]”, Mt.7.5.
            Só “[...] então, veremos claramente (o que se passa em nossa vida, sobre os nossos erros) para tirar o agueiro (cisco) do olho de nosso irmão”, Mt.7.5 que é pecador assim como nós.
            Lembre-se! Denuncie você primeiro.


            Rev. Salvador P. Santana

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