ÚNICA ESPERANÇA
“Em 1972 a ONU instituiu o Dia Mundial do Meio Ambiente, que passou a ser comemorado todo dia 05 de junho.
Essa data [...] tem como objetivo principal chamar a atenção de todas as
esferas da população para os problemas ambientais e para a importância da
preservação dos recursos naturais, que
até então eram considerados, por muitos, inesgotáveis.” – http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/dia-mundial-do-meio-ambiente-ecologia.htm.
Parece que é apenas mais uma data que foi colocada no
papel, sem contudo, ser defendido, cuidado e protegido com o devido respeito.
Esta data está fora de contexto e a organização homenageada não deve ser a ONU,
pelo contrário, toda homenagem, toda honra, todo louvor e toda adoração deve
ser oferecidos ao “[...] nome do SENHOR, criador do céu e da terra” (Sl 124.8).
A fabulosa ideia de conservação do Dia Mundial do Meio Ambiente nasceu na mente
de Deus, logo, é preciso que o nome da ONU seja esquecido e imediatamente
trocado pelo nome de Jesus Cristo, o Filho de Deus.
A data comemorativa da conservação
do solo já estaria no calendário judeu ou gregoriano desde os dias do Êxodo.
Exatamente, “no terceiro mês da saída dos filhos de Israel da terra do Egito
(mais ou menos 1500 a.C.), no primeiro dia desse mês, vieram ao deserto do
Sinai. Subiu Moisés a Deus, e do monte o SENHOR o chamou e lhe disse: Assim
falarás à casa de Jacó e anunciarás aos filhos de Israel” (Ex 19.1,3).
Sim, naquele dia Deus determinou a
conservação do Meio Ambiente quando disse: “Seis anos semearás a tua terra e
recolherás os seus frutos; porém, no sétimo ano, a deixarás descansar e não a
cultivarás, para que os pobres do teu povo achem o que comer, e do sobejo comam
os animais do campo. Assim farás com a tua vinha e com o teu olival” (Ex 23.10,11).
Nesse texto é bem clara a
preocupação de Deus não somente com a conservação do Meio Ambiente quando diz:
“[...] a tua terra [...] a deixarás descansar e não a cultivarás [...]” (Ex 23.10,11),
mas Deus em sua infinita bondade se preocupou com o sustento diário ao dizer:
“[...] Semearás [...] e recolherás os seus frutos [...]” (Ex 23.10). O soberano
Deus olhou não apenas para os mais ricos; os miseráveis não podiam ficar sem
ser assistidos com a ação social “[...] para que os pobres do [...] povo achem
o que comer [...]” (Ex 23.11) e o sustento dos “[...] animais do campo do
sobejo comam [...]” (Ex 23.11).
Nos quatro cantos do mundo se ouve
falar que as matas estão sendo destruídas, as nascentes morrendo, os rios e
lagos poluído, as geleiras derretendo, o deserto cada vez mais seco. A
degradação do Meio Ambiente tem contribuído cada dia mais para que aconteça com
mais frequência o esgotamento do Meio Ambiente. Muito pouco tem sido feito para
mudar essa realidade. Desde que existe homem no mundo as derrubadas e queimadas
tem sido cada vez mais preocupantes.
Nos dias do reinado de Davi e
Salomão as devastações e derrubadas de “madeira de cedro (árvore comum no
Líbano, alta, frondosa e resistente) (foram) sem conta, porque os sidônios e
tírios (atual Líbano) a traziam a Davi, em grande quantidade” (1Cr 22.4).
Chegou a tal ponto que cortaram “[...] madeira de sândalo (madeira cheirosa
usada na fabricação de colunas e de instrumentos musicais) [...] tal madeira
nunca se havia trazido para ali, nem se viu mais semelhante madeira até ao dia
de hoje” (1Cr 10.12).
O profeta Zacarias, de uma forma
poética, dizendo a respeito do restabelecimento de Israel, para mostrar o
quanto o povo de Deus foi devastado, compara-o a devastação das matas dizendo:
“Geme, ó cipreste, porque os cedros caíram, porque as mais excelentes árvores
são destruídas; gemei, ó carvalhos (árvore ornamental de rápido crescimento e
que fornece madeira dura para a construção em geral) de Basã (situada à leste
do rio Jordão), porque o denso bosque foi derribado” (Zc 11.2).
E, em nenhum momento da história
bíblica se fala que o homem teve o cuidado e a responsabilidade de replantar
aquilo que cortou, pelo contrário, a preocupação foi sempre do Deus criador de
todas as coisas, conforme dito pelo profeta Ezequiel: “Então, as nações que
tiverem restado ao redor [...] saberão que eu, o SENHOR, reedifiquei as cidades
destruídas e replantei o que estava abandonado. Eu, o SENHOR, o disse e o
farei” (Ez 36.36).
A destruição do Meio Ambiente acarreta
perdas irreparáveis para este mundo e quem sofre é o próprio homem, que de certa
forma contribuiu ou foi o maior responsável por essa degradação. Em pleno
século XXI, o homem ainda não aprendeu a cuidar com carinho do Meio Ambiente,
pelo contrário, a cada dia que passa a poluição aumenta assustadoramente.
O resultado de toda essa desordem é
visto na diminuição do volume de águas nas cataratas, as nascentes que de tão
caudalosas que eram, se tornam diminutas, o lixo que devia ser reciclado é jogados
em toda a parte causando enchentes e poluição ambiental, enfim, uma desordem
total causada pelo próprio homem.
O homem já perdeu tempo demais, já
gastou muitos recursos naturais e agora não tem mais aquela possibilidade de
resgatar a ordem bíblica e ver a situação ser totalmente revertida a ponto de
melhorar a situação neste mundo, ou seja, de viver num mundo sem poluição, sem
desmatamento, sem degradação do Meio Ambiente, pois o que tinha que ser feito
devia ser há muito tempo atrás para que nos dias de hoje o homem não sofresse
tanto.
Todas as tentativas que o homem
queira fazer nestes dias são tentativas vãs e tardias demais, porque desde os
dias de Moisés todos os moradores da terra tinham o dever de cumprir com essa
ordem: “O ano quinquagésimo vos será jubileu (ano de libertação e comemoração;
nesse ano a terra não era cultivada); não semeareis, nem segareis o que nele
nascer de si mesmo, nem nele colhereis as uvas das vinhas não podadas” (Lv 25.11).
Era o ano do descanso do solo, mas o homem preferiu sofrer as próprias consequências,
e eis todas elas lançadas agora.
Que neste dia do Meio Ambiente você
pense com muito carinho sobre esses assuntos: Você quer fugir de toda essa
poluição? Deseja um solo conservado? Só resta uma única esperança: é você ir
morar no “[...] novo céu e (na) nova terra, pois o primeiro céu e a primeira
terra passaram, e o mar já não existe” (Ap 21.1). E, para entrar no céu é
preciso você aceitar a Jesus Cristo como Senhor e Salvador de sua vida.
Rev. Salvador P. Santana
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