MATURIDADE ESPIRITUAL
Hb.5.11-14
Introd.: Temos
visto em nossos dias crentes imaturos sem nenhum crescimento espiritual.
Isso
é reflexo da falta de maturidade espiritual do povo de Deus.
Falta
progresso, e como resultado, o declínio da condição espiritual e fraternal da
Igreja.
Nar.: O escritor de
Hebreus incita os seus leitores a buscarem a maturidade espiritual para
evitarem a estagnação e os desperta para avançar.
Propos.: O nosso
alvo tem que ser a busca pela maturidade espiritual.
Trans.: A
maturidade espiritual evita [...]
1 – A estagnação.
A
estagnação nada mais é do que a falta de movimento, falta de atividade,
inércia, paralisação.
A
estagnação leva o crente ao desvio, o desvio leva à inutilidade, e daí, à apostasia.
Diz
o escritor de Hebreus que desejava falar sobre o sacerdócio de Cristo “[...] segundo a ordem de Melquisedeque”,
Hb.5.6.
Mas,
para surpresa, falando “a esse respeito
(encontrou dificuldades para) [...] explicar [...]”, Hb.5.11.
Aqueles
crentes não avançaram, eram infantis na espiritualidade, eles haviam se “[...] tornado tardios em ouvir”, Hb.5.11.
A
estagnação não era natural ou enviada pelo inimigo.
Era
uma incapacidade culposa; fora criada pela indiferença, pela lentidão, pelo
descuido, pela preguiça e pela dureza de ouvir.
O
defeito daqueles Judeus era de estarem surdos para “[...] ouvir”, Hb.5.11.
Era
impossível ensinar sobre a ordem de Melquisedeque, como também outros aspectos
da elevada glória e do serviço de Cristo.
O
texto fala que “[...] tinha muitas
coisas que dizer e difíceis [...] porquanto eles tinham [...]”, Hb.5.11
outras prioridades na vida à buscar o conhecimento de Deus.
Eles
esqueceram “[...] os princípios
elementares dos oráculos de Deus [...]”, Hb.5.12, o abc da revelação de
Deus.
Ao
invés de serem mestres, ainda precisavam ser instruídos nos primeiros capítulos
do evangelho como o ensino feito às criancinhas.
Faltando
compreensão espiritual, falta experiência espiritual – eles eram apenas frequentadores
antigos da Igreja – eles “[...] deviam
ser mestres [...]”, Hb.5.12.
Esta
lerdeza em ouvir é devido à estagnação.
Pelo
tempo que eram crentes, deviam ter progredido a ponto de poder ensinar a outros.
O
escritor desejava ensinar como os crentes podem chegar à perfeição e não como
os pecados de um indivíduo são perdoados.
Ensinar
a promoção da glorificação e compartilhar da natureza de Cristo em sua filiação
e não que algum dia irá habitar no céu.
Aqueles
crentes necessitavam das verdades básicas do evangelho porque eles se “[...] tornaram como necessitados de leite [...]”,
Hb.5.12.
Era
necessário aprender a mastigar, treinar as faculdades intelectuais e da
transformação da mente.
Deixar
de beber leite, estudar as Escrituras, orar, santificar-se na lei do amor.
Não
basta apenas aprender a Bíblia, é preciso aprofundar na fé, a fim de
vivenciá-la de forma cada vez mais madura e consciente.
Estamos
estagnados como aqueles judeus “[...]
tendo, novamente, necessidade de alguém que nos ensine, de novo, quais são (o
modo de andar com Deus?) [...]”, Hb.5.12.
Aprenda
de novo; não tenha vergonha, volte a tomar leite, comida de criança.
Não
fique parado, estagnado no desenvolvimento, tenha desejo pelo “[...] alimento sólido”, Hb.5.12.
É
preciso que eu e você “[...]
atenda ao tempo decorrido (da nossa conversão e estando dentro da igreja) [...]”, Hb.5.12.
É
preciso que cada um de nós, “[...]
com efeito [...] (se) torne como (servos obedientes e sinceros diante de Deus)
[...]”, Hb.5.12.
Não
deixe estacionar a sua vida espiritual [...]
2 – Avance em direção à maturidade.
O
verso 13 fala que, “[...] aquele que se
alimenta de leite é [...] criança”, Hb.5.13.
A
criança é imatura, lançada de um lado para o outro, carregada pelos braços dos
adultos.
“[...] Aquele que se alimenta de leite é
inexperiente na palavra (de Deus) [...]”, Hb.5.13.
A
sua condição é de ser bebê, o seu alimento é leite puro.
Essa
pessoa não tem habilidade, não tem crescimento e não sabe usar ou aplicar a Palavra
de Deus em sua vida.
Ela
é incapaz de julgar retamente, pois quem “[...]
se alimenta de leite é inexperiente na [...] justiça (não na sua, mas conforme
o querer de Deus sobre a sua vida) [...]”, Hb.5.13.
Caso
você ainda se encontre nessa meninice espiritual atrasada; fique desperto!
Criança
leva à boca coisas prejudiciais e nutritivas, sem discriminação; não seja como
elas.
Avence
em direção à maturidade espiritual.
O
texto fala que “[...] o alimento sólido
(substancioso, firme, nutritivo, resistente) é para os adultos [...]”, Hb.5.14.
O
bom alimento é “[...] para aqueles que,
pela prática (da Palavra), têm as suas faculdades (conhecimento e aplicação das
realidades mais profundas de Deus para serem) exercitadas [...]”, Hb.5.14.
Essa
“[...] prática (da) [...] faculdade (conhecimento)
[...]”, Hb.5.14 fala da inteligência da alma que aprende a “[...] discernir não somente o bem, mas também
o mal (para ser ou não praticado)”, Hb.5.14.
Não
é necessário ficar cobrando o que você deve ou não fazer, é preciso buscar a
maturidade espiritual.
Busque
o seu crescimento espiritual [...]
Conclusão: Para
não ser enganado por todo vento de doutrina.
Fuja
da estagnação, avance para o progresso espiritual.
Aceite
o conselho de Paulo: “Tu, porém, ó
homem de Deus, foge destas cousas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o
amor, a constância, a mansidão”, 1Tm.6.11.
Rev.
Salvador P. Santana
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