sábado, 20 de junho de 2015

MATURIDADE ESPIRITUAL, Hb.5.11-14.

MATURIDADE ESPIRITUAL
Hb.5.11-14

Introd.:           Temos visto em nossos dias crentes imaturos sem nenhum crescimento espiritual.
            Isso é reflexo da falta de maturidade espiritual do povo de Deus.
            Falta progresso, e como resultado, o declínio da condição espiritual e fraternal da Igreja.
Nar.:   O escritor de Hebreus incita os seus leitores a buscarem a maturidade espiritual para evitarem a estagnação e os desperta para avançar.
Propos.:          O nosso alvo tem que ser a busca pela maturidade espiritual.
Trans.:           A maturidade espiritual evita [...]
1 – A estagnação.
            A estagnação nada mais é do que a falta de movimento, falta de atividade, inércia, paralisação.
            A estagnação leva o crente ao desvio, o desvio leva à inutilidade, e daí, à apostasia.
            Diz o escritor de Hebreus que desejava falar sobre o sacerdócio de Cristo “[...] segundo a ordem de Melquisedeque”, Hb.5.6.
            Mas, para surpresa, falando “a esse respeito (encontrou dificuldades para) [...] explicar [...]”, Hb.5.11.
            Aqueles crentes não avançaram, eram infantis na espiritualidade, eles haviam se “[...] tornado tardios em ouvir”, Hb.5.11.
            A estagnação não era natural ou enviada pelo inimigo.
            Era uma incapacidade culposa; fora criada pela indiferença, pela lentidão, pelo descuido, pela preguiça e pela dureza de ouvir.
            O defeito daqueles Judeus era de estarem surdos para “[...] ouvir”, Hb.5.11.
            Era impossível ensinar sobre a ordem de Melquisedeque, como também outros aspectos da elevada glória e do serviço de Cristo.
            O texto fala que “[...] tinha muitas coisas que dizer e difíceis [...] porquanto eles tinham [...]”, Hb.5.11 outras prioridades na vida à buscar o conhecimento de Deus.
            Eles esqueceram “[...] os princípios elementares dos oráculos de Deus [...]”, Hb.5.12, o abc da revelação de Deus.
            Ao invés de serem mestres, ainda precisavam ser instruídos nos primeiros capítulos do evangelho como o ensino feito às criancinhas.
            Faltando compreensão espiritual, falta experiência espiritual – eles eram apenas frequentadores antigos da Igreja – eles “[...] deviam ser mestres [...]”, Hb.5.12.
            Esta lerdeza em ouvir é devido à estagnação.
            Pelo tempo que eram crentes, deviam ter progredido a ponto de poder ensinar a outros.
            O escritor desejava ensinar como os crentes podem chegar à perfeição e não como os pecados de um indivíduo são perdoados.
            Ensinar a promoção da glorificação e compartilhar da natureza de Cristo em sua filiação e não que algum dia irá habitar no céu.
            Aqueles crentes necessitavam das verdades básicas do evangelho porque eles se “[...] tornaram como necessitados de leite [...]”, Hb.5.12.  
            Era necessário aprender a mastigar, treinar as faculdades intelectuais e da transformação da mente.
            Deixar de beber leite, estudar as Escrituras, orar, santificar-se na lei do amor.
            Não basta apenas aprender a Bíblia, é preciso aprofundar na fé, a fim de vivenciá-la de forma cada vez mais madura e consciente.
            Estamos estagnados como aqueles judeus “[...] tendo, novamente, necessidade de alguém que nos ensine, de novo, quais são (o modo de andar com Deus?) [...]”, Hb.5.12.
            Aprenda de novo; não tenha vergonha, volte a tomar leite, comida de criança.
            Não fique parado, estagnado no desenvolvimento, tenha desejo pelo “[...] alimento sólido”, Hb.5.12.
            É preciso que eu e você “[...] atenda ao tempo decorrido (da nossa conversão e estando dentro da igreja) [...]”, Hb.5.12.
            É preciso que cada um de nós, “[...] com efeito [...] (se) torne como (servos obedientes e sinceros diante de Deus) [...]”, Hb.5.12.
            Não deixe estacionar a sua vida espiritual [...]
2 – Avance em direção à maturidade.
            O verso 13 fala que, “[...] aquele que se alimenta de leite é [...] criança”, Hb.5.13.
            A criança é imatura, lançada de um lado para o outro, carregada pelos braços dos adultos.
            “[...] Aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra (de Deus) [...]”, Hb.5.13.
            A sua condição é de ser bebê, o seu alimento é leite puro.
            Essa pessoa não tem habilidade, não tem crescimento e não sabe usar ou aplicar a Palavra de Deus em sua vida.
            Ela é incapaz de julgar retamente, pois quem “[...] se alimenta de leite é inexperiente na [...] justiça (não na sua, mas conforme o querer de Deus sobre a sua vida) [...]”, Hb.5.13.
            Caso você ainda se encontre nessa meninice espiritual atrasada; fique desperto!
            Criança leva à boca coisas prejudiciais e nutritivas, sem discriminação; não seja como elas.
            Avence em direção à maturidade espiritual.
            O texto fala que “[...] o alimento sólido (substancioso, firme, nutritivo, resistente) é para os adultos [...]”, Hb.5.14.
            O bom alimento é “[...] para aqueles que, pela prática (da Palavra), têm as suas faculdades (conhecimento e aplicação das realidades mais profundas de Deus para serem) exercitadas [...]”, Hb.5.14.
            Essa “[...] prática (da) [...] faculdade (conhecimento) [...]”, Hb.5.14 fala da inteligência da alma que aprende a “[...] discernir não somente o bem, mas também o mal (para ser ou não praticado)”, Hb.5.14.
            Não é necessário ficar cobrando o que você deve ou não fazer, é preciso buscar a maturidade espiritual.
            Busque o seu crescimento espiritual [...]
Conclusão:     Para não ser enganado por todo vento de doutrina.
            Fuja da estagnação, avance para o progresso espiritual.
            Aceite o conselho de Paulo: “Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas cousas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão”, 1Tm.6.11.


            Rev. Salvador P. Santana

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