sexta-feira, 1 de outubro de 2021
VENTO.
VENTO
Dependendo da velocidade do vento ele pode tombar carros, caminhões, navios, destelhar casas, derrubar paredes por inteiro, envergar grandes estruturas de aço, concreto ou madeira.
No interior de São Paulo, na semana do dia 26 de setembro, os ventos chegaram a atingir a marca de 100km/h e foi possível registrar uma aeronave sendo balançada em um aeroporto.
Praticamente toda a população do centro-oeste paulista sofreu com a nuvem de poeira que se estendeu sob os céus e sobre a terra, levando ao desespero as donas de casa que tiveram que lidar, além da sujeira, com a falta d´água em muitas regiões.
Foi possível ouvir de muitos lábios que os ventos soprados com muita poeira eram, segundo algumas pessoas: – “ventos do inferno”, “vento desgraçado”, “ventania enviada pelo diabo”, “vento amaldiçoado”. Na verdade muitos “... não entendem o que dizem;” (1Co 14.16) e “... falam o que não devem.” (1Tm 5.13) perante Deus.
Para você não falar asneiras é preciso saber que o próprio “... Deus (é quem) faz soprar um vento sobre a terra...” (Gn 8.1). É Ele mesmo quem “manda a sua palavra e... faz soprar o vento, e as águas correm.” (Sl 147.18). E, “pelo sopro de Deus se dá a geada, e as largas águas se congelam.” (Jó 37.10) porque “com ele está a força e a sabedoria...” (Jó 12.16).
Não é de se admirar que ao “... nascerem (as) sete espigas mirradas, crestadas do vento oriental.” (Gn 41.6) no tempo em que José estava no Egito, foi determinado pelo próprio Deus para “... se levantar grande vento do lado do deserto (vento seco) e deu nos quatro cantos da casa (do Egito), a qual caiu sobre eles...” (Jó 1.19) vindo sobre eles “... sete anos de fome.” (Gn 41.27).
Foi da vontade de Deus que “Moisés estendesse... o seu bordão sobre a terra do Egito, e o SENHOR trouxe sobre a terra um vento oriental todo aquele dia e toda aquela noite; quando amanheceu, o vento oriental tinha trazido os gafanhotos.” (Ex 10.13). Eles “... cobriram a superfície de toda a terra, de modo que a terra se escureceu; devoraram toda a erva da terra e todo fruto das árvores que deixara a chuva de pedras; e não restou nada verde nas árvores, nem na erva do campo, em toda a terra do Egito.” (Ex 10.15).
E mais uma vez “... o SENHOR fez soprar fortíssimo vento ocidental, o qual levantou os gafanhotos e os lançou no mar Vermelho; nem ainda um só gafanhoto restou em todo o território do Egito.” (Ex 10.19).
Aconteceu também que “... o SENHOR, por um forte vento oriental que soprou toda aquela noite, fez retirar-se o mar, que se tornou terra seca, e as águas foram divididas.” (Ex 14.21) daí, “os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco; e as águas lhes foram qual muro à sua direita e à sua esquerda.” (Ex 14.22). Daí, “... os filhos de Israel caminhavam a pé enxuto pelo meio do mar; e as águas lhes eram quais muros, à sua direita e à sua esquerda.” (Ex 14.29).
Sabedor de que o Senhor é o controlador dos ventos enviados a este mundo trazendo calor, frescor, “... nuvens e vento... (vindos com a finalidade de) cair grande chuva...” (1Rs 18.45) e que é “pelo sopro de Deus (que) se dá a geada, e as largas águas se congelam.” (Jó 37.10), é mais fácil para aceitar que o próprio Deus é quem cuida “... por modo assombrosamente maravilhoso... (da sua vida e disto) ... a sua alma o sabe muito bem;” (Sl 139.14).
Mais que urgente se faz necessário você “ser grato para com aquele que o fortalece (dia a dia), Cristo Jesus...” (1Tm 1.12) isto porque, “... digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor.” (Ap 5.12) até mesmo pelos ventos soprados sobre este mundo.
Que os ventos do amor e da bondade de Deus continuem sendo soprados sobre a sua vida física, familiar, material e espiritual!
Rev. Salvador P. Santana
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