quinta-feira, 7 de outubro de 2021
INVESTIR NA ORAÇÃO.
INVESTIR NA ORAÇÃO
Uma das coisas que o homem de Deus precisa aprender nestes dias tão incertos é ser insistente naquilo que ele deseja. Não basta apenas desejar, é preciso agir, assim como os pardais que deixam a população em alvoroço.
Os pardais, as rolinhas e pombas são persistentes. Eles entram em todos os telhados, brechas e frestas dos galpões, casas das mais simples às mais sofisticadas. Não adianta, você pode derrubar os seus ninhos, atiçar fogo, encharcar de óleo queimado o local onde eles se acolhem, fechar os pequenos espaços, quebrar os seus ovos, matar seus filhotes, ainda assim, eles persistem, voltam novamente ao mesmo lugar e, parece que com mais força.
Por eles não desistirem o homem deve entregar os pontos, fraquejar, desistir de impedi-los de fazer ninhos? Pelo contrário, as armas devem ser iguais. Assim como os pássaros fazem de tudo para encher os telhados de seus ninhos, os homens devem procurar insistentemente desestimulá-los, se assim o conseguirem. Caso contrário, irão viver a vida toda os pardais, pombas e rolinhas fazendo ninhos, os homens desmanchando-os a fim de que não voltem ao seu telhado ou árvore que cuida muito bem.
Assim como esses pássaros são persistentes em fazer seus ninhos e o homem em desfazê-los, com respeito à vida espiritual do homem de Deus, por obrigação e dever de consciência, o servo deve viver sempre buscando aperfeiçoar-se naquilo que sabe que vai agradar ao seu criador.
Uma das insistências de Jesus era com respeito à vida de oração persistente. Nisto Jesus era mestre. Ele, nas madrugadas, ia ao monte falar com o Pai celeste, em meio às multidões clamava por cura, libertação, sempre que tinha oportunidade, nos lares, pedia a bênção para a família, abençoava os alimentos, ressuscitava os mortos e expulsava demônios.
O interesse de Jesus que os seus servos se entreguem à oração era tanto que certa vez Ele ensinou aos seus discípulos como deviam orar, esteve ao lado dando exemplo e de certa feita “disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer:” (Lc 18.1).
Talvez para muitos seguidores de Jesus esse negócio “... de orar sempre e nunca esmorecer:” (Lc 18.1) possa parecer enfadonho, ultrapassado, mesmo porque, na mente humana tem sempre aquela ideia de que as respostas a todas indagações e desejos humanos devem sempre ser imediatos.
Quando Jesus alerta que você não pode esmorecer, Ele está querendo transmitir a todos que nem sempre o cristão irá receber a resposta imediatamente, seja ela positiva ou negativa.
A resposta pode levar dias, meses ou anos, daí a grande necessidade de todos se empenharem “... sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer:” (Lc 18.1).
Note bem que Jesus usa três verbos. O primeiro está relacionado a sua obediência de coração, “... sobre o dever...” (Lc 18.1), o segundo ao seu desejo de querer muito mais crescimento espiritual, “... orar sempre...” (Lc 18.1), e o terceiro está ligado ao físico, “... nunca esmorecer:” (Lc 18.1).
Veja que aquele que não tem um coração disposto a crescer espiritualmente, é porque está cansado não só fisicamente, mas também espiritualmente.
Aprenda com o homem natural que não dá tréguas aos pardais. Insista com Deus em oração e verá que a vida será muito mais abençoada.
Rev. Salvador P. Santana
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