quinta-feira, 15 de julho de 2021

MÁSCARAS.

MÁSCARAS Dizem que as máscaras são usadas desde o séc. XVI. Muitas, desde aquele tempo não têm a mesma finalidade que as atuais. Muitas máscaras da antiguidade serviam para amordaçar, castigar, subjugar uns aos outros, para se livrar das pestes existentes e até mesmo como talismãs a fim de afastar as maldições entre o povo. No carnaval de Veneza a utilização teve início no séc. XV e com o passar do tempo, talvez para esconder o rosto, os ricos e poderosos se misturavam mascarados para não serem reconhecidos entre os mais pobres. Na medicina, o uso começou no ano de 1910 e até hoje é benéfica para toda classe médica. O retorno do uso obrigatório das máscaras alcançou todos os quatro cantos da terra e ninguém ficou de fora. O uso da máscara faz bem a todas as pessoas. Além de evitar a propagação da Covid-19 ela esconde os dentes careados, não escovados, não tratados, evita exalar ou sentir o mau hálito. As máscaras não permitem que você cuspa em alguém para atingir os braços o rosto e o protege desses males. Uma outra máscara, a hipocrisia, muito prejudicial para toda a raça humana está ativa no mundo desde quando Adão e Eva “... ouvindo a voz (de) Deus no jardim... teve medo, e se escondeu.” (Gn 3.10) da presença de Deus. A partir daquele dia fatídico todos os homens “tornaram às maldades de seus primeiros pais, que recusaram ouvir... as palavras (de) Deus...” (Jr 11.10) e, cada um fez a sua própria máscara e a colocou diante de Deus e dos homens para tentar encobrir os seus próprios erros e maldades alojadas em seu coração. Nos dias do ministério de Jesus ele falou a respeito das máscaras que os homens usavam e ainda usam sem prestar atenção ao devido respeito aos homens e a Deus. Certa vez Jesus chamou os fariseus e escribas de “Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.” (Mt 15.7, 8). Chamou-os de falsos. A máscara na vida espiritual é desnecessária enquanto as demais são benéficas na vida do homem. Jesus foi enfático a respeito dessa máscara que é muito usada diante da sociedade para disfarçar alguma sequela, erro, defeito. Jesus fala da veste da máscara quando alguém resolve “... dar esmola, (é necessário) não tocar trombeta diante de si, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens...” (Mt 6.2). É melhor ficar calado para “... aguardar a salvação do SENHOR, e isso, em silêncio.” (Lm 3.26). Também, a respeito da oração, a reprimenda do Mestre é que, “... quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens...” (Mt 6.5). Para não querer aparecer ou dizer para as pessoas que você é melhor ou mais especial do que elas, Jesus declara que cada um deve “... entrar no seu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” (Mt 6.6). A oração pode ser particular e em conjunto, mas o desejo deve ser sincero. É triste, mas é verdade quando Jesus declara que “... escribas e fariseus, (são) hipócritas, porque são semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia!” (Mt 23.27). Muitos pensam que Deus não vê o que se passa dentro de cada coração. Certa vez “... disse o SENHOR... (que) não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração.” (1Sm 16.7) e o próprio “... Jesus... disse: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece o vosso coração; pois aquilo que é elevado entre homens é abominação diante de Deus” (Lc 16.15). Urgente! É preciso “... celebrar a festa... (ao Senhor) com os asmos da sinceridade e da verdade.” (1Co 5.8) para ter coragem de colocar as máscaras úteis no dia a dia e retirar aquelas que prejudicam a sua vida espiritual a fim de “... que (cada um) seja temperante, respeitável, sensato, sadio na fé, no amor e na constância.” (Tt 2.2). Que Deus abençoe você! Rev. Salvador P. Santana

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