quinta-feira, 6 de maio de 2021
MÃE.
MÃE
Todos as mães estão sempre prontas para atender o choro da criança, levar ao hospital, à escola, aos passeios debaixo de chuva ou sol, dar banho em seus filhos, limpar a casa, passar as roupas, cozinhar a comida preferida do filho, ajudar nas tarefas escolares, atender aos caprichos dos maridos e ficar sempre atenta a qualquer embate, intrigas ou outros afazeres que possam surgir durante o dia ou a noite dentou ou fora do seu lar.
Elas são profissionais excelentes de múltiplas tarefas. Dizem os pais e os filhos que elas conseguem fazer entre três a cinco tarefas ao mesmo tempo sem perder a oportunidade de ouvir o que você está dizendo ao celular; só falta elas conseguirem ler a mensagem sem olhar na tela, e, por incrível que pareça, nenhuma das atividades são desperdiçadas. Diferente acontece com os homens: colocam um litro de leite ao fogo para ferver (com a única obrigação de cuidar dele para não derramar). Xiiii! Derramou! Não deu nem tempo de pensar.
Pode escrever em letras garrafais: Todas as mães são como a “mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas joias” (Pv 31.10) entre pais, filhos, parentes e até mesmo diante dos seus pretensos inimigos.
A mãe é tão especial que, na administração do lar não tem igual. Elas superam pais e filhos que se intitulam os melhores administradores dentro de qualquer empresa, mas em sua casa, para onde eles retornam para descansar, com certeza, “o coração do seu marido confia nela, e não haverá falta de ganho” (Pv 31.11) na questão da economia doméstica, no cardápio do dia a dia, no administrar filhos pequenos, no ensino àqueles que lhe servem.
É por este motivo que as mães, sejam ricas ou pobres, negras, brancas, inculta, universitária ou doutoranda, “ela (sempre) [...] faz bem e não mal, todos os dias da sua vida” (Pv 31.12) para pais, filhos e todos os seus parentes. Faça uma análise a respeito!
Por mais bem instruídos os homens da casa, não importa, a mãe é sempre habilidosa em tudo quanto faz. Todas as mães são exímias mercadoras quando “buscam lã e linho e de bom grado trabalha com as mãos” (Pv 31.13) para o sustento daqueles que estão impossibilitados de trabalho por algum tipo de enfermidade, devido a idade avançada ou por preguiça de querer sair à caça de alguma ocupação para que tenha condições de “[...] sustentar (a si mesmo) e com que [...] se vestir [...]’ (1Tm 6.8).
Mais que urgente é preciso valorizar as mães que corajosamente, sem medir esforços, sem dar moleza ao cansaço do corpo, ainda que recém operadas, sim, porque os homens ficam desajeitados, cansados quando têm apenas uma gripe, elas são “[...] como o navio mercante: de longe trazem o seu pão” (Pv 31.14) para o sustento da família.
São mães que sem se importar com o isolamento social, sem medir esforços para enfrentar os infectados pela Covid-19 que estão ao seu redor em seus trabalhos domésticos, nas reciclagens, nos semáforos, em escritórios de alto padrão, nos trabalhos que outros não desejam enfrentar, depois de um breve sono que não repara as suas forças, “é ainda noite, e já se levanta, e dá mantimento à sua casa e a tarefa às suas servas” (Pv 31.15).
É verdade que “[...] nunca deixará de haver pobres na terra [...]” (Dt 15.11) e que também “[...] nunca deixará de haver escravos, rachadores de lenha e tiradores de água [...]” (Js 9.23). Isso acontece porque existem aqueles que “[...] aumentam os seus bens com juros e ganância [...]” (Pv 28.8) a ponto de “[...] edificarem as suas casas com injustiça e os seus aposentos, sem direito! Que se vale do serviço do seu próximo, sem paga, e não lhe dá o salário” (Jr 22.13).
As mães provedoras fazem de tudo e o melhor pelos seus. Não importa se ela tem pouco ou muita idade, elas se desdobram para “examinar uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com as rendas do seu trabalho” (Pv 31.16) para sustentar, capacitar, dar estudos e abençoar os seus com roupa, pão e abrigo.
Os “filhos (precisam se) levantar [...] e lhe chamar ditosa (falar bem); seu marido a louva (elogia), dizendo: Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas” (Pv 31.28, 29).
Caso você, mãe, não esteja sendo elogiada dentro de casa, fique sabendo que, mesmo “[...] sendo pobre e necessitada [...] o Senhor (é o Deus que) cuida [...]” (Sl 40.17) muito bem e a elogia.
Rev. Salvador P. Santana
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