sexta-feira, 14 de maio de 2021

HOSPITAL.

HOSPITAL Para muitos, a rotina é constante e diária. Acordar ainda de madrugada para pegar o primeiro coletivo e muitas vezes sair na noite anterior para garantir o lugar na fila e, se for abençoado, ser um dos primeiros a ser atendidos no posto de saúde mais próximo ou de especialidades. O próximo passo, o hospital, é mais dolorido e sacrificante para toda a família. Muitos são enviados pelos postos de saúde, outros são acidentados e levados às pressas para a emergência, alguns devido a algum tratamento de pouca ou longa data têm que ir e vir dia a dia, semana a semana ou mês a mês. Todos, por algum motivo, são levados para algum tipo de tratamento. Ao olhar ao redor do hospital, veem-se filas formadas desde o dia anterior, ou no começo da madrugada, para serem atendidas sem hora de entrada na triagem e saída, para retornarem às suas casas com uma cura superficial, completa ou em um carro do IML. A igreja é um hospital onde se recebe toda sorte de enfermos e atormentados indo e vindo todos os dias. Não é à toa que “desde a planta do pé até à cabeça não há... (no homem) coisa sã, senão feridas, contusões e chagas inflamadas, umas e outras não espremidas, nem atadas, nem amolecidas com óleo.” (Is 1.6). A tendência, se não procurar um tratamento adequado, é que “a sua alma aborrecerá toda sorte de comida, e chegará às portas da morte.” (Sl 107.18) por inanição ou outra complicação mais grave. Procuram ou são levados aos hospitais aqueles que “no dia das festas... os (considerados) príncipes se tornaram doentes com o excitamento do vinho, e ele dá a mão aos escarnecedores.” (Os 7.5) com o fim de zombar, ridicularizar, menosprezar as “palavras agradáveis (que) são como favo de mel: doces para a alma e medicina para o corpo” (Pv 16.24) para encontrar a verdadeira restauração e cura para que voltem para casa sãos e salvos. Interessante notar o movimento na porta dos hospitais. Para os curiosos ou ambulantes, repórteres que estão à espreita, percebem apenas o que acontece da rua até a portaria. Longe dos seus olhos somente os atendentes, maqueiros, técnicos, enfermeiros, médicos sabem qual o destino de cada um. Assim como os que estão entrando nas igrejas, somente Deus é quem sabe quais “...ressuscitarão... para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno.” (Dn 12.2) É possível contar alguns poucos que são barrados na triagem, outros seguem para os consultórios e, daí em diante, para os quartos para dar continuidade em seu tratamento. Alguns precisam ir para as salas de cirurgias, UTIs ou para o necrotério. Muitos na igreja “...serão... aqueles (que) desde a sua mocidade dispersam-se, cambaleantes (em seus pecados, doença incurável), cada qual pelo seu caminho; (daí) ninguém te salvará” (Is 47.15) da angústia que o acometerá dentro ou fora da igreja. Todos precisam estar cientes de que Jesus “não veio chamar justos (sem qualquer moléstia), e sim pecadores...” (Lc 5.32), doentes, inválidos, cegos, “cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais, insensatos, pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia” (Rm 1.29-31). Todos, sem exceção, têm algum ou alguns males dentro de si, isso se deve “porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias” (Mt 15.19). Portanto, precisam “...ver com os olhos, ouvir com os ouvidos, entender com o coração, se converter e serem por Jesus curados” (Mt 13.15). Preste atenção quando você sair de casa com suspeita de alguma enfermidade, estando na fila do posto de saúde, fazendo a ficha de atendimento no hospital, adentrando para o consultório, indo para o quarto ou UTI com a finalidade de fazer um tratamento mais específico, fique sabendo que somente Jesus é quem “...pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus...” (Hb 7.25), isto porque, “...todos (estão) doentes, acometidos de várias enfermidades e tormentos: endemoninhados, lunáticos e paralíticos. E Jesus (pode) curar” (Mt 4.24). Venha para o hospital da sua alma, a “...casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade” (1Tm 3.15). Rev. Salvador P. Santana

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