sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021
Tudo RESOLVIDO
TUDO RESOLVIDO
Bom, não é bem assim de que tudo está resolvido. Nem todas as coisas foram solucionadas no campo pessoal, familiar, físico, material, científico, espiritual neste mundo. Ainda resta muita coisa para ser solucionada, aperfeiçoada. Alguns dependem de tempo, outros de outras pessoas e, uma infinidade de acontecimentos dependem totalmente de Deus. Não é à toa que “as coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre [...]” (Dt 29.29.
Crendo em Deus, fica mais fácil para você saber que “o SENHOR fez todas as coisas para determinados fins e até o perverso, para o dia da calamidade” (Pv 16.4). Não haverá dúvida em seu coração a respeito de todas as tragédias que já aconteceram e que ainda deve acontecer. É por isso que ainda acontecem “[...] fomes e terremotos [...] porém tudo isto é o princípio das dores” (Mt 24.7, 8).
Nestes dias acontecem tal como nos dias de Paulo quando disse: “Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão” (1Ts 5.3). É como as “ondas bravias do mar, que espumam as suas próprias sujidades [...]” (Jd 1.13) e se lançam sobre todos quantos estão na praia.
Como Deus está no controle de todas as coisas, aconteceu nos dias de Noé que Deus determinou e “[...] fez chover sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites; e da superfície da terra exterminou todos os seres que fizera” (Gn 7.4). O derramar das águas teve início “no ano seiscentos da vida de Noé, aos dezessete dias do segundo mês, nesse dia romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as comportas dos céus se abriram” (Gn 7.11) e “[...] cresceram as águas e levantaram a arca de sobre a terra” (Gn 7.17) até o tempo determinado por Deus para que baixassem as águas.
Deus determinou que “prevalecessem as águas excessivamente sobre a terra e cobriram todos os altos montes que havia debaixo do céu” (Gn 7.19) para fazer cumprir o “[...] exterminar (de) todos os seres que Deus fizera” (Gn 7.4).
Deus determinou e assim aconteceu. Deus fez que “[...] fossem exterminados todos os seres que havia sobre a face da terra; o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus foram extintos da terra; ficou somente Noé e os que com ele estavam na arca” (Gn 7.23). Deus assim agiu porque “viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gn 6.5).
Deus ainda no comando de toda situação, fez que “[...] as águas durassem cento e cinquenta dias predominando sobre a terra” (Gn 7.24). Foi aí, no tempo de Deus, que “lembrou-se Deus de Noé e de todos os animais selváticos e de todos os animais domésticos que com ele estavam na arca; Deus fez soprar um vento sobre a terra, e baixaram as águas” (Gn 8.1). No tempo exato Deus entrou com a Sua providência a fim de preservar, alimentar e cuidar.
Deus proporcionou um tempo adequado para Noé, sua esposa, seus três filhos e três noras pensarem um pouco melhor a respeito da vida, do relacionamento familiar, da fé, da confiança que é preciso ter em Deus com a finalidade de “[...] crescer na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo [...]” (2Pe 3.18).
Noé com toda a sua família só tiveram condições de deixar a arca “[...] aos vinte e sete dias do segundo mês, (foi quando Deus fez que) a terra estivesse seca” (Gn 8.14), ou, um ano e dez dias, dentro do mesmo recinto, olhando para as mesmas pessoas, os mesmos animais a fim de aprenderem a conviver melhor e agradecer a Deus por essa convivência pacifica em família.
É possível que Deus ainda conserve o isolamento de todas as pessoas em meio a essa pandemia, mas é preciso saber que “tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu” (Ec 3.1), portanto, acalma o seu coração porque essa situação de isolamento logo vai passar.
E outra, “o coração do homem traça o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os passos” (Pv 16.9) “[...] para onde queira o impulso do timoneiro” (Tg 3.4), Jesus que, ao “[...] despertar, repreenderá o vento e dirá ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietará, e fara-se grande bonança” (Mc 4.39), daí sim, tudo ficará resolvido.
Rev. Salvador P. Santana
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