quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021
A PEDRA.
A PEDRA
Existem vários tipos de pedras e todas elas têm alguma finalidade. As valiosas aquecem a economia; as lascadas podem servir para gravuras, construções e em épocas passadas, elas foram utilizadas como instrumento cortante; algumas pedras especiais afiam facas, tesouras, cortam; sem falar naquelas que são usadas em jogos, tabuleiros e muitas para serem atiradas; a pedra no sapato que, por menor que seja, incomoda o seu calcanhar e as mais chutadas podem quebrar o seu pé ou arrancar o tampão do seu dedão do pé; as muitas pedras nos rins, na vesícula que, vira e volta, enche de dores homens e mulheres de surpresa; e “[...] a pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular [...]” (Mt 21.42).
Infelizmente muitos homens ainda não sabem o que é ser maleável, sensível, cordato, amigo, compassivo, afetuoso, companheiro. Por este motivo, a pedra, por ser dura, pode ser uma característica de muitos homens crentes e não crentes a ponto de eles serem “[...] duros e malignos em todo o seu trato [...]” (1Sm 25.3) não se importando e nem medidom o grau de sua ignorância para com os demais. Agem dessa forma com parentes, amigos ou inimigos. Para eles não existe nada e ninguém que os impeça de fazerem o mal aos outros.
A verdade é que muitos “[...] parecem [...] duros (quando) [...] despedem forro (livre algum empregado que por) [...] anos te serviu por metade do salário [...]” (Dt 15.18), surrupiado muitas vezes na falta de depósito do FGTS, dos direitos trabalhistas ou, ainda que, sendo um salário aprovado pelo congresso nacional, muitos patrões requerem parte da minguada rescisão do contrato de trabalho. Fique sabendo que “[...] o jornaleiro (o trabalhador) [...] espera pela sua paga” (Jó 7.2) no findar do dia ou no findar do mês.
Sabedor de que muitos continuam “[...] não dando ouvidos, nem atendem (ao clamor de que eles precisam de um coração maleável), porém andaram nos seus próprios conselhos e na dureza do seu coração maligno; andaram para trás e não para diante” (Jr 7.24). Sendo assim, estes “[...] homens (se tornaram) perversos e impostores indo de mal a pior, enganando e sendo enganados” (2Tm 3.13) pelo próprio coração.
Em outra escritura é falado que “[...] povo (de) Deus não [...] quis escutar a voz (do Senhor), e Israel (todos os homens) não o atendeu” (Sl 81.11, então, o resultado não pode ser outro quando Deus os “[...] deixa andar na teimosia do seu coração; seguem os seus próprios conselhos” (Sl 81.11, 12) para serem “[...] levados (a) caírem em si, e se converterem, e na terra do seu cativeiro [...] suplicarem (a Deus), dizendo: Pecamos, e perversamente procedemos, e cometemos iniquidade; e se converterem a Deus de todo o seu coração e de toda a sua alma” (2Cr 6.37).
Você, por si só, não consegue transformar o seu coração, renovar a sua vida, mudar o seu comportamento. Somente Deus é capaz de “dar-lhe um só coração, espírito novo por dentro [...]; tirar da sua carne o coração de pedra e lhe dar coração de carne” (Ez 11.19).
Deus age dessa forma com o homem porque Ele deseja “[...] firmar (uma) aliança [...] com a casa de Israel (você) [...] diz o SENHOR: Na mente, lhe imprimir as suas leis, também no coração lha inscrever; (então) Deus será o seu Deus, e (você) será o [...] povo (de) Deus” (Jr 31.33).
Faça de tudo para você “[...] estar em Cristo, (sendo assim, você será uma) [...] nova criatura; (isto se deve porque) as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2Co 5.17), portanto, “deixa a ira, abandona o furor; não te impacientes; certamente, isso acabará mal” (Sl 37.8) em sua vida e de todos os seus.
A partir da reformulação, de se esforçar por não ser uma pedra tosca, e entregar a alma a Cristo Jesus, cada um, “[...] como pedras que vivem (em Cristo), será edificado (como) casa espiritual para ser sacerdócio santo, a fim de oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (1Pe 2.5).
Não importa a pedra que você é, faça um compromisso com Cristo então, “agora, porém, libertado do pecado, transformado em servo de Deus, tendo o seu fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna” (Rm 6.22), “[...] por isso, (desde já) te abençoará o SENHOR, teu Deus, em toda a tua obra e em tudo o que empreender” (Dt 15.10).
Rev. Salvador P. Santana
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