O NASCIMENTO DE JESUS
Cerca de 700 a.C.,
Isaías declarou que “[...] o Senhor mesmo [...] daria um sinal: eis que a
virgem conceberia e daria à luz um filho e lhe chamaria Emanuel” (Is 7.14). Logo
após essa profecia o povo de Israel ficou totalmente decepcionado, pois em 722
a.C. e 605 a.C., respectivamente, “[...] Deus [...] suscitou o espírito de Pul,
rei da Assíria, e o espírito de Tiglate-Pileser, rei da Assíria, que os levou
cativos [...] (e logo depois) todos os homens valentes [...] todos eles destros
na guerra, levou-os o rei da Babilônia cativos para a Babilônia” (1Cr 5.26; 2Rs
24.16).
Nesse tempo de dor,
desespero e angústia, Jeremias declara que, não somente ele, mas também toda
Jerusalém “chora e chora de noite, e as suas lágrimas lhe correm pelas faces;
não tem quem a console entre todos os que a amavam; todos os seus amigos (Assíria
e Babilônia) procederam perfidamente contra ela, tornaram-se seus inimigos” (Lm
1.2) a fim de impedir o nascimento de Jesus Cristo.
Findo o cativeiro,
passado os “[...] setenta anos [...] servindo ao rei da Babilônia [...]” (Jr
25.11) Deus fez “naquele dia (natalício cerca do ano 6 a 4 a.C.), levantar o
tabernáculo caído de Davi, reparou as suas brechas; e, levantando-o das suas
ruínas, restaurou-o como fora nos dias da antiguidade” (Am 9.11).
O próprio Deus
determinou que na “[...] plenitude do tempo [...]” (Gl 4.4), “[...] em Belém da
Judéia, em dias do rei Herodes [...]” (Mt 2.1), aquele que, “[...] iludido
pelos magos, enfurecido [...] mandou matar todos os meninos de Belém e de todos
os seus arredores, de dois anos para baixo [...]” (Mt 2.16). Não adiantou essa
matança porque “[...] Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a
lei” (Gl 4.4) para fazer cumprir a profecia de “[...] que a virgem conceberia e
daria à luz um filho e lhe chamaria Emanuel” (Is 7.14).
O caminho preparado por
Deus para “[...] o nascimento de Jesus Cristo (ainda hoje é motivo de zombaria
e descrença por parte de muitos de dentro e de fora da igreja, mas) foi assim:
estando Maria, sua mãe, desposada (prometida em casamento ou noiva) com José,
(veja a importância de um relacionamento baseado no amor) sem que tivessem
antes coabitado, (aqui é que muitos desacreditam quando o texto fala que)
achou-se grávida pelo Espírito Santo” (Mt 1.18).
Esse acontecimento é histórico.
Aconteceu nos “[...] dias [...] (quando) foi publicado um decreto de César
Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se” (Lc 2.1).
Procure na história e verá que “este, o primeiro recenseamento, foi feito
quando Quirino era governador da Síria” (Lc 2.2). O nascimento de Jesus
aconteceu por volta “[...] do reinado de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos
governador da Judéia, Herodes, tetrarca da Galileia, seu irmão Filipe, tetrarca
da região da Ituréia e Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene” (Lc 3.1).
Talvez você continue incrédulo, então tire pelo menos as dúvidas na história
secular.
O nascimento de Jesus
foi normal tal como os demais que acontecem quando “[...] se completam os dias”
(Lc 2.6) de gestação. Ali, não na sala de cirurgia não havia médicos,
enfermeiros ou instrumentador cirúrgico; apenas “[...] Maria deu à luz o seu
filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia
lugar para eles na hospedaria” (Lc 2.7). Estavam presentes apenas José, Maria e
o Menino nascendo naquele momento sem fotos, gravações, sem a presença dos tios
e dos avós.
Interessante notar que o
nascimento de Jesus teve o grande propósito de “[...] salvar [...] as almas dos
homens [...] (isto porque) o Filho do Homem não veio para destruir as almas
[...] porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o
mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (Lc 9.56; Jo 3.17).
É possível você fazer
parte do rol dos salvos em Cristo. Faça uma análise a respeito da sua crença ou
não no Nascimento de Jesus Cristo, o Filho de Deus.
O que resta saber é se
você, caro leitor, acredita no nascimento de Jesus Cristo, mesmo porque, “quem
nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no
nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18).
Que Deus abençoe você e
toda a sua família neste Natal!
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