quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

O NASCIMENTO DE JESUS.

 O NASCIMENTO DE JESUS

            Cerca de 700 a.C., Isaías declarou que “[...] o Senhor mesmo [...] daria um sinal: eis que a virgem conceberia e daria à luz um filho e lhe chamaria Emanuel” (Is 7.14). Logo após essa profecia o povo de Israel ficou totalmente decepcionado, pois em 722 a.C. e 605 a.C., respectivamente, “[...] Deus [...] suscitou o espírito de Pul, rei da Assíria, e o espírito de Tiglate-Pileser, rei da Assíria, que os levou cativos [...] (e logo depois) todos os homens valentes [...] todos eles destros na guerra, levou-os o rei da Babilônia cativos para a Babilônia” (1Cr 5.26; 2Rs 24.16).

            Nesse tempo de dor, desespero e angústia, Jeremias declara que, não somente ele, mas também toda Jerusalém “chora e chora de noite, e as suas lágrimas lhe correm pelas faces; não tem quem a console entre todos os que a amavam; todos os seus amigos (Assíria e Babilônia) procederam perfidamente contra ela, tornaram-se seus inimigos” (Lm 1.2) a fim de impedir o nascimento de Jesus Cristo.

            Findo o cativeiro, passado os “[...] setenta anos [...] servindo ao rei da Babilônia [...]” (Jr 25.11) Deus fez “naquele dia (natalício cerca do ano 6 a 4 a.C.), levantar o tabernáculo caído de Davi, reparou as suas brechas; e, levantando-o das suas ruínas, restaurou-o como fora nos dias da antiguidade” (Am 9.11).

            O próprio Deus determinou que na “[...] plenitude do tempo [...]” (Gl 4.4), “[...] em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes [...]” (Mt 2.1), aquele que, “[...] iludido pelos magos, enfurecido [...] mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo [...]” (Mt 2.16). Não adiantou essa matança porque “[...] Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl 4.4) para fazer cumprir a profecia de “[...] que a virgem conceberia e daria à luz um filho e lhe chamaria Emanuel” (Is 7.14).

            O caminho preparado por Deus para “[...] o nascimento de Jesus Cristo (ainda hoje é motivo de zombaria e descrença por parte de muitos de dentro e de fora da igreja, mas) foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada (prometida em casamento ou noiva) com José, (veja a importância de um relacionamento baseado no amor) sem que tivessem antes coabitado, (aqui é que muitos desacreditam quando o texto fala que) achou-se grávida pelo Espírito Santo” (Mt 1.18).

            Esse acontecimento é histórico. Aconteceu nos “[...] dias [...] (quando) foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se” (Lc 2.1). Procure na história e verá que “este, o primeiro recenseamento, foi feito quando Quirino era governador da Síria” (Lc 2.2). O nascimento de Jesus aconteceu por volta “[...] do reinado de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia, Herodes, tetrarca da Galileia, seu irmão Filipe, tetrarca da região da Ituréia e Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene” (Lc 3.1). Talvez você continue incrédulo, então tire pelo menos as dúvidas na história secular.

            O nascimento de Jesus foi normal tal como os demais que acontecem quando “[...] se completam os dias” (Lc 2.6) de gestação. Ali, não na sala de cirurgia não havia médicos, enfermeiros ou instrumentador cirúrgico; apenas “[...] Maria deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc 2.7). Estavam presentes apenas José, Maria e o Menino nascendo naquele momento sem fotos, gravações, sem a presença dos tios e dos avós.

            Interessante notar que o nascimento de Jesus teve o grande propósito de “[...] salvar [...] as almas dos homens [...] (isto porque) o Filho do Homem não veio para destruir as almas [...] porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (Lc 9.56; Jo 3.17).

            É possível você fazer parte do rol dos salvos em Cristo. Faça uma análise a respeito da sua crença ou não no Nascimento de Jesus Cristo, o Filho de Deus.

            O que resta saber é se você, caro leitor, acredita no nascimento de Jesus Cristo, mesmo porque, “quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18).

            Que Deus abençoe você e toda a sua família neste Natal!

Rev. Salvador P. Santana      

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