APROXIMAR-SE DE DEUS
As aflições da vida levam muitos homens a se aproximarem de Deus. Dependendo do
sofrimento, leve, passageiro, sem muita gravidade é possível “[...] que muitas
vezes (ele seja) repreendido (mas continua) endurecendo a cerviz (não dura
muito tempo para) ser quebrantado de repente sem que haja cura” (Pv.29.1).
Desse momento em diante a única solução encontrada pelo sofredor é pedir ao
“SENHOR [...] (que) ouça (a sua voz. Que em seu favor Deus) [...] tenha
compaixão [...] (reconhecendo que somente o) [...] SENHOR [...] (é) o seu
auxílio” (Sl.30.10).
Um dos servos de Deus no passado passou por esse tipo de experiência. A verdade
é que nem todos enfrentam os mesmos problemas, cada um é diverso do outro.
Alguns poucos ou muitos, dependendo da região, “foram apedrejados, provados,
serrados ao meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de
peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados” (Hb.11.37).
Nestes dias ainda existem muitas histórias parecidas com essas mencionadas, mas
houve uma, em especial, que nenhum outro homem experimentou; pelo menos a
história geral não relata outra igual, tal como a de “[...] Jonas, (que) do
ventre do peixe, orou ao SENHOR, seu Deus” (Jn.2.1).
A amarga prova que Jonas passou ficou registrada para o resto de sua vida. Tudo
porque “Jonas se dispôs [...] para fugir [...] para longe da presença do
SENHOR” (Jn.1.3). Como é do conhecimento de todos, também o profeta sabia que
era impossível “[...] se ausentar do Espírito (de) Deus [...] (impraticável)
fugir da face (de) Deus [...] (mesmo porque) se (algum homem) sobe aos céus, lá
estás; se faz a sua cama no mais profundo abismo, lá estás também; se toma as
asas da alvorada e se detêm nos confins dos mares, ainda lá a mão (do SENHOR)
[...] haverá de guiar [...] (qualquer homem e em todo lugar) [...] a destra
(de) Deus (o) [...] susterá” (Sl.139.7-10), e com Jonas não foi
diferente, por este motivo não pôde “[...] fugir da presença do SENHOR
[...]” (Jn.1.3).
As dificuldades vêm, mas logo passam. É assim que acontece com todas as
pessoas. Podem durar a vida inteira, mas um dia terá fim. Pode acontecer
do “[...] SENHOR lançar sobre o mar um forte vento, e fazer-se no mar uma
grande tempestade, e o navio estando a ponto de se despedaçar” (Jn.1.4) por
causa da sua desobediência, ou, para o seu crescimento espiritual. De fato, é
de ficar desesperado e sem saber o que fazer, mas o profeta fujão “[...] tomou
(uma atitude radical pedindo que o) [...] lançasse ao mar [...] porque ele
sabia que, por sua causa [...] sobreveio [...] (a) grande tempestade”
(Jn.1.12).
É possível, caro leitor, que você esteja passando por situação de maior ou
menor intensidade; a palavra dirigida a você é para “[...] não temer, porque o SENHOR
é contigo [...] (para te) abençoar [...]” (Gn.26.24).
Ah! Neste momento de luta não existe outra solução a não ser clamar, pedir por
livramento. A princípio Jonas ficou inerte, mas quando os seus companheiros de
viagem “[...] clamaram ao SENHOR e disseram: Ah! SENHOR! Rogamos-te que não
pereçamos [...]” (Jn.1.14), Jonas se pôs a “[...] dizer: Na minha angústia,
clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do abismo, gritei, e tu me
ouviste a voz” (Jn.2.2).
Clame e verá que de fato o Senhor vai atender as suas orações e como recompensa
você se aproximará muito mais de Deus.
Rev. Salvador P. Santana
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