NÃO SE META EM QUESTÃO ALHEIA
“Quem se mete em questão alheia é como aquele que toma pelas orelhas um cão que
passa” (Pv 26.17).
Quem já teve a péssima experiência de ser atacado por um cachorro, quando
vê uma foto, uma escultura, uma tatuagem ou um Chihuahua, a menor raça do mundo, se
sente como que sendo atacado pela raça maior do mundo, o Dogue Alemão.
Desta mesma forma é quando o homem “[...] se mete em questão alheia [...]” (Pv
26.17) entre briga de marido e mulher, discussão familiar, briga de trânsito,
pancadaria em porta de boteco, saída dos torcedores do estádio de futebol. Em
muitos casos o tiro pode sair pela culatra ou tudo acontece de modo
contrário ao que você planejava sendo possível até mesmo a morte do intruso.
“Quem (tem coragem de) se meter em questão alheia (?) [...]” (Pv 26.17). Os
policiais foram treinados para enfrentar qualquer embate tanto
dentro quanto fora de casa. Psicólogos, terapeutas, psiquiatras,
mediadores podem intervir quando são convidados por uma das partes, caso
contrário, correm o risco de "[...] se meter em questão alheia (e sair
ferido) [...] como aquele que toma pelas orelhas um cão que passa" (Pv
26.17).
Quando se fala a respeito do outro que intervém é muito diferente e não
próximo daquele que se diz a respeito, mas quando você se depara com
a situação frente a frente, a história pode ser contada de modo trágico.
A história bíblica conta que “[...] Lameque (tinha duas) [...] esposas: Ada e
Zilá [...] (a biografia de) [...] Lameque (é trágica e é possível que os
transeuntes pensem bem antes de tomar qualquer atitude porque ele as pediu
para) [...] escutar o que [...] (tinha acabado de fazer): Matei um homem porque
ele me feriu; e um rapaz porque me pisou” (Gn 4.23). Pessoas dessa índole
somente policiais tem experiência para detê-los, portanto, “quem se meter
(nessa) [...] questão (de crime contra outrem) [...] é como aquele que toma
pelas orelhas um cão que passa” (Pv 26.17).
Outro caso que qualquer um deve chamar a polícia é quando um “[...] Saul (da
vida) procura encravar (um amigo) Davi [...] na parede [...] (mesmo que) ele se
desvia do seu golpe, indo a lança ferir a parede [...]” (1Sm 19.10). Se faz
necessário comunicar as autoridades, isto porque, pode acontecer outras vezes a
ponto de dar a “[...] certeza (de) que (o seu próprio filho) morrerá [...]”
(1Sm 14.44). E neste caso a pessoa, após a intervenção da autoridade será
preciso o agressor fazer um tratamento psiquiatra.
Quando você encontrar um “[...] louco (que) fala loucamente, e o seu coração
obra o que é iníquo, para usar de impiedade e para proferir mentiras [...]”,
Is.32.6, chame imediatamente o SAMU ou, ao perceber que a loucura dele vai além
de todas quantas você já presenciou, é melhor chamar o Corpo de Bombeiros
para detê-lo com mais segurança.
Fique sabendo que “[...] a (própria) ira do louco o destrói [...]” (Jó
5.2) e ele não pensará duas vezes para intentar contra aquele que estiver por
perto dele. Por isso que todo cuidado é pouco em relação a todos quantos estão
à sua volta. Logo, então, “melhor é buscar refúgio no SENHOR do que confiar no
homem” (Sl 118.8).
Urgentemente! Faça como os discípulos de Jesus que não conhecendo o intento do
coração dos outros educandos “[...] começaram a indagar entre si quem seria,
dentre eles, o que estava para fazer isto” (Lc 22.23) ou aquilo contra você ou
contra seus amigos.
Além de você ter o dever de se pôr em “[...] oração (a) [...] Deus e, como
proteção, (para se precaver contra a pessoa alheia que você não conhece e não
sabe do seu intento) ponha guarda contra eles, de dia e de noite” (Ne 4.9) para
você não “cair (como) a ave no laço em terra [...] (e principalmente) a fim de
não cair no opróbrio e no laço do diabo” (Am 3.5; 1Tm 3.7).
Que Deus abençoe e proteja você do homem mau! E que fique bem lembrado: “Quem
se mete em questão alheia é como aquele que toma pelas orelhas um cão que
passa” (Pv 26.17).
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