sexta-feira, 20 de novembro de 2020

DESCULPA.

 DESCULPA

            “Se eu (Jesus) não viera, nem lhes houvera falado, pecado não teriam; mas, agora, não têm desculpa do seu pecado” (Jo 15.22).         

            As desculpas são diversas. Estava chovendo, por isso não pude ir à igreja; mas faça chuva ou faça sol o trabalho reclama a sua presença. Ventou muito e sujou muito a casa; teve que ser limpa, mas no meio da semana vai acontecer a mesma coisa e outras obrigações terão preferência. Chegou uma visita inesperada e só foi embora depois das 22h; fiquei com vergonha de pedir licença. O meu parente não é acostumado a frequentar a igreja, preferir fazer companhia.

            Muitos se desculpam de que o ar condicionado instalado na igreja é muito gelado ou o ventilador despenteia o cabelo. Quando estão passeando nos shoppings não reclamam do ar condicionado. Nos consultórios e nas salas de cirurgias ficam quietinhos e nada de reclamação do frio que tanto faz.

            E “se eu (Jesus) não viera, nem lhes houvera falado, pecado não teriam; mas, agora, não têm desculpa do seu pecado” (Jo 15.22), isto porque, “quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim (Jesus) não é digno de mim (Jesus); quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim (Jesus) não é digno de mim (Jesus)” (Mt 10.37). O texto é claro: você “[...] não têm desculpa do seu pecado” (Jo 15.22) quando deseja de dentro do seu coração não frequentar os cultos para adorar a Deus.

            Talvez você possa dizer: – Ei! Só pelo fato de eu não ir à igreja não quer dizer que não amo a Jesus. Você está certo, mas o problema é que pode se tornar um vício frequente em sua vida e cair no esquecimento a frequência aos cultos de adoração. Não é à toa quando a carta aos Hebreus adverte a respeito de “não deixar de congregar, como é costume de alguns; antes, (se deve) fazer admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hb 10.25).

            Os Salmistas tinham o prazer de falar a respeito de “[...] entrar na [...] casa (do Senhor) e se prostrar diante do seu santo templo [...]” (Sl 5.7) em agradecimento a tudo quanto Deus havia realizado e feito em seu favor.

            Era tão costumeiro ir para a casa de Deus para louvar e exaltar o seu nome que ficou registrada a “lembrança [...] de como passava [...] com a multidão de povo e os guiava em procissão à Casa de Deus, entre gritos de alegria e louvor, multidão em festa” (Sl 42.4). Pode ter acontecido de tempos depois essa procissão ter caído em desuso.

            Ainda que tenha havido a diminuição das idas em conjunto à casa do Senhor, ainda assim, era possível encontrar com aqueles que se “alegravam quando lhe disseram: Vamos à Casa do SENHOR” (Sl 122.1). Estes, de comum acordo, achavam “[...] bom e agradável viverem unidos os irmãos!” (Sl 133.1).

            Pode acontecer de você, caro leitor, ter “[...] a [...] mão pesada (de Deus) dia e noite sobre você, e o seu vigor se tornar em sequidão de estio” (Sl 32.4), daí, é possível que “não haja parte sã na sua carne, por causa da [...] indignação (de Deus sobre você); não há saúde nos seus ossos, por causa do seu pecado” (Sl 38.3); pode ser pela razão das suas boas desculpas apresentadas diante de Deus.

            Todos não devem se omitir de reconhecer que “[...] ama [...] a habitação da [...] casa (de Deus, pois é) [...] o lugar onde [...] glória (de Deus) assiste” (Sl 26.8).

            Pare de dar desculpas e faça “uma coisa pedindo ao SENHOR, e a busque: que você possa morar na Casa do SENHOR todos os dias da sua vida, para contemplar a beleza do SENHOR e meditar no seu templo” (Sl 27.4).

            Que Deus abençoe você para não dar mais desculpas esfarrapadas, pois “se eu (Jesus) não viera, nem lhes houvera falado, pecado não teriam; mas, agora, não têm desculpa do seu pecado” (Jo 15.22).

            Rev. Salvador P. Santana                                

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