DESCULPA
“Se eu (Jesus) não viera, nem lhes houvera falado, pecado não teriam; mas,
agora, não têm desculpa do seu pecado” (Jo
15.22).
As desculpas são diversas. Estava chovendo, por isso não pude ir à igreja; mas
faça chuva ou faça sol o trabalho reclama a sua presença. Ventou muito e sujou
muito a casa; teve que ser limpa, mas no meio da semana vai acontecer a mesma
coisa e outras obrigações terão preferência. Chegou uma visita inesperada e só
foi embora depois das 22h; fiquei com vergonha de pedir licença. O meu parente
não é acostumado a frequentar a igreja, preferir fazer companhia.
Muitos se desculpam de que o ar condicionado instalado na igreja é muito gelado
ou o ventilador despenteia o cabelo. Quando estão passeando nos shoppings não
reclamam do ar condicionado. Nos consultórios e nas salas de cirurgias ficam
quietinhos e nada de reclamação do frio que tanto faz.
E “se eu (Jesus) não viera, nem lhes houvera falado, pecado não teriam; mas,
agora, não têm desculpa do seu pecado” (Jo 15.22), isto porque, “quem ama seu
pai ou sua mãe mais do que a mim (Jesus) não é digno de mim (Jesus); quem ama
seu filho ou sua filha mais do que a mim (Jesus) não é digno de mim (Jesus)”
(Mt 10.37). O texto é claro: você “[...] não têm desculpa do seu pecado” (Jo
15.22) quando deseja de dentro do seu coração não frequentar os cultos para
adorar a Deus.
Talvez você possa dizer: – Ei! Só pelo fato de eu não ir à igreja não quer
dizer que não amo a Jesus. Você está certo, mas o problema é que pode se tornar
um vício frequente em sua vida e cair no esquecimento a frequência aos cultos
de adoração. Não é à toa quando a carta aos Hebreus adverte a respeito de “não
deixar de congregar, como é costume de alguns; antes, (se deve) fazer
admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hb 10.25).
Os Salmistas tinham o prazer de falar a respeito de “[...] entrar na [...] casa
(do Senhor) e se prostrar diante do seu santo templo [...]” (Sl 5.7) em agradecimento
a tudo quanto Deus havia realizado e feito em seu favor.
Era tão costumeiro ir para a casa de Deus para louvar e exaltar o seu nome que
ficou registrada a “lembrança [...] de como passava [...] com a multidão de
povo e os guiava em procissão à Casa de Deus, entre gritos de alegria e louvor,
multidão em festa” (Sl 42.4). Pode ter acontecido de tempos depois essa
procissão ter caído em desuso.
Ainda que tenha havido a diminuição das idas em conjunto à casa do Senhor,
ainda assim, era possível encontrar com aqueles que se “alegravam quando lhe
disseram: Vamos à Casa do SENHOR” (Sl 122.1). Estes, de comum acordo, achavam
“[...] bom e agradável viverem unidos os irmãos!” (Sl 133.1).
Pode acontecer de você, caro leitor, ter “[...] a [...] mão pesada (de Deus)
dia e noite sobre você, e o seu vigor se tornar em sequidão de estio” (Sl
32.4), daí, é possível que “não haja parte sã na sua carne, por causa da [...]
indignação (de Deus sobre você); não há saúde nos seus ossos, por causa do seu
pecado” (Sl 38.3); pode ser pela razão das suas boas desculpas
apresentadas diante de Deus.
Todos não devem se omitir de reconhecer que “[...] ama [...] a habitação da
[...] casa (de Deus, pois é) [...] o lugar onde [...] glória (de Deus) assiste”
(Sl 26.8).
Pare de dar desculpas e faça “uma coisa pedindo ao SENHOR, e a busque: que você
possa morar na Casa do SENHOR todos os dias da sua vida, para contemplar a
beleza do SENHOR e meditar no seu templo” (Sl 27.4).
Que Deus abençoe você para não dar mais desculpas esfarrapadas, pois “se eu
(Jesus) não viera, nem lhes houvera falado, pecado não teriam; mas, agora, não
têm desculpa do seu pecado” (Jo 15.22).
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