sexta-feira, 28 de agosto de 2020

MEU PECADO FAVORITO.

MEU PECADO FAVORITO

            Todo homem tem o seu pecado favorito. Não escapa um sequer, pois todos tentam esconder ao máximo dos olhos humanos, mas, “o que fez o ouvido, acaso, não ouvirá? E o que formou os olhos será que não enxerga?” (Sl 94.9). Sim, Deus está atento a tudo quanto acontece neste mundo “porque ele perscruta (olha, contempla) até as extremidades da terra, vê tudo o que há debaixo dos céus” (Jó 28.24) e, é preciso ficar sabendo que “[...] o SENHOR, esquadrinha o coração, ele prova os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas ações” (Jr 17.10).

            Não adianta pensar que você é diferente ou que não acontece o mesmo que aconteceu com este ou aquele que você conhece que caiu em erro, pecado, desobediência a Deus.

            Nem todos estão alinhados às mesmas práticas pecaminosas. Uns praticam assaltos/roubos, outros são espertos em trapacear, mentir, adulterar, denegrir a imagem alheia. A verdade é que cada um tem o seu pecado de estimação, aquele que você faz de tudo para esconder dos homens, mas que um dia pode cair em desgraça e ser revelado a todos, daí, é como o ditado: “a casa caiu”.     

            Jó, sabedor de que somente Deus é o verdadeiro conhecedor do fundo da alma humana faz uma averiguação diante de “[...] Deus: Não me condenes; faze-me saber por que contendes comigo” (Jó 10.2).

            Por este motivo é que Jó diante dos seus amigos, sabedor de que era impossível eles descobrirem o seu interior, pede-lhes para ser “ensinado, e Jó se calaria; dando-lhe a entender em que (ele) tinha errado” (Jó 6.24), mas não houve resposta porque o homem não consegue perscrutar o coração humano.

            Adão e Eva tentaram se esconder de Deus quando “[...] perceberam que estavam nus [...]” (Gn 3.7), mas de nada adiantou porque eles foram confrontados quando “[...] ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia [...]” (Gn 3.8). Caiu a máscara, não tiveram a oportunidade de continuar com a farsa e o pecado oculto.

            O pecado do filho do casal adâmico foi de igual tamanho e condenação como o de seus pais pois “[...] sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou” (Gn 4.8) e “[...] Deus (viu e escancarou o seu pecado): Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama da terra a mim” (Gn 4.10).

            Aconteceu certa vez que “[...] Acã [...] da tribo de Judá, tomou das coisas condenadas. A ira do SENHOR se acendeu contra os filhos de Israel” (Js 7.1). Acã imaginava que ele e toda a sua família iriam passar ilesos diante dessa rebeldia que praticaram. Deus falou para Josué que Acã e sua família haviam “[...] tomado das coisas condenadas, e furtaram, e dissimularam, e até debaixo da sua bagagem [...] puseram” (Js 7.11) “[...] uma boa capa babilônica, e duzentos siclos de prata, e uma barra de ouro do peso de cinquenta siclos [...]” (Js 7.21). Feita uma averiguação constatou-se que “[...] Acã [...] pecou contra o SENHOR, Deus de Israel [...]” (Js 7.20) e assim ele foi desmascarado diante de Deus e dos homens.

            Outros homens agiram do mesmo modo, mas não no mesmo pecado. Pode acontecer de um se aliar com o outro na mesma maldade, mas a intensidade de cada um é diferente em seu pecado, mas mesmo assim Deus pode dar a sentença dizendo: “Porque tu o fizeste em oculto, mas eu farei isto perante todo o Israel e perante o sol” (Sm 12.12).            

            Veja que os pecados dos homens são descobertos, não porque vacilaram, mas porque “tem feito essas coisas, e Deus se calou; pensando que Deus é seu igual; mas Deus (o) arguirá e porá tudo à sua vista” (Sl 50.21) e o pior, “[...] cada um [...] dará contas de si mesmo a Deus” (Rm 14.12).

            Seja sincero e pergunte para Deus sobre o seu pecado favorito. “Quantas culpas e pecados tenho eu? Notifica-me a minha transgressão e o meu pecado” (Jó 13.23).

Rev. Salvador P. Santana 

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