COMO SOU CONHECIDO?
2Rs.9.20
Introd.: Somos
conhecidos pelo modo de agir no meio da sociedade, isto às vezes se torna uma
marca registrada que nunca se apaga.
Que
influência existe nisto para a pregação do Evangelho?
Coopera
ou desaprova?
Sabemos
que praticamos muitas coisas que não é lícito aos olhos de Deus.
O
apóstolo Paulo já dizia: “Alguém vai dizer: "Eu posso fazer tudo o que
quero."Pode, sim, mas nem tudo é bom para você. Eu poderia dizer:
"Posso fazer qualquer coisa". Mas não vou deixar que nada me
escravize”, 1Co.6.12.
O
que nos interessa é saber se você mudou ou não mudou?
Se
você continua com a mesma falta de compromisso com Deus.
Se
você continua praticando os mesmos pecados.
Se
você tem deixado de se apresentar a Deus com um espírito renovado; no dizer do
Salmista é: “[...] espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o
desprezarás, ó Deus”, Sl.51.17.
Paulo
diz que “fomos, pois, sepultados com ele (Jesus) na morte pelo batismo; para
que [...] andemos nós em novidade de vida”, Rm.6.4.
Por
isso da pergunta: Como sou conhecido?
Você
é conhecido como: Olha o crente! Ou você é conhecido como: Ele é crente.
Crente
em Jesus Cristo como único Senhor de sua vida.
Crente
para proclamar as verdades bíblicas.
Crente
“[...] irrepreensível e sincero, filho de Deus inculpável no meio de uma
geração pervertida e corrupta, na qual resplandecemos como luzeiros no mundo”,
Fp.2.15.
Crente
“[...] imitador de Deus, como filho amado”, Ef.5.1.
Crente
que enfrenta qualquer coisa para defender a verdade do Evangelho.
Crente
para dar testemunho dentro e fora de casa porque “[...] é necessário que ele
tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do
diabo”, 1Tm.3.7.
É
neste sentido que eu quero saber como você é conhecido.
Querendo
ou não você precisa “[...] buscar as coisas lá do alto, onde Cristo vive,
assentado à direita de Deus”, Cl.3.1.
Quando
você busca, o seu pensamento é voltado para as “[...] coisas lá do alto, não
nas que são aqui da terra”, Cl.3.2.
Como
sou conhecido no meio da sociedade?
O
capitão Jeú era conhecido pelo modo de dirigir o seu carro.
Diz
o texto que “[...] o andar parece como o andar de Jeú [...] porque anda
furiosamente”, 2Rs.9.20.
Outra
versão diz: “[...] e o guiar do carro parece como o de Jeú [...] porque guia
furiosamente”, 2Rs.9.20.
A
versão na LH é mais dura: “[...] O chefe do grupo está guiando o seu carro de
guerra como um louco, exatamente como Jeú faz!”, 2Rs.9.20.
É
possível que você seja conhecido pela maneira de você guiar o carro como Jeú.
Mas eu
lhe pergunto: Como você é conhecido dentro de casa?
E
no trabalho como você é conhecido?
Como
um homem furioso ou como um louco?
Saiba
que se você estiver agindo como louco ou furioso dentro de casa ou fora dela, você
estará completamente enganado.
Esse
não é um viver correto diante de Deus.
É
justo e correto que aconteça mudança completa em nossas vidas.
É
por isso que o apóstolo Paulo diz que “[...] morremos, e a nossa vida está
oculta juntamente com Cristo, em Deus”, Cl.3.3.
Estando
mortos, “[...] já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver
que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si
mesmo se entregou por mim”, Gl.2.20.
Se Cristo
habita em nós, muitas coisas precisam ser mudadas em nossa vida.
Eu
preciso ser conhecido como crente no meio desta sociedade.
Preciso
agir como tal.
A minha
maneira de ser precisa de transformação.
Habitando
o Espírito Santo em nós, a santidade sobe aos níveis mais elevados.
É preciso
se “[...] purificar de toda impureza, tanto da carne como do espírito,
aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus”, 2Co.7.1.
Os homens
mais santos são sempre os mais humildes.
Logo, ao
invés de sermos conhecidos como furiosos ou loucos, antes de tudo precisamos
ser conhecidos como verdadeiros crentes.
Reconhecidos
como amantes da Palavra de Deus.
Como
servos úteis nas mãos do oleiro.
Como
fieis mordomos daquilo que recebemos para cuidar neste mundo.
Como
maridos e esposas que cumprem com seus deveres.
Como
filhos que zelam e honrem seus pais.
Como
empregados obedientes aos seus patrões.
Como
patrões que não oprimem a seus empregados e não “[...] defraudem o salário do
jornaleiro [...] e (nem) torcem o direito do estrangeiro [...] (mas) temem [...]
o SENHOR dos Exércitos”, Ml.3.5.
Sim,
desta forma precisamos ser conhecidos no meio onde vivemos.
Seja
conhecido, mas seja conhecido como filho autêntico de Deus.
Rev. Salvador P.
Santana
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