FAMÍLIA
A cada dia que passa é mais raro encontrar aquela família tradicional: pai,
mãe, filho, avós, bisavós naturais.
Já se tornou comum não participar mais de festas de bodas de papel, algodão,
couro, flores, madeira, açúcar, latão, barro, cerâmica, estanho e muito menos
de cristal - 15 anos, porcelana - 20 anos e prata - 25 anos.
Hoje está se tornando comum outro (a) assumir o lugar que outrora pertencera ao
pai/mãe biológico. Em muitos casos, a cama outrora dos cônjuges naturais, são
visitadas várias vezes antes por outros antes de uma segunda núpcia.
É muito fácil se deparar com filhos sendo criados pelos que outrora eram
cunhados (as), amigos, e que agora são casados com os próprios cunhados (as),
amigos.
Um desconhecido que a criança não sabe se chama de tio ou de colega, ou esposo
da mãe, mulher do pai, mas percebe com muita facilidade que este que entrou no
lugar do progenitor insiste para que a criança o chame de pai (mãe).
Vivendo de forma desordenada, filhos crescem desordenados e propensos a novos
divórcios quando chegarem a idade de casamento. É possível acontecer desses
filhos lançarem um olhar defeituoso sobre os casamentos desfeitos e refeitos,
esses filhos então, se tornam imitadores do próprio erro de seus pais.
Nada de pensar que a separação é devido a incompatibilidade, a briga entre
casais, casais e filhos, a bebedice, a traição conjugal, a interferência da
família. Nada disso pode ser motivo para entrar na história como o grande vilão
para terminar nos tribunais, os outrora pombinhos apaixonados, e que, agora são
verdadeiros destruidores um do outro.
O maior problema está na “[...] dureza do [...] coração (do homem que deseja)
[...] repudiar [...] (a) sua mulher/marido [...]” (Mt 19.8) por qualquer
problema.
Jesus acrescenta que “[...] de dentro, do coração dos homens, é que procedem os
maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a
avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a
loucura” (Mc 7.21, 22), e neste caso, também a separação.
A família precisa ser mais valorizada através do relacionamento dos pais. É
necessário que tanto um, como o outro comecem a tecer histórias de amor, de
dedicação, de companheirismo, de amizade e de lutas por viverem juntos.
Ainda que aconteça coisas horríveis entre aqueles que outrora fizeram juras de
amor, ainda é possível conceder ou aceitar o “[...] perdão, para que [...] (o)
Pai celestial [...] perdoe as suas ofensas” (Mc 11.25).
Ao olhar a vida de muitos casais do passado podemos perceber que eles não foram
diferentes em suas lutas e dissabores, pelo contrário, enfrentaram grandes
barreiras e angústias em seus casamentos.
Ao buscar na Bíblia exemplos positivos de casais que viveram até que a morte os
separasse, foi porque “[...] Deus (os) ajuntou (portanto) não separe o homem”
(Mc 10.9).
Pode-se destacar que “Abrão levou consigo a Sarai, sua mulher [...]” (Gn 12.5)
em todas as suas jornadas. “Isaque (depois de ter) conduzido [...] e tomado a
Rebeca [...] por (sua) mulher. Ele a amou [...]” (Gn 24.67) até os seus dias
finais.
Ainda que você não encontre bons exemplos dentro de sua casa e, olhando em toda
a sua família ainda perceba agressão física, verbal, sexual, moral, faça de
tudo para não os imitar em seus erros.
Procure buscar um lar abençoado para a sua família, uma nova perspectiva de
vida para o seu futuro, um cônjuge melhor que lhe ofereça amor, perdão e
proteção.
Deus, abençoa as famílias constituídas!
Rev.
Salvador P. Santana
Nenhum comentário:
Postar um comentário