DIFÍCIL PERDOAR
Mt.18.23-35
Introd.: Jesus
perdoou a mulher apanhada em flagrante adultério “[...] dizendo [...]: Nem eu tampouco te condeno; vai e não
peques mais”, Jo.8.11.
É
possível perdoar. Abraão perdoou seu sobrinho Ló. Davi perdoou seu filho
Absalão.
Tenta
fazer a oração do Pai nosso: “Perdoa-nos as
nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores”, Mt.6.12.
Você
pode perdoar alguém que lhe tenha sido muito cruel.
Nar.: Jesus ensina aos seus discípulos o dever de
perdoar.
Para
Jesus, o perdão é visto no ato de Deus perdoar a ponto de cada um de nós agir
da mesma forma.
Propos.: Perdoar não é esquecer, mas lembrar
sem sentir a dor.
Trans.: A difícil tarefa de perdoar mostra [...]
1 – Que o perdão expressa
misericórdia.
O
perdão só acontece a partir do momento em que você for “semelhante (dos que vivem no) reino dos céus [...]”, Mt.18.23.
Expressar
misericórdia muitas vezes é difícil porque está preso ao pecado e ao diabo.
Muitas
vezes não perdoamos porque rejeitamos “[...]
resolver ajustar contas [...]”, Mt.18.23.
Demonstre
misericórdia “[...] ajustando (as) contas
[...]”, Mt.18.23.
Outras
vezes não perdoamos porque todos os nossos amigos, parentes, irmãos são
considerados como nossos “[...] nossos servos”, Mt.18.23.
Divulga
misericórdia “[...] trazendo (aquele) que
(te) deve (muito ou pouco; não importa o valor) [...]”,Mt.18.24.
Essa
é a fortuna imperial, o quanto devo para Deus – o ódio, as injúrias, as brigas,
as murmurações, as mentiras vão acumulando até o montante de “[...] dez mil talentos (400 mil kg - bitrem ou
treminhão – 7 eixos – 30mt – 57t – 57mil kg – os talentos devidos equivale a 7
bitrem carregado ou 30 anos de trabalho)”, Mt.18.24.
Você
ainda não exercitou perdoar? “[...] Passe a
fazê-lo [...]”, Mt.18.24.
Chegou o
momento de ajustar as contas e você “não tem [...]
com que pagar [...]”, Mt.18.25.
O valor é
exorbitante. O que fazer? A solução é “[...]
ordenar [...] vender ele, a mulher, os filhos e tudo quanto possui [...]”,
Mt.18.25 casa, carro, joias.
Onde está
o exercício da misericórdia? Não quero saber! Eu “[...] (quero) a dívida [...] paga”, Mt.18.25.
“[...] Senhor [...]”, Mt.18.25, você é
superior a mim, pense um pouco mais!
Eu quero
ver e sentir a sua misericórdia! Eis “[...] o
(motivo do) servo [...] prostra-se reverente [...]”, Mt.18.26.
Humilha
perante o seu senhor, “[...] roga [...]”,
Mt.18.26, pede, clama, implora.
Insista
um pouco mais pedindo para ele “[...] ser paciente
contigo, e (promete) tudo lhe pagar”, Mt.18.26.
Muitas
vezes te falta humildade, você não quer perder, não quer ficar por baixo, acha
que é rebaixar demais pedir perdão.
Ao pedir
perdão você encontra misericórdia por parte do seu “[...] senhor [...]”, Mt.18.27.
Coloque-se
no lugar “[...] daquele servo [...] (para
receber) compaixão [...]”, Mt.18.27.
Quebranta
o coração e “[...] manda embora (o seu
devedor) [...]”, Mt.18.27.
Mostre
misericórdia “[...] e perdoa a dívida (do seu
irmão)”, Mt.18.27.
A difícil
tarefa de perdoar [...]
2 – Recusa
perdoar o seu semelhante.
Você
recebe um perdão sem limites; “sai [...]
agarra (o seu conservo e) o sufoca (a ponto de matá-lo) [...]”, Mt.18.28.
Agindo
desse modo você mostra que nunca foi regenerado, santificado, purificado,
perdoado.
Recusar perdoar
fica sem sentido pertencer ao grupo dos remidos.
Qual é a
diferença do “[...] servo [...] (para o seu)
conservo (? Os dois são devedores) [...]”, Mt.18.28.
Todos nós
somos pecadores, não nos compete julgar o erro do irmão.
O
que devia mais foi perdoado, o outro “[...]
encontrou um [...] que lhe devia cem denários (100 dias de trabalho) [...]”,
Mt.18.28.
Devia usar de misericórdia? Sim. Mas
qual foi a sua atitude? Recusou “[...] dizendo: Paga-me o que me
deve”, Mt.18.28.
Fomos
ofertados pelo perdão gratuito, qualquer ofensa por maior que seja é irrisória.
Foi
recusado o perdão a um que devia muito pouco.
“[...] O seu conservo, caiu aos pés (numa atitude de
rebaixamento; foi inútil) [...]”, Mt.18.29.
Foi
preciso “[...] implorar (demonstrando humildade,
mas não recebeu atenção) [...]”, Mt.18.29.
Gritou
pedindo clemência: “[...] Sê paciente comigo
(ele não atendeu) [...]”, Mt.18.29.
Fez
promessa para o futuro: “[...] Te pagarei”,
Mt.18.29.
Você
insiste em maltratar o seu conservo pelo simples motivo de “[...] não querer (não aceita o pedido de perdão) [...]”,
Mt.18.30.
O seu
coração tem sido amargo, irracional, cruel para “[...]
o lançar na prisão [...]”, Mt.18.30.
Você se
alimenta de raiva, ódio, briga, ganância, com um único desejo: Que seja “[...] saldada a dívida”, Mt.18.30.
Quem
trilha por esse caminho se distancia de Deus, recusa perdoar, fica de mal com a
vida.
Aquele
que não perdoa [...]
Conclusão: Recebe a merecida punição.
A
falta de perdão é “vista (pelos) seus
companheiros [...]”, Mt.18.31.
Tudo
quanto “[...] se havia passado (é
administrado pelos) seus companheiros [...]”, Mt.18.31.
Você não perdoa, eles se “[...]
entristecem muito [...]”, Mt.18.31.
Você
recebe o perdão e continua com o coração endurecido? Os seus “[...] companheiros [...] vão relatar ao seu senhor
tudo que acontece”, Mt.18.31.
Você
não concede o perdão? “Então, o seu senhor,
(o) chama [...]”, Mt.18.32.
O
Senhor Jesus declara a sua situação espiritual: “[...]
Servo malvado (sem piedade, desgraçado) [...]”, Mt.18.32.
Você
se lembra da expressão de misericórdia; eu “[...]
perdoei aquela dívida [...]”, Mt.18.32.
Você
“[...] me suplicou (eu perdoei)”,
Mt.18.32.
Qual
deve ser a nossa atitude? Ter “[...]
compaixão do seu conservo [...]”, Mt.18.33.
Por
quê? Porque “[...] Deus se compadeceu de nós”,
Mt.18.33.
Por
falta da declaração de misericórdia, Deus está “[...]
indignado (conta nós) [...]”, Mt.18.34.
Corremos
o risco de ser “[...] entregue aos verdugos
(encarregado do castigo para padecer, sofrer, receber chicotadas), até pagar
toda a dívida”, Mt.18.34.
Irmãos,
alguém te ofendeu? Machucou? Falou mal de você? Demonstre misericórdia!
Se
continuar com o coração endurecido, “assim
também nosso Pai celeste nos fará, se do íntimo não perdoarmos cada um a seu irmão”,
Mt.18.35.
Rev. Salvador P. Santana
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