quarta-feira, 2 de março de 2016

DIFÍCIL PERDOAR, Mt.18.23-35.

DIFÍCIL PERDOAR
Mt.18.23-35

Introd.:           Jesus perdoou a mulher apanhada em flagrante adultério “[...] dizendo [...]: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais”, Jo.8.11.
            É possível perdoar. Abraão perdoou seu sobrinho Ló. Davi perdoou seu filho Absalão.
            Tenta fazer a oração do Pai nosso: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores”, Mt.6.12.
            Você pode perdoar alguém que lhe tenha sido muito cruel.
Nar.:    Jesus ensina aos seus discípulos o dever de perdoar.
            Para Jesus, o perdão é visto no ato de Deus perdoar a ponto de cada um de nós agir da mesma forma.
Propos.:           Perdoar não é esquecer, mas lembrar sem sentir a dor.
Trans.:             A difícil tarefa de perdoar mostra [...]
1 – Que o perdão expressa misericórdia.
            O perdão só acontece a partir do momento em que você for “semelhante (dos que vivem no) reino dos céus [...]”, Mt.18.23.
            Expressar misericórdia muitas vezes é difícil porque está preso ao pecado e ao diabo.
            Muitas vezes não perdoamos porque rejeitamos “[...] resolver ajustar contas [...]”, Mt.18.23.
            Demonstre misericórdia “[...] ajustando (as) contas [...]”, Mt.18.23.
     Outras vezes não perdoamos porque todos os nossos amigos, parentes, irmãos são considerados como nossos “[...] nossos servos”, Mt.18.23.
            Divulga misericórdia “[...] trazendo (aquele) que (te) deve (muito ou pouco; não importa o valor) [...]”,Mt.18.24.
            Essa é a fortuna imperial, o quanto devo para Deus – o ódio, as injúrias, as brigas, as murmurações, as mentiras vão acumulando até o montante de “[...] dez mil talentos (400 mil kg - bitrem ou treminhão – 7 eixos – 30mt – 57t – 57mil kg – os talentos devidos equivale a 7 bitrem carregado ou 30 anos de trabalho)”, Mt.18.24.
            Você ainda não exercitou perdoar? “[...] Passe a fazê-lo [...]”, Mt.18.24.
            Chegou o momento de ajustar as contas e você “não tem [...] com que pagar [...]”, Mt.18.25.
            O valor é exorbitante. O que fazer? A solução é “[...] ordenar [...] vender ele, a mulher, os filhos e tudo quanto possui [...]”, Mt.18.25 casa, carro, joias.
            Onde está o exercício da misericórdia? Não quero saber! Eu “[...] (quero) a dívida [...] paga”, Mt.18.25.
            “[...] Senhor [...]”, Mt.18.25, você é superior a mim, pense um pouco mais!
            Eu quero ver e sentir a sua misericórdia! Eis “[...] o (motivo do) servo [...] prostra-se reverente [...]”, Mt.18.26.
            Humilha perante o seu senhor, “[...] roga [...]”, Mt.18.26, pede, clama, implora.
            Insista um pouco mais pedindo para ele “[...] ser paciente contigo, e (promete) tudo lhe pagar”, Mt.18.26.
            Muitas vezes te falta humildade, você não quer perder, não quer ficar por baixo, acha que é rebaixar demais pedir perdão.
            Ao pedir perdão você encontra misericórdia por parte do seu “[...] senhor [...]”, Mt.18.27.
            Coloque-se no lugar “[...] daquele servo [...] (para receber) compaixão [...]”, Mt.18.27.
            Quebranta o coração e “[...] manda embora (o seu devedor) [...]”, Mt.18.27.
            Mostre misericórdia “[...] e perdoa a dívida (do seu irmão)”, Mt.18.27.
            A difícil tarefa de perdoar [...]
2 – Recusa perdoar o seu semelhante.
            Você recebe um perdão sem limites; “sai [...] agarra (o seu conservo e) o sufoca (a ponto de matá-lo) [...]”, Mt.18.28.
            Agindo desse modo você mostra que nunca foi regenerado, santificado, purificado, perdoado.
            Recusar perdoar fica sem sentido pertencer ao grupo dos remidos.
            Qual é a diferença do “[...] servo [...] (para o seu) conservo (? Os dois são devedores) [...]”, Mt.18.28.
            Todos nós somos pecadores, não nos compete julgar o erro do irmão.
            O que devia mais foi perdoado, o outro “[...] encontrou um [...] que lhe devia cem denários (100 dias de trabalho) [...]”, Mt.18.28.
            Devia usar de misericórdia? Sim. Mas qual foi a sua atitude? Recusou “[...] dizendo: Paga-me o que me deve”, Mt.18.28.
            Fomos ofertados pelo perdão gratuito, qualquer ofensa por maior que seja é irrisória.
            Foi recusado o perdão a um que devia muito pouco.
            “[...] O seu conservo, caiu aos pés (numa atitude de rebaixamento; foi inútil) [...]”, Mt.18.29.
            Foi preciso “[...] implorar (demonstrando humildade, mas não recebeu atenção) [...]”, Mt.18.29.
            Gritou pedindo clemência: “[...] Sê paciente comigo (ele não atendeu) [...]”, Mt.18.29.
            Fez promessa para o futuro: “[...] Te pagarei”, Mt.18.29.
            Você insiste em maltratar o seu conservo pelo simples motivo de “[...] não querer (não aceita o pedido de perdão) [...]”, Mt.18.30.
            O seu coração tem sido amargo, irracional, cruel para “[...] o lançar na prisão [...]”, Mt.18.30.
            Você se alimenta de raiva, ódio, briga, ganância, com um único desejo: Que seja “[...] saldada a dívida”, Mt.18.30.
            Quem trilha por esse caminho se distancia de Deus, recusa perdoar, fica de mal com a vida.
            Aquele que não perdoa [...]
Conclusão:     Recebe a merecida punição.
            A falta de perdão é “vista (pelos) seus companheiros [...]”, Mt.18.31.
            Tudo quanto “[...] se havia passado (é administrado pelos) seus companheiros [...]”,  Mt.18.31.
            Você não perdoa, eles se “[...] entristecem muito [...]”, Mt.18.31.
            Você recebe o perdão e continua com o coração endurecido? Os seus “[...] companheiros [...] vão relatar ao seu senhor tudo que acontece”, Mt.18.31.
            Você não concede o perdão? “Então, o seu senhor, (o) chama [...]”, Mt.18.32.
            O Senhor Jesus declara a sua situação espiritual: “[...] Servo malvado (sem piedade, desgraçado) [...]”, Mt.18.32.
            Você se lembra da expressão de misericórdia; eu “[...] perdoei aquela dívida [...]”, Mt.18.32.
            Você “[...] me suplicou (eu perdoei)”, Mt.18.32.
            Qual deve ser a nossa atitude? Ter “[...] compaixão do seu conservo [...]”, Mt.18.33.
            Por quê? Porque “[...] Deus se compadeceu de nós”, Mt.18.33.
            Por falta da declaração de misericórdia, Deus está “[...] indignado (conta nós) [...]”, Mt.18.34.
            Corremos o risco de ser “[...] entregue aos verdugos (encarregado do castigo para padecer, sofrer, receber chicotadas), até pagar toda a dívida”, Mt.18.34.
            Irmãos, alguém te ofendeu? Machucou? Falou mal de você? Demonstre misericórdia!
            Se continuar com o coração endurecido, “assim também nosso Pai celeste nos fará, se do íntimo não perdoarmos cada um a seu irmão”, Mt.18.35.


            Rev. Salvador P. Santana

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