GRANDEZA PRÓPRIA
Impressionante
como algumas pessoas se sentem altivas. Elas pensam e agem como se todos os
demais seres do mundo, o homem em especial, os animais e todas as plantações
fossem obrigados a se curvar perante elas. Mas, é sabido que árvores não se
inclinam, a menos que sejam forçadas pela própria natureza por um vendaval
potente ou envergadas à força da mão do homem. De igual modo os animais
dificilmente se dobram ante a presença humana, a não ser que sejam domados a
fazerem tal.
E
quanto ao homem? Uns devem se dobrar perante outro mais poderoso? Dobrar-se
diante só porque o outro tem mais recurso financeiro? Inclinar diante de um que
seja mais forte?
É
um grande engano pensar desse modo e tentar se exaltar acima de todos. Talvez
muitos pensem que pessoas altivas começaram a despontar somente neste século ou
no passado. Engano total.
A
Bíblia registra que em 700 a.C. muitos andavam empinados, cheios de si, olhando
para o horizonte como se estivessem andando sob nuvens. Essa atitude desagradou
completamente o dono do mundo, o Senhor de todos, aqueles que “estabeleceu o
seu trono nos céus, o SENHOR, e (que) o seu reino domina sobre tudo” (Sl
103.19).
Sim,
a advertência foi severa: “Os olhos altivos (orgulho, arrogância) dos homens
serão abatidos, e a sua altivez será humilhada; só o SENHOR será exaltado
naquele dia” (Is 2.11). Ao mesmo tempo em que Deus faz uma cobrança, Ele faz
uma promessa de que os “[...] homens serão abatidos [...] serão humilhados
[...] o SENHOR será exaltado [...]” (Is .2.11).
Não
demorou muito para se cumprir esta palavra sobre a vida dos presunçosos. Essa
ambição de ser grande tomou conta praticamente de quase todas as classes
sociais e faixas etárias da época.
Deus
os chamou de “[...] perversos [...] porque a [...] paga seria o que as suas
próprias mãos fizeram [...] (entre estes estavam) os anciãos do seu povo [...]
os seus príncipes (autoridades da cidade) [...] crianças [...] mulheres [...] (e)
as filhas [...]” (Is 3.11, 14, 12, 16).
Não
escapou um. Todos estavam aliados e corrompidos ao costume da época. Todos
tinham um só propósito: Serem soberbos em todo o seu trato de uns para com os
outros. Até parece que cada um desejava que o outro se curvasse perante ele.
Mas neste caso, era impossível, pois cada um tinha em si o desejo de ser maior
que o outro.
Como
Deus já havia dito que “[...] a [...] paga seria o que as suas próprias mãos
fizessem [...]” (Is 3.11), a alternativa não poderia ser outra; “o SENHOR
entrou em juízo contra [...]”, Is.3.14 esses insubmissos.
A
primeira providência de Deus foi determinar que “[...] crianças oprimissem o
seu povo, e (que as) mulheres estivessem à testa do [...] governo [...] (daí
veio a amarga consequência) [...] (o povo foi) enganado e destruído o caminho
por onde deviam seguir” (Is 3.12).
Tudo
indica que naqueles dias a grandeza, o luxo, o desejo de compra e satisfação
imperava, em especial, entre a classe feminina. Deus resolveu mandar um recado
através do profeta: “[...] As filhas altivas de Sião [...] (que) andam de
pescoço emproado (levantado), de olhares impudentes (sem vergonha, que) [...]
fazem tinir os ornamentos (joias) de seus pés [...] (então) o SENHOR porá a
descoberto as suas vergonhas” (Is 3.16, 17).
Tal
como Deus sentenciou naquela época, hoje ele continua fazendo o mesmo,
portanto, todo cuidado é pouco quando se tratar de grandeza própria.
Talvez
você esteja pensando que não tem tendência para ser orgulhoso. Só pensar desta
forma é possível que você já esteja caminhando para uma vida cheia de inchaço.
Lembre-se! Somente “[...] o SENHOR (pode e) será exaltado [...]” (Is 2.11) e isso
todos verão “[...] quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do
seu poder [...] (daí, todos, orgulhosos ou não) dobrarão [...] (o) joelho, e
toda língua dará louvores a Deus” (2Ts 1.7); (Rm 14.11).
Rev. Salvador P.
Santana
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