domingo, 21 de fevereiro de 2016

GRANDEZA PRÓPRIA

GRANDEZA PRÓPRIA
            Impressionante como algumas pessoas se sentem altivas. Elas pensam e agem como se todos os demais seres do mundo, o homem em especial, os animais e todas as plantações fossem obrigados a se curvar perante elas. Mas, é sabido que árvores não se inclinam, a menos que sejam forçadas pela própria natureza por um vendaval potente ou envergadas à força da mão do homem. De igual modo os animais dificilmente se dobram ante a presença humana, a não ser que sejam domados a fazerem tal.
            E quanto ao homem? Uns devem se dobrar perante outro mais poderoso? Dobrar-se diante só porque o outro tem mais recurso financeiro? Inclinar diante de um que seja mais forte?
            É um grande engano pensar desse modo e tentar se exaltar acima de todos. Talvez muitos pensem que pessoas altivas começaram a despontar somente neste século ou no passado. Engano total.
            A Bíblia registra que em 700 a.C. muitos andavam empinados, cheios de si, olhando para o horizonte como se estivessem andando sob nuvens. Essa atitude desagradou completamente o dono do mundo, o Senhor de todos, aqueles que “estabeleceu o seu trono nos céus, o SENHOR, e (que) o seu reino domina sobre tudo” (Sl 103.19).
            Sim, a advertência foi severa: “Os olhos altivos (orgulho, arrogância) dos homens serão abatidos, e a sua altivez será humilhada; só o SENHOR será exaltado naquele dia” (Is 2.11). Ao mesmo tempo em que Deus faz uma cobrança, Ele faz uma promessa de que os “[...] homens serão abatidos [...] serão humilhados [...] o SENHOR será exaltado [...]” (Is .2.11).
            Não demorou muito para se cumprir esta palavra sobre a vida dos presunçosos. Essa ambição de ser grande tomou conta praticamente de quase todas as classes sociais e faixas etárias da época.
            Deus os chamou de “[...] perversos [...] porque a [...] paga seria o que as suas próprias mãos fizeram [...] (entre estes estavam) os anciãos do seu povo [...] os seus príncipes (autoridades da cidade) [...] crianças [...] mulheres [...] (e) as filhas [...]” (Is 3.11, 14, 12, 16).
            Não escapou um. Todos estavam aliados e corrompidos ao costume da época. Todos tinham um só propósito: Serem soberbos em todo o seu trato de uns para com os outros. Até parece que cada um desejava que o outro se curvasse perante ele. Mas neste caso, era impossível, pois cada um tinha em si o desejo de ser maior que o outro.
            Como Deus já havia dito que “[...] a [...] paga seria o que as suas próprias mãos fizessem [...]” (Is 3.11), a alternativa não poderia ser outra; “o SENHOR entrou em juízo contra [...]”, Is.3.14 esses insubmissos.
            A primeira providência de Deus foi determinar que “[...] crianças oprimissem o seu povo, e (que as) mulheres estivessem à testa do [...] governo [...] (daí veio a amarga consequência) [...] (o povo foi) enganado e destruído o caminho por onde deviam seguir” (Is 3.12).
            Tudo indica que naqueles dias a grandeza, o luxo, o desejo de compra e satisfação imperava, em especial, entre a classe feminina. Deus resolveu mandar um recado através do profeta: “[...] As filhas altivas de Sião [...] (que) andam de pescoço emproado (levantado), de olhares impudentes (sem vergonha, que) [...] fazem tinir os ornamentos (joias) de seus pés [...] (então) o SENHOR porá a descoberto as suas vergonhas” (Is 3.16, 17).
            Tal como Deus sentenciou naquela época, hoje ele continua fazendo o mesmo, portanto, todo cuidado é pouco quando se tratar de grandeza própria.
            Talvez você esteja pensando que não tem tendência para ser orgulhoso. Só pensar desta forma é possível que você já esteja caminhando para uma vida cheia de inchaço. Lembre-se! Somente “[...] o SENHOR (pode e) será exaltado [...]” (Is 2.11) e isso todos verão “[...] quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder [...] (daí, todos, orgulhosos ou não) dobrarão [...] (o) joelho, e toda língua dará louvores a Deus” (2Ts 1.7); (Rm 14.11).

Rev. Salvador P. Santana

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