ENTENDA O RECADO
A origem
do carnaval é de muitas épocas e civilizações. “O Egito festejava suas grandes
divindades, o boi Ápis e Ísis [...] com procissões e oferendas, músicas e
danças, num misto de devoção e euforia coletivas [...] toda a sociedade egípcia
fantasiada ou mascarada e em grande devassidão (conduta vergonhosa, como
sensualidade, imoralidade sexual, libertinagem no sentido de ser inútil,
luxúria com a ideia de romper as barreiras, ávido por desejos), até que
finalmente no rio Nilo afogasse esse boi”.
Na
Grécia Antiga o povo cria em “Dionísio [...] o deus do vinho, e em sua
homenagem o povo bebia e se embriagava, saía em grandes procissões com toda
sensualidade e devassidão”.
No
Império Romano não podia ser diferente. Roma “era cheia das muitas diversões
para agradar a todos, e assim tinha seus muitos carnavais”. Em dezembro
festejava-se os ‘Saturnais’, que, “[...] segundo a crença [...] era o doador da
alegria, em contraposição à miséria e pobreza [...] em fevereiro celebravam as
‘lupercais’ [...] eram cortejos dos sacerdotes do deus Pã [...] que despidos e
sujos de sangue agitavam as multidões [...] seus participantes embriagados
cometiam todos os devaneios (fantasia) possíveis [...] invocavam seus
antepassados mortos e lhes celebravam homenagens [...] as diversas classes
sociais se misturavam desfazendo-se as desigualdades, a ordem pública era quase
abolida [...] repartições públicas do governo fechavam suas portas, e a
imoralidade e libertinagens [...] ficavam liberadas [...] usava-se máscaras e
fantasias, era difícil identificar os participantes [...] acredita-se que a
origem dos carros alegóricos era a maneira de ridicularizar os carros dos
generais romanos e suas entradas triunfais após grandes vitórias militares”.
“O
carnaval chegou ao Brasil com os colonizadores [...] vinculado mais à classe
alta da nobreza [...] a primeira manifestação carnavalesca no Brasil se deu em
1641, no Rio de Janeiro, quando para comemorar a restauração do trono
português, com muita pompa membros do governo carioca da época fizeram grande
cortejo em saudação a D. João” – Série Resposta da Fé Cristã – Carnaval – Rev.
Salvador Moisés da Fonseca – Volume V – página 10-14 – Ceibel – Patrocínio –
MG.
Diante do exposto acima, não precisa delongar muito
a respeito de que o servo de Deus não pode participar das festas carnavalescas.
Motivo? Tem de sobra.
A Bíblia fala de um Deus ciumento e
que, desde muito já avisou que, “[...] do nome de outros deuses nem vos
lembreis, nem se ouça de vossa boca” (Ex 23.13). Se a ordem é não mencionar o
nome de outros deuses; por que participar de uma festa que tem suas raízes em
outras divindades como Ápis e Ísis?
Ora, como as máscaras servem para
ocultar a identidade dos foliões, é bom prestar atenção no que diz a Bíblia de que
os “[...] filhos de Deus (devem se) tornar irrepreensíveis e sinceros [...]
inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis
como luzeiros no mundo” (Fp 2.15).
Não é de admirar que desde o passado,
nesses carnavais, se invocam mortos e lhes celebram homenagens. Pergunta-se: Onde
está escrito na Bíblia que se pode invocar ou fazer homenagens a mortos? Verdade!
Em nenhum lugar! A Palavra de Deus é categórica em afirmar que todos devem
“[...] adorar (prestar homenagem ou reverência) a Deus (somente)” (Ap 22.9).
Entendeu o recado? Caso você
participe dessa folia, você estará fadado ao fracasso físico e espiritual,
porque a cada um está ordenado que deve “[...] purificar-se (livrar-se da
contaminação do pecado) de toda impureza, tanto da carne como do espírito,
aperfeiçoando a sua santidade no temor de Deus” (2Co 7.1).
Rev. Salvador P. Santana
Nenhum comentário:
Postar um comentário