SAUDAÇÃO
3Jo.13-15
Introd.: A saudação usual em Israel é o “SHALOM
com o desejo de cumprimentar, dar boas-vindas, desejar o bem” - BOL.
A
saudação é usada quando “vai ao encontro de uma pessoa; daqueles que visitam alguém
para vê-lo por um pouco, partindo logo depois” – BOL.Na saudação deseja-se prosperidade, saúde em abundância, felicidade, conforto de Deus, longa vida a você, a seus familiares, força, nobreza de coração e renovação da mente.
Devido essa longa saudação, “frequentemente se atrasava para seus compromissos porque as pessoas se inclinavam, se ajoelhavam, se beijavam” – BOL.
Nar.: Os versículos 13 e 14 desta epístola são idênticos ao trecho de 2Jo.12.
O apóstolo encerra a sua mensagem às igrejas da Ásia Menor desejando tudo que há de melhor para aqueles irmãos.
Propos.: A saudação não pode cair em desuso.
Trans.: A saudação [...]
1 – Dispensa a escrita.
Em nossos a entrega de cartas através dos Correios está em declínio.
No primeiro século João ainda já pensava nesse declínio, pois “tinha muitas coisas que [...] escrever (à Gaio) [...]”, 3Jo.13, seu amigo e companheiro de lutas.
Era possível que o apóstolo desejasse escrever mais sobre o amor de Deus, perdão, amor ao próximo, viver de forma digna e até mesmo para condenar o agnosticismo.
Mas, o apóstolo que já estava com seus dias findos, resolveu dispensar a “[...] escrita [...]”, 3Jo.13; não porque estivesse velho, mas o seu alvo era visitar os irmãos.
É possível que o texto bíblico apontou para os nossos dias de tecnologia onde deixamos as amizades para ficar conectados.
O desejo de visitar uns aos outros caiu em desuso há muito tempo.
É por este motivo que João “[...] não quis escrever com tinta (fuligem de vegetais ou minerais) e pena (cana rachada ao meio, para conter a tinta)”, 3Jo.13 porque o seu desejo era visitar irmãos, parentes e amigos.
Precisamos aprender com o apóstolo João a dispensar a escrita no Facebook, no WatsApp e visitar um pouco mais os amigos, parentes e irmãos.
Essa atitude radical é necessária porque a saudação [...]
2 – Requer a presença física.
Por mais que enviemos imagens de corações batendo, partido, a posição do dedo positivo, carinhas alegres, tristes, chorando, não substituirá a nossa presença.
A presença física é fundamental para reatar amizades, fazer novos amigos, conversar, sorrir, divertir, passear juntos.
Este desejo em nosso coração deve acontecer, “pois, em breve [...]”, 3Jo.14.
O nosso problema é que postergamos fazer visitas. Sempre deixamos para depois, mas esse depois pode ser muito tarde, alguém pode morrer e deixar saudades ou sentimentos feridos.
Quando falamos em requerer a presença física é porque “[...] esperamos ver [...]”, 3Jo.14 a pessoa que amamos ou deixamos de amar.
A respeito do amor, João sabe fazer cobranças e precisamos colocá-lo em prática.
A fim de rejeitar as facilidades eletrônicas que existem em nossos dias, precisamos nos esforçar para “[...] conversar de viva voz”, 3Jo.14.
Procure estar junto daquele que você ama.
Fique o mais perto possível do seu inimigo, pois assim, ele não terá condições de atacar você.
A presença física nos dará condições de colocar as desavenças e também a amizade a limpo.
Faça isso: Prefira fazer uma visita fisicamente para dispensar a escrita.
A saudação tem a finalidade de promover [...]
Conclusão: A paz.
“A paz [...]”, 3Jo.15 é prometida por Cristo quando disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo [...]”, Jo.14.27.
Cada um de nós deve desejar que “a paz seja com (aquele que vamos visitar) [...]”, 3Jo.15.
Esse desejo precisa estar em nosso coração para evitar brigas, discórdias, intrigas.
Quando há “[...] paz [...] (em nosso coração) os amigos (irão) nos (dar a) saudação (desejando prosperidade, saúde em abundância, felicidade, conforto de Deus, longa vida a você, a seus familiares, força, nobreza de coração e renovação da mente) [...]”, 3Jo.15.
“A paz (que temos não pode excluir de dar a) [...] saudação (aos) [...] amigos (que fizemos ao longo da nossa história e que seja), nome por nome”, 3Jo.15.
Que
Deus nos abençoe na saudação do decorrer deste novo ano.
Rev.
Salvador P. Santana
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