FOI ASSIM
É
interessante o relato do evangelista Mateus sobre “[...] o nascimento de Jesus
Cristo [...]” (Mt 1.18). A escrita tem um único propósito: mostrar ao mundo que
nasceu o Salvador.
O
evangelista se preocupa em mostrar aos judeus que Jesus é descendente de Abraão
e que o acontecido fora algo sobrenatural.
Muitos
homens ainda têm dúvidas quanto à divindade de Cristo. Mas quando se faz uma
análise do texto bíblico, percebe-se que está implícita a Sua Filiação,
portanto, a Sua Divindade é confirmada quando o evangelista avisa que “[...] o
nascimento de Jesus Cristo [...] (aconteceu) sem que Maria e José tivessem
antes coabitado [...] (o impossível aconteceu) achou-se grávida pelo Espírito
Santo” (Mt 1.18), o inesperado que ninguém acreditava, sobrenatural.
Mateus
relata que “[...] o nascimento de Jesus Cristo foi assim [...]” (Mt
1.18). Afinal, como foi esse “[...] assim (?) [...]”. Será que José a
levou ao hospital mais próximo com toda sofisticação da época? Não! É preciso
olhar em outros textos para se perceber que o nascimento de Jesus fora um
grande sofrimento para José e Maria.
Primeiro
sofrimento – Além de Maria ter de passar pela transformação de todo o seu
corpo, dores no momento do parto natural e a intensa preocupação com o
nascimento de seu filho, foi ameaçada de ser deixada pelo noivo “[...] José,
(na época, já considerado) seu esposo, [...] (e isto ele) resolveu [...]
secretamente” (Mt 1.19).
Nem
Maria, nem seus pais e nem os pais de José ou algum amigo sabiam desse desejo
do carpinteiro. Se não fora a “[...] aparição e (intervenção), em sonho, (de)
um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua
mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo” (Mt 1.20) ele teria
realizado o seu intento.
Segundo
sofrimento – Maria percorreu uma distância de mais ou menos 120 km. Eles “[...]
subiram da Galileia, da cidade de Nazaré, para a Judeia, à cidade de Davi,
chamada Belém [...]” (Lc 2.4) provavelmente em cima do lombo de um burro. Se um
burro andar de 30 a 40 km/dia, eles devem ter gasto mais ou menos três dias de
viagem. As suas costas e nádegas ficaram prejudicadas.
Terceiro
sofrimento – “[...] Não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc .2.7).
Motivo!? “Naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando
toda a população do império para recensear-se” (Lc 2.1). Por este motivo a
cidade ficou superlotada.
Quarto
sofrimento – “[...] Ela [...] enfaixou-o e o deitou numa manjedoura (cocho –
lugar de colocar comida para animais) [...]” (Lc 2.7).
Não
existe nada pior do que você ver o seu filho nascendo e não ter um lugar
adequado para o seu repouso. Imagine o sofrimento dessa mãe e desse pai? Em
toda essa consternação permitida por Deus, ainda assim, o infante nasceu com
perfeita saúde.
É impossível,
querido leitor, você procurar amenizar o sofrimento do nascimento do menino
Jesus. “[...] O nascimento de Jesus Cristo foi assim [...]” (Mt 1.18) mesmo,
cheio de sofrimento, de dor, cheio de dificuldades, e isto, foi feito com um
único propósito: “[...] Veio para [...] dar a sua vida em resgate por muitos”
(Mc 10.45).
Através
desse sofrimento “[...] de Jesus Cristo, Filho de Deus” (Mc 1.1) você aprende
lições preciosas para o seu viver diário. 1 – Nem tudo na vida pode ser
considerado como sendo “mil maravilhas” como muitos pensam; 2 – O sofrimento
faz parte do cotidiano, apesar de este não ser o plano de Deus para a vida
humana; 3 – Alguém pode querer te abandonar, rejeitar, geralmente aquele em
quem você mais confia; 4 – Muitas vezes você não vai encontrar um berço
esplêndido para repousar, pode ser até mesmo um cocho; e o melhor ensino que
você pode ter é que: 5 – O SALVADOR do mundo veio para te salvar e te tirar do
lamaçal de pecados; 6 – Aprenda que o grande amor de Deus por você é maravilhoso.
“[...]
Foi assim [...] o nascimento de Jesus Cristo [...]” (Mt 1.18).
Aceite-O
como seu único Salvador e Senhor da vida.
Rev. Salvador P. Santana
Nenhum comentário:
Postar um comentário