sábado, 12 de março de 2022
MORTE.
MORTE
Nem todos irão passar pela morte. O próprio Jesus já sabia disso ao dizer: “... alguns há, dos que aqui se encontram, que de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o Filho do Homem no seu reino.” (Mt 16.28).
Muitos crentes devem almejar este dia, mas conforme diz o texto, somente “... alguns...” (Mt 16.28) não irão passar pela morte. Logo é difícil saber se a você está reservado a bênção do transporte (arrebatamento) para o Reino dos céus.
Por isso amados, é dever de cada um estar preparado para um inevitável encontro com Cristo, seja através de uma morte súbita ou através do arrebatamento.
Você está preparado, ou pensa que é eterno neste mundo? O livro de Jó declara: “O homem, nascido de mulher, vive breve tempo...” (Jó 14.1) e o salmista completa: “Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos.” (Sl 90.10).
Pensa que somente são os de maior idade que morrem? Não. Os fetos, os recém-nascidos, as crianças, os adolescentes, os jovens, os adultos também. Todos, exatamente isso! Todos estão “na lista de espera ou na fila para a entrada na sepultura”, para partir deste mundo.
Você no mínimo deve se lembrar dos seus dias passados quando podia curtir junto aos seus pais da sua meninice. Mas, e hoje?! Com quantos anos você está? Viu como passa depressa? Talvez você já tenha atingido os seus setenta ou oitenta anos, mas como que diz o salmista: “... o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos.” (Sl 90.10).
Suponha que você faz parte desses “... alguns...” (Mt 16.28). Faça uma pergunta a você mesmo. Que dia será esse o qual você será tomado? Está perto ou longe? O que resta é estar preparado para o dia do encontro com o Mestre Jesus, pois “vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa.” (Tg 4.14). Na verdade, nada valemos, não passamos de pó e precisamos ser dependentes de Deus.
Enquanto estiver neste mundo é preciso saber que sempre estará entre a incerteza e a certeza. A incerteza se você irá ou não partir subitamente, seja por morte natural ou por arrebatamento. A certeza de que todos terão que se apresentar diante do trono, montado para prestação de contas. Muitos irão ficar decepcionados quando receberem a sentença de morte eterna, isto devido a não aceitação da salvação em Cristo Jesus.
Ninguém sabe se é medo da morte em si ou se é medo do encontro com “... o Rei dos reis e Senhor dos senhores;” (1Tm 6.15) que muitos têm demonstrado. Mas de uma coisa é preciso ter plena certeza; todos irão partir, de um jeito ou de outro. Fique preparado! Daí, quando este dia chegar, o Senhor Jesus “... lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.” (Ap 21.4).
A morte e o arrebatamento são o único meio de se adentrar ao céu, isto é, caso você creia unicamente no nome precioso de Cristo Jesus, caso contrário a pena para aqueles que rejeitam aceitar a salvação em Cristo é merecida, o inferno. Portanto, não fique amedrontado, tentando fugir, se esquivar dizendo que não quer morrer ou coisa parecida, pois quando Deus determinar a sua partida, quem irá impedir?
A respeito da morte certeira Moisés declara: “Vede, agora, que Eu Sou, Eu somente, e mais nenhum deus além de mim; eu mato e eu faço viver; eu firo e eu saro; e não há quem possa livrar alguém da minha mão.” (Dt 32.39).
A partida deste mundo é algo certo na vida de todo e qualquer ser humano. Se faz necessário que cada um de fique atento e vigilante com a vida espiritual, pois o mais precioso aos olhos de Deus é você “seguir a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,” (Hb 12.14). E mais, “... alguns há, dos que aqui se encontram, que de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o Filho do Homem no seu reino.” (Mt 16.28).
Não tenha medo da morte! “... Prepara-te... para te encontrares com o teu Deus.” (Am 4.12).
Rev. Salvador P. Santana
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