quarta-feira, 26 de janeiro de 2022
CONFIANÇA SEM LIMITES
CONFIANÇA SEM LIMITES
Você chega na casa do parente, amigo, desconhecido e vai logo perguntando: – Já tomou a vacina contra a Covid-19? O outro responde de imediato: – Já estou vacinado com a segunda dose ou a terceira dose. Estou são e salvo; totalmente imunizado.
Outros ao receberem a visita dizem logo ao abrir a porta: – Pode tirar a máscara; todos aqui estão vacinados. Ou alguns mais afoitos dizem: – Esse vírus não tem lugar em nossa família; fique a vontade.
A Palavra de Deus mostra a história de várias pessoas que confiaram demais no homem, por isso, em qualquer situação, seja quem for, o mais íntimo amigo, o seu parente mais chegado, é dever de todos “não confiar em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação.” (Sl 146.3).
A desconfiança deve ser constante devido “não haver homem justo sobre a terra que faça o bem e que não peque.” (Ec 7.20). Mas, alguns poderão dizer: – Muitos homens tiveram pessoas em quem confiar e se deram bem na vida em família e socialmente. Sim, mas é como achar uma agulha no palheiro.
Dentre tantos mencionados na Bíblia, “... Aitofel (traidor), o gilonita, (fazia parte) do conselho de Davi... (até o momento em que se) tornou poderosa a conspirata, e crescia em número o povo que tomava o partido de Absalão.” (2Sm 15.12) para tomar o trono de Davi.
Nem todos sabem, mas “o coração do homem pode fazer planos, mas (todos precisam saber que) a resposta certa dos lábios vem do SENHOR.” (Pv 16.1) e não da vontade humana, então é preciso reconhecer “porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo.” (Rm 7.18).
Desta forma agiu “... Aitofel (que) estava entre os que conspiraram com Absalão. (Mas houve intervenção de) ... Davi... que disse: Ó SENHOR, peço-te que transtornes em loucura o conselho de Aitofel.” (2Sm 15.31). Deus atendeu a oração de Davi “... pois ordenara o SENHOR que fosse dissipado o bom conselho de Aitofel, para que o mal sobreviesse contra Absalão.” (2Sm 17.14).
Outro que acabou em tragédia foi “... Abel... (que confiou demais em) seu irmão (Caim que) disse: Vamos ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou.” (Gn 4.8) por ciúme, traiçoeiramente sem que nem seu pai e nem a sua mãe estivessem por perto para os apartar.
Um estava por perto, mas não apartou a briga, não impediu que um matasse o outro porque o homem não é um robô, não é uma marionete nas mãos do Senhor. Deus “... deixou-o andar na teimosia do seu coração; seguindo os seus próprios conselhos.” (Sl 81.12) e daí o primeiro homicídio. Deus “... permite que todos os povos andem nos seus próprios caminhos;” (At 14.16) por isso, “há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte.” (Pv 14.12). Todo cuidado é pouco para se precaver contra as ciladas dos homens e, principalmente, para “... não cair no opróbrio e no laço do diabo.” (1Tm 3.7).
A mesma pergunta quando “disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele respondeu: Não sei; acaso, sou eu tutor de meu irmão?” (Gn 4.9), continua até esses dias em relação a falta de zelo, cuidado consigo mesmo e com os demais, a não higienização, o desprezo por aqueles que foram infectados com o vírus da Covid-19 ou suas variantes.
Chegou a hora quando “... vier o temor... (da enfermidade, de ficar prostrado, inválido, com sequelas, de morrer sem a certeza da salvação, é preciso) confiar em Deus.” (Sl 56.3). Diante das tribulações da vida “melhor é buscar refúgio no SENHOR do que confiar no homem.” (Sl 118.8). Agir desta forma é ter falta de sinceridade, dize-lo e principalmente “do amor (que) não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor.” (Rm 13.10).
“Confiai nele (sem limites), ó povo, em todo tempo; derramai perante ele o vosso coração; Deus é o nosso refúgio.” (Sl 62.8).
Rev. Salvador P. Santana
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