terça-feira, 28 de dezembro de 2021
1Ts.4.9-12 - CHAMADA AO AMOR.
CHAMADA AO AMOR
1Ts.4.9-12
Introd.: “Dois fazendeiros viviam lado a lado. Um deles provocou uma contenda alegando que o limite da propriedade do vizinho estava dois pés adiante – 60,96 cm.
Brigaram por causa disso muitos anos, mas nunca conseguiram uma remarcação na linha divisória. Resultado: inimizade.
Um dos fazendeiros vendeu a propriedade. O novo proprietário saiu um dia a passeio para encontrar-se com o seu vizinho. E, avistando-o, o antigo morador lhe disse:
– A linha divisória do seu terreno está avançada dois pés para o meu lado. Desejo alterá-la.
– O novo vizinho respondeu: Mudaremos a cerca três pés para o meu lado – 91,44 cm.
O velho fazendeiro ficou atônico, mas não deu demonstração. Disse: – Não, eu mudarei a cerca um pé para o meu lado” – 30,48 cm.
Nar.: Paulo aconselha cada um a amar o seu próximo. É uma chamada contínua à vida de santidade.
Propos.: É na vida de amor que a santidade se manifesta.
Trans.: A chamada ao amor faz algumas exigências ao cristão...
1 – Exige a busca de instrução.
Existe a necessidade de falar sobre o amor de uns para com os outros.
Todos nós sabemos que precisamos amar.
Paulo falou aos Tessalonicenses que, “no tocante ao amor fraternal (carinhoso), não há necessidade de... escrever...”, 1Ts.4.9.
Mas, então, como é que não amamos o próximo?
Pode ser a falta de conhecimento bíblico, pois “... aquele que não ama permanece na morte”, 1Jo.3.14.
É verdade que todos “... nós... estamos (sendo) instruídos por Deus...”, 1Ts.4.9 todos os dias, então neste caso, pode ser a negligência para não obedecer.
Paulo fala que a busca da instrução, da educação, da formação nos leva a realizar o dever de casa de “... que devemos amar uns aos outros;”, 1Ts.4.9 e não apenas aos irmãos da fé.
O ensino do Espírito Santo aplicado em nós é superior ao ensino dos homens.
A chamada ao amor exige ...
2 – Progresso.
Quando Paulo fala que “... estamos praticando...”, 1Ts.4.10, ele indica uma ação contínua de amor, o qual devemos imitar.
Mas, “e, na verdade, esta prática (dos Tessalônicos é a mesma que praticamos, ou seja) ... para com todos os irmãos em toda a Macedônia...”, 1Ts.4.10, cidade em que moramos e arredores.
Amamos apenas aquele que nos ama ou aos que pertencem a nossa igreja, isso é bom, mas falta ainda mais.
É preciso “... progredir cada vez mais (não apenas no amor aos) irmãos...”, 1Ts.4.10.
Paulo “... nos exorta...”, 1Ts.4.10 a extravasar, entornar, superabundar, ser excessivo, ser mais suficiente, isso é ainda mais enfatizado com a adição do advérbio de intensidade “... mais”, 1Ts.4.10 em favor de todos os homens.
De igual modo devemos buscar o progresso conforme o conselho dado a Timóteo: “medita estas coisas e nelas sê diligente, para que o teu progresso a todos (os homens) seja manifesto.”, 1Tm.4.15.
A chamada ao amor exige que o cristão...
3 – Viva tranquilamente.
Paulo tem três exortações práticas relacionadas com o espírito de amor fraterno, carinhoso:
1 - Quem ama se esforça “... diligente (empenho) por viver tranquilamente...”, 1Ts.4.11 em paz com todas as pessoas.
Quem ama evita agitações e contendas desnecessárias.
A diligência é você considerar uma honra, ter por ambição a sua tranquilidade na vida espiritual e material diante de Deus;
2 - Quem ama “... cuida do que é seu...”, 1Ts.4.11.
Quando cuidamos do que é nosso não temos tempo para ficar ocupado dos negócios alheios.
É nosso dever cuidar bem de nós mesmos, da nossa casa e de toda a nossa família.
Quanta sabedoria as pessoas têm dos negócios alheios, mas são negligentes quanto aos seus próprios;
3 - Quem ama não se torna carga pesada financeira para os outros.
Pelo contrário, ele “... trabalha com as próprias mãos, como nos (são) ordenados”, 1Ts.4.11.
Não fique com pretexto de não trabalhar para depender sempre dos outros.
Aqueles que são diligentes ganham o seu próprio pão e tem prazer em fazê-lo desta maneira.
Mas, devido à preguiça ou à falta de administração, as pessoas costumam viver em apertos e são responsáveis por passarem por dificuldades.
A fé em Cristo envolve o desenvolvimento do senso de responsabilidade.
Que cada um venha a exercitar esse amor “... trabalhando tranquilo, comendo o seu próprio pão.”, 2Ts.3.12.
Quem não trabalha vive a falar mal dos demais, dorme diante da TV para no outro dia voltar aos bares.
“... Trabalhar com as mãos...”, 1Ts.4.11 e não viver à custa da Igreja, dos parentes, amigos e dependentes dos transeuntes.
Devemos encarar qualquer tipo de trabalho, desde que não seja pecaminoso.
Paulo nos chama ao amor...
Conclusão: Para mostrar a nossa boa conduta.
Muitos servem de grande entrave para a comunidade cristã por ser uma sobrecarga financeira, e com isso, dão uma péssima impressão para os de fora, por isso do texto dizer: “... E de nada venhais a precisar.”, 1Ts.4.12 que sirva para manchar a igreja de Deus.
A nossa má conduta afeta o bem-estar de toda a comunidade.
Agindo dessa forma, “... temos negado a fé e (somos) ... piores do que o descrente.”, 1Tm.5.8.
O crente deve se “... portar com dignidade (honra, respeito) para com os de fora...”, 1Ts.4.12.
A maneira de andar do crente deve dar boa impressão a fim de agradar e não desgostar as pessoas.
Faça como o velho fazendeiro: Mude a cerca um pé para o seu lado – 30,48 cm para evitar qualquer tipo de contenda.
Rev. Salvador P. Santana
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