quinta-feira, 30 de julho de 2020

1Sm.1.6 - RIVALIDADE.

RIVALIDADE
1Sm.1.6


Introd.:           Diz que um casal de porco-espinho, num dia em que a temperatura ficou abaixo de zero ºC, foram para a cama dormir.
            Ao se encostarem um no outro, para ficarem mais aquecidos, ambos se espetaram, imediatamente se afastaram um do outro.
            Mais o frio era muito intenso, tentaram novamente se aquecer, mais uma vez se machucaram.
            E assim, durante a temporada do frio, aquele casal de porco-espinho viveu dentro de casa sendo adversário um do outro.
Nar.:    O lar de Elcana vivia num triângulo amoroso.
            Engravidou Penina, mas era Ana a quem ele amava.
            Ana foi proibida de ter filhos, por isso, Penina a injuriava, nasceu, então, uma rivalidade entre as duas.
Propos.:           A rivalidade nos leva a nos aproximar mais de Deus.
Trans.: A rivalidade causa...
1 – Adversidade (contrariedade).
            “(A sua rival a provocava excessivamente para a irritar [...]”, 1Sm.1.6.
            É possível que não seja uma “penina” da vida que seja a sua rival.
            Pode ser que você não é obrigada a dividir o seu marido com outra “penina”.
            Talvez a sua “penina” está bem perto de você, “(A sua rival [...]”, 1Sm.1.6.
            Pode ser o seu marido o seu adversário.
            É possível que ele se dirija a você e diz: sua burra, você não presta, você não serve para mim, se eu soubesse que você era assim não teria casado.
            Pior ainda quando ele menciona: a minha mãe me alertou, eu fui burro demais.
            Ou, ainda, é possível que ele não voltou a fazer uma declaração de amor para você.
            Sabe qual é o desejo da sua rival? Te “[...] provocar [...]”, 1Sm.1.6.
            Pode ainda ser o seu filho que te enfrenta com brutalidade.
            Já não te respeita, não pede a bênção, chega à hora que quer.
            A sua rival está por perto para te “[...] provocar excessivamente [...]”, 1Sm.1.6.
            Muitas vezes existe uma rivalidade em sua vida que nada neste mundo possa colocar um basta.
            A irritabilidade é tanta que traz você sob contínua tensão.
            As bofetadas são administradas diariamente, e você fica cada vez mais desesperada.
            Quem sabe não é a sua vizinha ou o seu patrão “a sua rival (que lhe) provoca excessivamente (?) [...]”, 1Sm.1.6.
            “A sua rival [...]”, 1Sm.1.6 causa ciúme, tristeza, ira, frutos amargos somente “[...] para (te) irritar [...]”, 1Sm.1.6.
            E essa irritação causa dor e perturbação interior.
            Você não sabe mais o que fazer com essa “[...] sua rival (que) a provoca excessivamente para (te) irritar [...]”, 1Sm.1.6.
            Toda essa adversidade é por causa da...
2 – Esterilidade.
            “[...] porquanto o SENHOR lhe havia cerrado a madre”, 1Sm.1.6.
            A falta de fecundação do óvulo de Ana, aparentemente, foi a causa primeira de toda a adversidade em sua vida.
            Para a mulher judia, os filhos eram presentes dados por Deus; são herança do Senhor.
            Muitas vezes a esterilidade em sua vida, não é, exatamente, a não fecundação do óvulo.
            Pode ser a ausência de carinho, a falta de um alô, a necessidade de uma amizade, a falta de atenção, a falta de um ombro amigo.
            Fica uma pergunta no ar: Os problemas que desabam sobre você têm a finalidade de destruir ou atrapalhar os seus planos?
            Ana muitas vezes foi humilhada devido a sua esterilidade.
            Muitas vezes você tem sido humilhada por seu esposo não estar presente.
            Outras vezes você sofre humilhação por não ter um filho bem-sucedido, ou uma roupa adequada, uma casa pintada.
            Daí essa sua esterilidade acrescenta mais aflição, mais angústia, mais desespero.
            Você se lembra que eu disse que aparentemente é a falta de fecundação do óvulo?
            Dê uma olhadela para o texto! O que ele diz na segunda parte? “[...] porquanto o SENHOR lhe havia cerrado a madre”, 1Sm.1.6.
            A esterilidade de Ana foi enviada pelo Senhor.
            Certa vez Deus disse ao seu povo: “Também vos deixei de dentes limpos em todas as vossas cidades e com falta de pão em todos os vossos lugares; contudo, não vos convertestes a mim, disse o SENHOR. Andaram duas ou três cidades, indo a outra cidade para beberem água, mas não se saciaram; contudo, não vos convertestes a mim, disse o SENHOR”, Am.4.6, 8.
            Vezes sem conta Deus tem te deixado estéril em algumas áreas, mas poucas vezes você luta com todas as forças.
            Muitos dos problemas são cerrados por Deus para despertar o seu espírito.
            Mas, qual tem sido a sua atitude diante de tanta dificuldade?
            A tendência muitas vezes é fazer uma breve oração sem muita certeza de que Deus irá resolver.
            Deus permite decepções ou nos conduz a sermos incapazes ou inferiores, para Ele continuar a fazer a sua vontade em nossa vida.
            O que fazer quando a rivalidade aparece?
            Como agir frente à adversidade?
            Qual será a nossa atitude em meio à esterilidade?
Conclusão:      Se Deus não tivesse proporcionado a rivalidade entre Ana e Penina;
            Se Deus não houvesse permitido a adversidade em seu lar;
            Se Deus não deixasse Ana estéril.
            Com tanta provocação, talvez os joelhos e o coração de Ana não se teriam dobrado numa intensa busca de Deus.
            A atitude de Ana deve ser a sua atitude: “levantou-se Ana, e, com amargura de alma, orou ao SENHOR, e chorou abundantemente”, 1Sm.1.10.
            Não despreze os momentos de crise pelo qual você vive.
            Lute contra a sua rival.
            Você não pode viver como o casal de porco-espinho, que no frio, tentam se aquecer, mas quando encosta um no outro, só serve para ferir um ao outro.
            Lute contra a sua “penina”.
            “(A sua rival a provoca excessivamente para a irritar, (mas, saiba disso foi) [...] o SENHOR [...] (que) cerrou a (sua) madre)”, 1Sm.1.6 para você buscar a Deus em oração.

Rev. Salvador P. Santana

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