quarta-feira, 22 de setembro de 2021

A MELHOR ESCOLA

A MELHOR ESCOLA Todos os homens, de qual profissão for, têm que passar pela sala de aula e dar respostas aos seus professores a respeito do dever de casa, da tarefa em sala ou para resolver alguma questão referente a qualquer matéria em foco que ele consiga ou não desenvolver, com ou sem maestria. Embora nestes últimos dias, os professores não recebem o respeito e nem o salário que merecem, é preciso dizer que eles são excelentes como “... trabalhadores... dignos... do seu salário...” (Lc 10.7) e todos os alunos e ex-alunos precisam considerá-los pelo que fazem. Outros professores foram escolhidos para exercerem um papel fundamental para o reino de Deus. “Porque eu (Deus) os escolhi para que ordene a seus filhos e a sua casa depois (de você), a fim de que guarde o caminho do SENHOR e pratique a justiça (agir de acordo com os mandamentos de Deus) e o juízo (julgamento feito de acordo com a vontade de Deus) ...” (Gn 18.19). Estes, chamados de mestres, por terem sido “... instruídos por Deus que devem amar uns aos outros;” (1Ts 4.9) não têm a mesma conquista que os professores seculares têm, de receberem um salário mensal pelo trabalho desenvolvido. Os professores que trabalham para o crescimento do reino de Deus não têm nenhuma proposta de aumento salarial, mesmo porque, trabalham por amor e não recebem qualquer ajuda financeira, apenas o material didático e um "muito obrigado". Muitos destes tutores são advindos das escolas públicas e particulares ou são pessoas que, além de serem doutrinadas por Jesus, se esforçam para aprenderem mais e, daí, transmitem os seus conhecimentos obtidos em sala de aula. Eles fazem parte do corpo docente e discente da rede de ensino da Escola Bíblica Dominical. Dá para notar que a Escola Dominical é bem diferente da secular. Nesta, geralmente, quem sabe é o catedrático e naquela, os dois se ensinam mutuamente. A comemoração do dia da Escola Dominical é um marco para homens e mulheres que se esforçam para transmitir os ensinos bíblicos. Esse esforço aconteceu em 1780, no coração do inglês Robert Raikes. Ele, desejoso de atender às necessidades das crianças nas ruas de Gloucester, proporcionou a elas o direito à educação moral e cívica, a ler e a escrever. E para alimentar a vida espiritual, ensinou-lhes também o catecismo da igreja. Daí, nasceu a Escola Dominical. No Brasil, o seu início se deu em 19 de agosto de 1855, na cidade de Petrópolis – RJ, com cinco crianças. Deus usou poderosamente esses missionários escoceses da Igreja Congregacional, Robert Read Kalley e sua esposa Sarah Poulton Kalley. Estes não tiveram a preocupação que o inglês tivera do ensino secular, mas concentraram esforços para ensinar a seus alunos lições que valorizavam a vida religiosa e espiritual de cada pessoa. Com o decorrer dos anos, foi se aprimorando ainda mais o ensino e estendeu-se aos adultos, jovens e adolescentes. Nos dias atuais, cada IPB tem a preocupação, de todos os domingos, se reunir com o propósito de transmitir os ensinos da Palavra de Deus a fim de inculcar na mente e no coração os verdadeiros valores do reino dos céus. Afinal, qual escola é melhor para criar o seu filho? As duas. Tanto a secular como a Dominical. Mas, é preciso saber diferenciar uma da outra. A escola convencional prepara o aluno para o mercado de trabalho, a vida acadêmica e, algumas vezes, para o relacionamento pessoal competitivo. A escola bíblica conduz o homem até Cristo. Esta era a função da lei: “de maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé.” (Gl 3.24). Aio era um “tutor, isto é, um guardião e guia de meninos. Entre os gregos e os romanos, o nome era aplicado a escravos dignos de confiança que eram encarregados de supervisionar a vida e a moralidade dos meninos pertencentes à elite. Aos meninos não era nem mesmo permitido sair de casa sem a sua companhia, até que alcançassem a idade viril. No caso dos judeus, o menino completava a maioridade aos treze anos”. Deus sempre se interessou por educar o homem por completo. É interessante notar que nos primórdios dos tempos, em especial, na época de Abraão, cerca de 2.500 a.C., não havia prédios escolares como os atuais. Somente em 722 a.C. é que os judeus começaram a construir sinagogas que serviram para o ajuntamento de crianças e adultos com uma finalidade específica: adorar e orar a Deus e estudar as Escrituras. Note bem a diferenciação de uma escola para a outra. Nesta, a chamada bíblica, crianças e adultos participam juntos e aprendem juntos sobre as Santas Escrituras. Naquela, oferecida pelo governo ou particular frequentada apenas segundo a faixa etária, eles não estudam a Palavra de Deus. Antes de haver prédios públicos, o ensino acontecia dentro dos lares. A responsabilidade estava sobre os ombros dos pais. A ordem era simples: aprenda primeiro, para depois ensinar. É exatamente isto o que está registrado por Moisés: “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.” (Dt 6.6,7). O salmista corrobora com estas palavras, ao dizer: “O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais, não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez.” (Sl 78.3, 4). A Escola Dominical é mais que preciosa, é de fato a melhor escola implantada neste mundo porque nela e através dela, as famílias se ajuntam e podem “... aprender a temer ao SENHOR todos os dias que na terra viver e as ensinar(á) a seus filhos.” (Dt 4.10). Mais que depressa, pais e filhos devem e precisam participar da Escola Bíblica Dominical a fim de “... crescerem na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno.” (2Pe 3.18). Rev. Salvador P. Santana

Nenhum comentário:

Postar um comentário