LEITURA DA HISTÓRIA DE ITAPUÍ
            É
possível que muitas pessoas que frequentam hoje a Igreja Presbiteriana de
Itapuí ou da região não tenham ouvido falar e nem sequer sabem que, outrora,
precisamente no dia 17 de agosto de 1907, o Presbitério de São Paulo resolveu
organizar a Igreja Presbiteriana de Itapuí, antiga Bica de Pedra. É possível
também que haja desconhecimento de 73 membros comungantes e 177 membros não
comungantes que iniciaram este trabalho. 
            Pode-se
esquecer toda a história, mas é impossível esquecer “[...] Jesus, o Filho de
Deus [...]” (Hb 4.14). A primeira vez que foi mencionado este nome, a data é
incerta, provavelmente foi entre o ano 6 a 4 a.C. quando o anjo anunciou a
Maria “[...] que conceberia e dando à luz um filho, a quem chamou pelo nome de
Jesus” (Lc 1.31). 
            Após
esta data nunca mais esse nome ficou esquecido. Muitos falam zombando, outros
criticando, alguns tantos daquela e desta época não creem que Jesus existiu; no
entanto, muitos dos seus discípulos e até mesmo aqueles que lhes são contrários
nunca deixaram de pronunciar este nome que é “[...] Maravilhoso Conselheiro,
Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6).
            O
diretor de música sacra no tempo do rei Davi e Salomão, Asafe, deixou escrito
algo muito interessante a respeito do passado. Ele volta a sua mente para a
história passada e começa a “recordar os feitos do SENHOR, pois [...] lembrava
das [...] maravilhas de Deus da antiguidade” (Sl 77.11). 
            É
muito curioso saber que Asafe estava cerca de 500 anos à frente desse
acontecimento. Como então ele descobriu esses feitos? Não existia outro meio a
não ser vasculhar o que ficara escrito pelas mãos hábeis de Moisés, Josué e
outros escritores sacros. 
            Asafe
procurou até encontrar provas concretas de que “[...] grandes coisas fez o
SENHOR por eles [...]” (Sl 126.3). Tanto procurou que encontrou “[...]
maravilhas de Deus da antiguidade” (Sl 77.11) como, por exemplo: A remissão do
povo hebreu do Egito (Sl 77.15) e a “[...] caminhada a pé enxuto pelo meio do
mar; e as águas lhes eram quais muros, à sua direita e à sua esquerda” (Ex 14.29).
            Foi
à toa essa busca? Não. Neste mesmo salmo o chefe dos músicos “elevou a voz (e)
clamou a Deus [...] para que (ele fosse) atendido” (Sl 77.1). Ele esteve
angustiado, desconsolado, com insônia, a ponto de perder a voz e quase “[...]
rejeitar o Senhor para sempre” (Sl 77.2-7).
            Tudo
isso, pensava ele, que “Deus esqueceu de ser benigno [...] ou, na [...] ira de
Deus, tenha Ele [...] reprimido as suas misericórdias [...]” (Sl 77.9). É a
partir dessa dúvida e incerteza que Deus poderia ajudá-lo. Então, o salmista
faz uma consulta nas benfeitorias passadas e percebe que Deus fizera maravilhas
e pôde, então, “pensar em tudo o que Deus tinha feito (a fim de poder) meditar
em todos os [...] atos poderosos de Deus” (Sl 77.12). 
            Eis
o motivo do nome de Jesus Cristo até hoje estar inculcado na mente e nos
corações de alguns escolhidos. Ele sempre fez e fará maravilhas na vida do
homem perdido.
            Aqueles
homens que pediram a organização da IP de Itapuí e seus membros maiores e
menores, muitos deles, conheciam Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador
de suas vidas. Resta saber é se você que hoje frequenta esta igreja crê
unicamente em Jesus. 
            É
sempre bom rever a história. Ao fazer essa leitura do que aconteceu na vida do
povo de Deus na Igreja Presbiteriana de Itapuí, todos terão condições de saber
que o mesmo Jesus que os abençoou também há de abençoar esta geração presente.
Eis o motivo do nome de Jesus nunca ser esquecido na face da terra. 
            Que
Deus abençoe os cento e nove anos de história da Igreja Presbiteriana de Itapuí.
Rev. Salvador P.
Santana 
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