CONFIAR NA BONDADE DE DEUS
Há vários modos de saber que “[...]
a mão (de) Deus continua ainda estendida” (Is 9.17), não para juízo, mas para
abençoar a vida do seu povo. A primeira delas é olhando atentamente para a
leitura bíblica e percebendo que Deus esteve presente e abençoando a vida de
Abraão, José, Davi, Salomão, Elias, Jeremias, Osias, Pedro, Paulo, João e
muitos outros. Um dos salmistas chegou a declarar que, “com efeito, grandes
coisas fez o SENHOR por eles; por isso, estavam alegres” (Sl 126.3). Asafe, um
dos músicos, no tempo de Davi declarou que, “com efeito, Deus é bom para com
Israel, para com os de coração limpo” (Sl 73.1).
Outra maneira de saber que Deus,
através de Jesus Cristo ainda abençoa, é olhar para o passado de sofrimento.
Neste olhar atento o servo de Deus pode perceber o quanto Deus o ama. Ainda que
a sua aflição tenha sido de muita “[...] pobreza e (várias) necessidades
(básicas), porém [...]” (Sl 40.17), é preciso saber que ainda assim o Senhor
cuidou do seu filho de uma maneira muito especial. No momento em que ele mais
precisava, quando pensava que não tinha mais solução para a sua saúde, a sua
família, o seu trabalho, os seus estudos, ele teve a grata satisfação de saber
que o “[...] SENHOR [...] se inclinou (para) ele e (o) ouviu quando clamou por
socorro (eis o motivo e necessidade de cada um continuar) esperando confiantemente
pelo SENHOR [...]” (Sl 40.1) a tal ponto de dizer: “[...] tu és o meu amparo e
o meu libertador; não te detenhas, ó Deus meu!” (Sl 40.17).
É possível que estas duas opções
possam falhar devido o servo de Deus negligenciar a leitura bíblica ou nunca
olhar para o passado “recordando [...] lembrando-se dos [...] feitos do SENHOR
[...] da antiguidade” (Sl 77.11). Neste caso, é obrigatório começar o mais
rápido possível uma vida de oração. Sim, mas esta vida de oração não começa de
um dia para o outro como num piscar de olhos. Para ter uma vida de oração é
necessário que “[...] o servo (do) SENHOR dos Exércitos [...] se anime para [...]
orar” (Sm 7.27), escolha uma hora em que não possa ser incomodado por ninguém,
um local onde nada possa desviar a sua mente.
Orar não é opção que os filhos de
Deus podem fazer a seu bel prazer. É uma
ordem de Deus para os seus filhos “orarem pela paz [...]” (Sl 122.6), “[...]
pelos que [...] (os) perseguem” (Mt 5.44), “[...] para que não entre em
tentação [...] (pois) a carne é fraca” (Mt 26.41) e a qualquer momento o orador
pode pensar que não necessita mais de orar. Através da oração é possível saber
que Deus ainda abençoa, basta “orar [...] (todos os) dias [...] (dando) graças [...]
(ao) SENHOR, porque, ainda que Ele (tenha se) irado contra (o homem) [...] a sua
ira se retirou, e Ele [...] consola” (Is 12.1) o seu filho. Através do
agradecimento você verá que, de fato, “[...] o SENHOR (fez e) fará maravilhas
[...]” (Js 3.5) em seu favor.
É bom lembrar que o músico chefe na
corte do rei Davi teve que fazer uma reavaliação sobre a sua confiança na
bondade de Deus derramada sobre a sua vida. Ele chegou a “[...] invejar os
arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos” (Sl 73.3). Em sua compreensão
e mente finita, pensava que para os incrédulos “[...] não havia preocupações, o
seu corpo (era) sadio e nédio. (Eles) não partilhavam das canseiras dos
mortais, nem (eram) [...] afligidos como os outros homens” (Sl 73.4,5). É, esse
chefe tinha o mesmo pensamento de muitos hoje, de que “Deus esqueceu de ser
benigno [...] ou, na sua ira, [...] ele reprimiu as suas misericórdias [...]”
(Sl 77.9). Mas, após fazer uma reflexão das bênçãos recebidas das mãos de Deus,
pôde dizer: “Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no SENHOR Deus ponho o meu
refúgio, para proclamar todos os seus feitos” (Sl 73.28). Aleluia! Você pode confiar
na bondade de Deus.
Rev. Salvador P. Santana
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